'Joenia Wapichana nos brinda com uma verdadeira aula de história', diz leitora

Para deputada eleita, discurso põe povos indígenas como inimigos da sociedade brasileira

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Governo Bolsonaro

Caro presidente Bolsonaro, os incidentes envolvendo o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, representam ameaças sérias a tudo que prometeu ao povo brasileiro (“Filho de Mourão vira assessor de presidente de estatal e triplica salário”). Confio na sua honestidade de propósito, mas eu pergunto: como vai ser de verdade? Errei ao votar no senhor?

Clive Leonard Cannell Ashby (São Paulo, SP)

 

Pelo visto, o problema no país não é de ideologia, mas sim de falta de ética, de caráter e de consciência de que aqueles que exercem função pública estão nela para servir, não para se servirem ou serem servidos.

Gilberto Antônio Bastia Neves (Santa Isabel, SP)

 

Causou-me profundo desconforto a fala do chefe da Casa Civil quanto ao termo “despetizar” os quadros de sua pasta (“Exonerações de Onyx paralisam Comissão de Ética da Presidência”). Para mim, tal neologismo remete a desinsetizar, desratizar, acabar com uma infestação. Isso me fez lembrar um famoso documentário da propaganda nazista que associava judeus a ratos. Deu no que deu...

Rubem Prado Hoffmann Junior (São Paulo, SP)

 

Enquanto o chefe da Casa Civil “despetiza” o governo federal, Ranier Bragon, nesta Folha, desnuda o pensamento da sociedade crítica, que observa diariamente a gaiola das loucas em que se transformou o poder central no Brasil (“Gaiola das loucas”).

Caio Forcel, estudante de administração pública (Taquaritinga, SP)

Palavra do ano

A palavra de 2018 foi “tóxico”. Depois de ler as notícias políticas do Brasil no primeiro caderno da Folha desta quarta-feira (9), já me arrisco a escolher a palavra de 2019  para nossa pátria amada: destrambelhado (adj. sm. 1. Desorganizado. 2. Adoidado.)

Regina Celia Roland Novaes, professora aposentada (São Paulo, SP)


Damares Alves

Ruy Castro, com arte, muita experiência e pesquisa, criou um estilo superior: lança mão dos fatos acumulados pela arte para jogar luz na vida (“Não adianta, Damares”). O resultado é tão didático quanto lúdico. Afinal a vida sempre será um jogo em aberto, que teimamos em fechar em regras de pequenos mundos. Genial!

Cicero dos Santos (São Paulo, SP)

 

É assim, com delicadeza, generosidade, humor e elegância, que se combate o disparate da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. Não adianta mimimi. Digo generosidade porque o texto, com um toque de sarcasmo adorável, nos faz lembrar cenas passadas e esquecidas. Quanto à elegância e à delicadeza, estas são congênitas de Ruy.

José Santos (Monte Mor, SP)

Armas

A julgar pelas decisões tomadas até aqui, acho bastante tímidas e até desnecessárias certas iniciativas do governo e não entendo a preocupação em armar a população (“Bolsonaro deve assinar decreto antes do dia 22”). Talvez seja uma forma de resolver parte da violência reinante no país e principalmente para dar resposta aos que votaram no presidente com esse objetivo. O futuro dirá se isso poderá aumentar o número de inocentes mortos.

Rodolpho Odair Sverzutti (Cafelândia, SP)

Mudança na prefeitura 

Ainda que se possa aceitar a ideia de mudanças no primeiro escalão orientadas por cálculos eleitorais, estas não se justificam quando o que está em jogo são áreas que envolvem delicado desenho e implementação de políticas públicas. Suponho que haja baixo entendimento por parte de Bruno Covas da real complexidade do trabalho que vinha sendo desenvolvido por Alexandre Schneider e Heloísa Proença. Apesar de jovem, o prefeito não tem dado mostras de escapar da prática da política tradicional (“De olho na reeleição em 2020, Covas demite secretários em troca de apoio”).

Rui Tavares Maluf (São Paulo, SP)


Joenia Wapichana

Parabéns ao jornal pela magnífica entrevista com a deputada eleita Joenia Wapichana. Sua delicadeza, assertividade e sabedoria revelam sutilmente a ignorância, rudeza e agressividade do atual presidente em relação ao povo indígena, aliás, verdadeiro dono das terras brasileiras (“Temos de mudar o discurso de que somos empecilho para o desenvolvimento”).

Stela Morato, fotógrafa (São Paulo, SP)

 

A deputada eleita nos brinda com uma verdadeira aula de história sobre os direitos constitucionais pela manutenção das terra, da cultura e da cidadania dos povos indígenas, que não são e nunca poderão ser tratados como seres de um zoológico humano.

Zoraide Faustinoni da Silva (São Paulo, SP)

Joenia Wapichana, primeira mulher indígena eleita deputada federal na história do Brasil, em visita à Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR)
Joenia Wapichana, primeira mulher indígena eleita deputada federal na história do Brasil, em visita à Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR) - Avener Prado/Folhapress

Relação trabalhista

Bom texto para reflexão (“O Estado contra a sociedade”, de Luiz Felipe Pondé). Tanto patrões como empregados têm muito o que aprender com a relação trabalhista americana. Porém, não se devem levar a sério as conclusões do articulista como algo a ser aplicado aqui no Brasil da noite para o dia.

Sergio Dias (Divinolândia, SP)

 

O comentário do colunista é muito atual, mostra a realidade de nosso país. Algumas medidas precisam ser tomadas com urgência para que as oportunidades de empregos voltem. Precisamos entender que vivemos em um regime capitalista, não assistencialista.

Adhemar P. Rancnaro (São Carlos, SP)


Previdência 

Votei em Fernando Holiday e não me decepcionei (“Babilônia: a mãe das abominações”). Parabéns a ele, aos outros vereadores que votaram a favor da mudança e ao prefeito, que ousaram arranhar os privilégios dos funcionários públicos. Não é possível que ainda se permita a existência de trabalhadores de primeira classe e que os demais, além de receberem migalhas da Previdência, sustentem com impostos escorchantes essa situação injusta e imoral.

Milton Pereira de Toledo Lara (São Paulo, SP)


Socialismo real

Parabéns pelo excelente texto, Vladimir Safatle (“Nós, o lixo marxista”). Nossos sonhos e esperanças sofreram um forte baque neste final de ano. 2018 será sempre o ano que não acabou. Resta-nos a resiliência necessária para enfrentar com determinação e coragem as nuvens do obscurantismo que teimam cobrir nossos tristes trópicos.

Cássio Antônio Leardini (Mauá, SP)


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