'Petistas não farão nenhuma falta na posse de Bolsonaro', diz leitor

PT anunciou que seus deputados e senadores não participarão da cerimônia

Temer

Quando bati os olhos no título “Governo Temer chega ao fim com rejeição em queda” (Primeira Página, 28/12), pensei imediatamente em um título que poderia ter sido publicado em 9 de julho de 2014: “Brasil perde na Copa do Mundo marcando um gol na Alemanha”.

Alberto Villas (São Paulo, SP)

 

Por incrível que pareça, não duvido nada que daqui a pouco a maioria tenha saudades de Temer.

Julio Oliveira (Jales, SP)


Bolsonaro

O texto “Bolsonaro já deu errado, mas...” apenas reconhece que nada pode dar certo se o exercício do poder se dá de forma excludente. E reconhece que isso teve origem na época do PT, que se dedicou a desconstruir a oposição. A fórmula se exauriu nas mãos dos petistas, ante tantos descalabros. E permitiu, dada a radicalização criada pelo partido, a ascensão do seu oposto. Antecipar o fracasso decorre dessa premissa. A pergunta é: quanto tempo será exigido para repacificar o país?

Luiz Filipe Ribeiro Coelho (Brasília, DF)

 

O texto é uma síntese de tudo o que nos ocorreu e do que está por vir. Os extremos, em política, encontram-se no que há de pior: o apagão de liberdades! O Brasil voltou a ser, por mera liberalidade de seu povo, um país neocolonial pós-moderno.

Sérgio Borges Bastos (Salvador, BA)

Relações

O futuro governo Bolsonaro toma decisões sem responsabilidade alguma e sem base no conhecimento que a humanidade acumulou nos últimos séculos. Donos de carrinhos de sorvete são mais responsáveis na gestão de seu ganha-pão (“Ditadura não, pô!”, de Hélio Schwartsman).

Luis Evandro (João Pessoa, PB)

 

A diplomacia externa brasileira sempre trilhou entre interesses nacionais e bom senso. Mesmo no regime militar o Brasil trazia vacinas de Cuba, empreiteiras, hoje na Lava Jato, faziam obras em Angola, indústrias traziam máquinas da antiga Alemanha Oriental comunista etc. Fazer coro com bravatas de Trump não resolve nossa corrupção-narcotraficante nos círculos políticos e empresariais.

João Bosco Egas Carlucho (Garibaldi, RS)


Dessalinização

O plano do futuro governo Bolsonaro de correr para dessalinizar água do mar para irrigar o Nordeste é totalmente precipitado, feito sem planejamento. O processo de dessalinização apresenta um gasto muito alto, com menos rendimento em comparação a algum mecanismo de aproveitamento dos rios, caso do Brasil.

Nagib Nassar, professor emérito da UnB (Brasília, DF)


PT fora da posse

Melhor notícia do que esta só ganhando sozinho na Mega Sena: o PT anuncia que não vai participar das solenidades da posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Melancólica decisão de um partido que não sabe perder e não assimilou a derrota nas urnas. Os petistas não farão nenhuma falta na festa de democracia.

Vicente Limongi Netto (Brasília, DF)

 

É lamentável a atitude de partidos que ainda não aceitaram a derrota nas urnas dos seus candidatos. Gente, é tempo de paz! O ódio só faz mal a quem sente.

Francisco Antonio (Teresina, PI) 


Movimentação atípica

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, errou ao indicar Paulo Guedes para o ministério da Economia. O verdadeiro gênio da economia é Fabrício Queiroz (“‘Sou um cara de negócios, faço dinheiro’, afirma ex-assessor de Flávio Bolsonaro”).

Fabiana Tambellini (São Paulo, SP)

 

Bolsonaro foi eleito para moralizar a política. Vamos começar em casa? Aguarda-se ampla apuração dos fatos, doa a quem doer (“O amigo Queiroz”, de Bruno Boghossian).

José Rodolpho Perazzolo (São Paulo, SP)

 

Espero que a Justiça apure bem o caso. Fabrício Queiroz não só não deu explicações mas também levantou uma série de perguntas. Ele teria os nomes de quem comprava os carros e para quem os vendia? E os recibos? 

Elilio de Faria Matos Júnior (Vargem Bonita, MG)


Índios

O artigo de Leão Serva deveria ser lido por cada um dos 209 milhões de brasileiros (“Índios, Bolsonaro e seu pecado”). Perfeito!

Zélia Quintao Froes (Belo Horizonte, MG)

 

Texto lúcido, preciso, atual e didático do jornalista Leão Serva. Traz informação que nos leva a entender a diversidade deste país. E vem no momento oportuno para se somar ao especial, com fotos de Sebastião Salgado, sobre os yawanawás. Com esses textos, a Folha fecha este ano oferecendo espaço importante para uma causa que o próximo governo não deve atropelar, e sim ter bom senso e se sensibilizar.

Tulio Viana (Chapadão do Céu, GO)


 

Miúcha

Fica para o imponderável explicar a real relação Miúcha/João Gilberto. Segundo a bela reportagem “Madrinha da música”, eles se casaram em 1965 e no início dos anos 1970 se separaram. No entanto, passaram a se falar duas ou três vezes por dia. Desde então, passou-se quase meio século. Décadas se admirando, porém sem se admitirem juntos.

José Dalai Rocha (Belo Horizonte, MG)

Livros

Não assino mais nenhuma revista física, somente digitais. Para mim, é um enorme sacrifício lê-las no celular, por isso, recorro ao laptop. Porém, em relação a livro, não consigo. Preciso folhear, usar marcador e, não raro, fazer anotações a lápis. Entretanto, já somos digitais faz tempo, assim como parentes e amigos que só se veem por meio do Facebook. E pais já descobriram, por exemplo, que usar o “zap” para chamar filhos para refeições é mais eficiente (“Fim do mundo ‘físico’”, de Ruy Castro). 

Juarez Linhares de Souza (São Paulo, SP)


Boas-festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Guilherme Benchimol, presidente do Grupo XP, Hospital Sírio-Libanês, Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial), Juan Varela, do Financial Times, Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores, PR Newswire, Arte Plural Assessoria de Comunicação, Butterfield & Robinson, Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP), José Renato de Araújo (Tapiratiba, SP) e João Maria Silveira (Maringá, PR).


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