'Todos fazem da prefeitura paulistana um trampolim', diz leitor

Em artigo, escritor Miguel de Almeida afirmou que prefeitos não têm 'amor por São Paulo'

Prefeitos

Gostaria de destacar o excelente artigo do escritor Miguel de Almeida sobre a falta de amor dos políticos que cuidam de São Paulo (“Não existe amor em SP”). Lembro de grandes prefeitos que passaram pela cidade e deixaram como legado soluções de menor visibilidade política com o simples objetivo de melhorar a nossa qualidade de vida. Infelizmente, nós, eleitores paulistanos, temos alguma parcela de culpa nessa situação.

Vagner D’Angelo (São Paulo, SP)

 

Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo
Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo - Avener Prado - 29.dez.16/Folhapress

 

Perfeito! Há muito penso como o articulista. Todos fazem da prefeitura paulistana um trampolim. Tenho saudade de Prestes Maia, que tinha amor pela cidade e compromisso com ela.

Luiz Henrique Minhoto Quevedo (Brasília, DF)

 

Miguel de Almeida demonstra como os prefeitos estão dissociados dos verdadeiros interesses e anseios dos munícipes. Pouca gente nota isso, e o autor acertou na mosca. Para mim, um bom prefeito é aquele que procura lidar com aspectos básicos da cidade, sempre agindo em benefício de seus habitantes, cuidando e preservando, antevendo questões que de certa forma impactarão o dia a dia dos moradores.

Antonio Carlos da Fonseca Neto (Salvador, BA)


WhatsApp nas eleições

Parabéns pela reportagem (“Fraude com CPF viabilizou disparo de mensagens de WhatsApp na eleição”). E, para aqueles que a chamarão de mimimi da esquerda, amanhã pode ser o seu candidato o prejudicado. A questão aqui é a legalidade do processo, não quem foi beneficiado.

Adriana Maccacchero (Rio de Janeiro, RJ)

 

Eu me pergunto: por que nunca recebi uma mensagem dessas durante toda a campanha? E também me pergunto: o eleitorado é tão ingênuo que pode ser influenciado por baboseiras disparadas em massa? Caso sim, estamos bem mal.

Peter Janos Wechsler (São Paulo, SP)

Sivam

Sobre o texto “Um dia se saberá” (de Janio de Freitas) informo: 1) A disputa entre a Raytheon e a Thompson deu-se no governo Itamar Franco. A escolha foi aprovada pelo Conselho de Defesa Nacional, do qual o ministro da Fazenda não fazia parte. 2) Em meu governo foi criada a empresa ECA para integrar o que se produzia nos Estados Unidos com o que se construía no Brasil. 3) Os debates no Senado sobre o tema foram esclarecidos pelo então ministro da Aeronáutica, pasta a cujo cargo o programa sempre esteve subordinado. 

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Janio de Freitas - As providências para a licitação de fato começaram antes do governo FHC. Mas a decisão, não. E quem falou da sua informação telefônica a Clinton, sobre o resultado pró-Raytheon, foi o próprio FHC. O noticiário da época, inclusive de TV, registrou esses fatos. 


Militante morto 

A reportagem “DNA identifica militante morto em 71 pela ditadura” serve como exemplo para mostrar quem foram os responsáveis por assassinatos ocorridos num dos períodos mais obscuros de nossa história. Esperamos que a justiça seja feita em relação a todos os que cometeram atos criminosos tão hediondos.

Paulo Ferreira (São Paulo, SP)


Lula

O ex-presidente Lula teve grandes e graves responsabilidades. No entanto, foi um presidente eleito democraticamente que governou democraticamente. Manter um ex-presidente da República na cadeia desgasta não só a imagem do país como da sociedade e das instituições (“De volta pra casa”, de Mônica Bergamo). 

Paolo Sarzi (Franca, SP)

 

Lula tem razão. Aceitar prisão domiciliar significaria reconhecimento da culpabilidade, o que o caráter dele jamais faria, pois é um covarde. Mesmo na improvável possibilidade de inocência, seria impossível que não soubesse dos atos ilícitos confessados por seus assessores e “amigos”. Um gestor que alega desconhecer o que seus subordinados fazem ou é incompetente (e neste aspecto não poderia ser o “melhor presidente” como sempre alegou) ou é cúmplice deles.

Tersio Gorrasi (São Paulo, SP)

 

Sinceramente, qual é o incômodo de Lula falar ao público? Há algo muito estranho no caráter de quem tenta impedir que ele seja ouvido (“Passada a eleição, Lewandowski se manifesta a favor de entrevista de Lula à Folha”). A pena imposta ao ex-presidente é de reclusão, ou seja, a limitação da liberdade de ir e vir. Qualquer ato que ultrapasse essa baliza é inconstitucional e desumano; um crime maior do que outro qualquer. Chega de a opinião pública tentar determinar os rumos da Justiça!

Hevelin Quintão (Curitiba, PR)

Olavo de Carvalho

A demolidora reflexão é sintetizada pelo título do texto no online: “Única coisa rigorosa no discurso de Olavo são os palavrões”. Reconheça-se também que, ao contrário de seus colegas de academia e críticos em geral —que não têm estômago para ultrapassar as primeiras linhas dos escritos do blogueiro—, Ruy Fausto consegue ler, pacientemente, os panfletos de Olavo.

Caio N. de Toledo (Campinas, SP)

Mais Médicos

Até a Estátua da Liberdade sabe que mesmo regimes não democráticos podem ter núcleos de excelência. Trata-se dos casos do Exército na antiga URSS e da formação de médicos no regime cubano. O caso criado pelo futuro governo brasileiro só evidência má-fé e/ou ignorância. Sobrou, como era previsto, para a ponta fraca —a população carente servida pelo programa Mais Médicos.

Marize Carvalho Vilela (São Paulo, SP)

 

Por que não adotam uma política prática de incentivo? O incentivo seria um percentual adicional ao salário nominal para os médicos que trabalhassem em localidades com menor qualidade de vida ou menos procura (“Bem longe”, de Mônica Bergamo).

Carlos Paschoal (Rio de Janeiro, RJ)

Ressarcimento ao SUS

A respeito do artigo publicado em em 3/12 (“A ‘caixa branca’ da saúde pública”, de Henrique Prata), a ANS ressalta que cumpre rigorosamente a legislação relativa ao processo de cobrança e repasse do ressarcimento ao SUS. Os valores referentes a atendimentos de beneficiários pelo SUS são repassados ao Fundo Nacional de Saúde, gerido pelo Ministério da Saúde. Desde 2000, a ANS cobrou das operadoras de planos de saúde R$ 3,74 bilhões, que equivalem a cerca de 2,5 milhões de atendimentos no SUS. Desse total, R$ 2,43 bilhões foram pagos pelas operadoras.

Isabella Eckstein, gerente de comunicação da ANS


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