Percepção dos brasileiros sobre imigração é distorcida, afirma leitor

Pesquisa Datafolha apontou que 67% acreditam que país deve controlar mais a entrada de imigrantes

Governo eleito

Acho simplesmente, do alto dos meus 75 anos, que o desejo do povo cristalizado nas urnas dever ser respeitado e qualquer julgamento antecipado sobre o governo eleito deve ser evitado em respeito à democracia.

Ivan Soares de Araujo (Rio de Janeiro, RJ)

 

Belo texto o de Reinaldo Azevedo. Por pouco cheguei a acreditar que o próximo governo poderia lograr sucesso. Mas não há muitas esperanças mais.

Luís Santiago Málaga (São Paulo, SP)

 

As dificuldades do país são imensas e antigas. Às vezes, anunciam-se melhoras, normalmente infrutíferas, para logo voltar ao que era —ou pior. Uma coisa é certa, porém: não se pode desistir do Brasil. Queira-se ou não, Bolsonaro é objeto de esperança, a despeito da torcida de muitos pelo seu insucesso.

José de Sousa Santos (Teresina, PI)


Políticas sociais

Responsabilidade é a palavra-chave. Nossos governantes precisam ser responsáveis pelas suas palavras e escolhas, lembrando que foram eleitos pelo povo para melhorar a vida dos eleitores, e não para pôr em prática ideias pessoais. No campo das políticas sociais, por exemplo, não ouvimos até agora nem uma palavra de alento e proteção aos trabalhadores, às minorias e aos vulneráveis. Só ideologia repressiva, anacrônica e ameaças.

Murilo Soares (Bauru, SP)


Relação trabalhista

O Estado paternalista está enraizado tanto no trabalhador brasileiro quanto no Judiciário. Chegamos ao limite: ou a relação entre empregador e trabalhador muda, ou o país não avança. Temos de abandonar o ranço entre empregador e empregado, um não está contra o outro. É uma troca. Ou entendemos isso, ou vamos ficar com todos os direitos, mas sem trabalho.

Luis Miguel (São Roque, SP)


Momentos de sombra

Muito importante o artigo “A política do romance nacional”, de Vladimir Safatle. Inteligente. Encantador. Lenitivo. Gente culta é outra coisa.

Tereza Rodrigues (São Paulo, SP)

 

Em tempos sombrios, a literatura, a arte, o humor e a música são o único respiro possível em um cotidiano pesado e marcado por injustiças, por perseguições e pela ignorância dos truculentos.

Marlise Santos (Porto Alegre, RS)


Acidentes

Os fabricantes de motocicletas tratam a questão dos acidentes como se fosse responsabilidade só dos condutores. Com o mesmo raciocínio, os de cigarros poderiam afirmar que fumar é responsabilidade apenas dos fumantes. Urge avaliar a tributação sobre motos em comparação a outros setores, como bicicletas, por exemplo. Quem sobrecarrega o sistema de saúde deve responsabilizar-se. Cabe exigir que promovam campanhas educativas destinadas aos condutores e para o uso por prefeituras com poucos recursos.

Telmo Giolito Porto, professor de transporte na Escola Politécnica da USP (São Paulo, SP)


 Imigração

 

A percepção das pessoas sobre a imigração é distorcida. O Brasil foi construído por imigrante.

Herbert Luiz Braga Ferreira (Manaus, AM)


Encarceramento

Cadeia não tem somente função punitiva. Mais importante é a função dissuasória —o indivíduo não comete o delito por medo de ser preso. Nesse sentido, uma pena branda serve como estímulo à delinquência dos demais.

Dani Silva (São Paulo, SP)

 

Concordo com o colunista. Existem muitas penas alternativas que poderiam ser aplicadas e talvez reeducassem mais que a cadeia.

José Alves (Uberlândia, MG)

 

Não vejo o menor sentido em manter trancafiadas em um prisão pessoas que cometeram delitos, a não ser nos casos em que as vítimas tenham sido expostas a risco físico. Os condenados deveriam prestar serviço voluntário e, para corruptos, também devolver aos cofres públicos todo o dinheiro obtido ilegalmente. As prisões brasileiras são escolas de criminosos, pioram a segurança pública e atiçam o sentimento de vingança.

Beatriz R. Alvares (Campinas, SP)


Indicações

Imensa a satisfação ao ler nas colunas de Janio de Freitas indicações de livros. Que outros mestres sigam o exemplo.

Henrique Augusto Tutini (Catanduva, SP)


Marcelo Calero

Tenho profundo reconhecimento pelo gesto de Marcelo Calero (“Quando Calero disse não”, de Ruy Castro, Opinião, 26/12). A maioria, em situação semelhante, simplesmente olharia para o lado e atenderia a determinação. Por que criar caso e arriscar seu próprio conforto? O silêncio provavelmente cause mais mal que o ato abjeto, porque o silêncio é praticado mais vezes, por mais gente e faz mais escola.

Vera Maria da Costa Dias (Porto Alegre, RS)

 

Parabéns, Calero! Você nos ensinou que ainda há esperança.

Ricardo Tretin de Andrade (São Paulo, SP ) 


Boas-festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Microsoft, SulAmérica, Grupo Clarín, Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), Robert Muggah, cofundador e diretor de pesquisa do Instituto Igarapé, Alexandra Loras Consultoria, ML&A Comunicações, Edson Rocha (São Paulo, SP), Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP), Júlio Araújo (São Paulo, SP), Orestes Aloisio Santos Romano (Jundiaí, SP), Uriel Villas Boas (Santos, SP) e Vicente Limongi Netto (Brasília, DF).


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