'Num país sério, haveria esforços para esclarecer as ameaças contra Jean Wyllys', diz leitor

Fora do país, deputado revelou que não pretende voltar e que se dedicará à carreira acadêmica

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Sigilo de dados

O acesso à informação é essencial para mantermos a democracia, sobretudo em tempos em que fake news estão na boca e na escrita de muitos que detêm o poder. A justificativa dada por Hamilton Mourão não se sustenta. Se, como ele disse, “as coisas aqui no Brasil são raríssimas as que são ultrassecretas”, por que, então, é necessário, mudar o procedimento? Claramente observamos um passo a mais nos distanciando da liberdade cidadã (“Gestão Bolsonaro muda norma, e assessores vão poder impor sigilo de dado”).

Cristina Maria do Amaral Azevedo (São Paulo, SP)

 

Nunca vi decisão mais errada do que essa. Um dos ganhos registrados no país durante as gestões do Partido dos Trabalhadores foi a criação da transparência pública, que nos permitiu deixar para trás a cegueira em relação à corrupção.


Carla Lins (Aracaju, SE)

 

Não privarão os eleitores e a população de ter acesso à informação, não. Todos os cidadãos têm esse direito, que ninguém vai tirar. 

João Antonio Telles (Londrina, PR)


Jean Wyllys

Em qualquer país efetivamente preocupado com o combate ao crime e com a livre circulação das ideias, independentemente do “viés ideológico”, as autoridades —particularmente as da Justiça— envidariam todos os esforços para esclarecer as ameaças contra Jean Wyllys e punir os criminosos. Mas, na terra de Marielle e de Queiroz, parece que não é bem assim que a coisa funciona (“Jean Wyllys, do PSOL, diz temer ameaças e desiste de mandato”).

Rodolpho Motta Lima (Rio de Janeiro, RJ)

 

Jean Wyllys disse que abandonará a carreira política em decorrência de ameaças, apesar de não dizer de onde vêm as supostas ameaças. Desculpe-me, mas, para mim, trata-se de um perfeito exemplo de sensacionalismo, pois há brasileiros que se sentem ameaçados por diversos motivos e nem por isso falam que sairão do país. Conte outra, deputado, pois essa não colou.

Eugênio de Araújo Silva (Canela, RS)

Futuro da Venezuela

Não seria nem um pouco saudável uma intervenção militar para depor Nicolás Maduro. Embora fosse a saída mais imediata e menos sangrenta, seria algo extremamente agressivo para quem tem apreço e respeito pelo ideário democrático. É revoltante, entretanto, constatar que o apoio declarado dos militares ao ditador nada tem a ver com idealismo ou defesa de legitimidade de poder. O chavismo, bolivarianismo, seja qual for o nome que se dê a isso, é imoral por excelência (“Cúpula do Exército declara lealdade a Maduro").

Luciano Harary (São Paulo, SP)

Carnaval em São Paulo

Viaduto desmoronando e o prefeito cogita o uso de verbas públicas para financiar o Carnaval? Invista em infraestrutura, saneamento e educação para que no futuro o comportamento dos foliões não seja o de vandalismo e desrespeito ao direito de sossego de quem mora nos trajetos definidos, sem planejamento, para a festa dos alienados. Aposte em turismo de negócios, tecnologia e serviços, não em turismo predatório, que beneficia poucos em detrimento de muitos (“Se for o caso, vamos usar dinheiro público no Carnaval de rua de SP”).

Renata Curcio (São Paulo, SP)


Bolsonaros

Valendo-me do clichê “votar no ruim para evitar o pior”, desconfiado e inseguro, votei em Jair Bolsonaro. Agora, decepcionado com a omissão do pai em relação às estripulias do filho Flávio, faço coro com Reinaldo Azevedo cobrando enérgicas providências do pai, do filho e da Justiça (“Que Flávio renuncie em favor de Jair”).

Maurílio Polizello Junior (Ribeirão Preto, SP)

 

Concordo com Reinaldo Azevedo em relação à renúncia, não, porém, pela razão sugerida: preservar o pai. Há que renunciar pela ausência absoluta de condições morais para o o exercício do mandato. O pai terá batalhas pela frente para preservar-se no lugar que, em estado de espanto ou desespero, está. Para os lúcidos, não há surpresas. Estas estão reservadas aos que apresentam absoluta ingenuidade.

Alfredo Azevedo (Campos dos Goytacazes, RJ)

 

Em toda a história da política brasileira, o político se revela quando deixa de ser pedra e passa a ser vidraça. Começamos a perceber que erramos quando ficamos à espera de um salvador da pátria (“Flávio Bolsonaro descarta se afastar do mandato de senador”). 

Jairo da Fonseca Rodrigues (Salvador, BA)

 

Magnífica a digressão no texto “A tragédia dos Bolsonaros”, de Hélio Schwartsman, para tratar de um assunto candente. 

Albino Bonomi (Ribeirão Preto, SP)

Presidente em Davos

Mariliz Pereira Jorge fez uma análise perfeita sobre o presidente (“Bolsonaro parece apavorado”). Com bom humor e sem parecer professoral, aponta o calcanhar de aquiles do governo.

Patricia Aude (São Paulo, SP)

 

Tive outra impressão, será que eu vi e ouvi outro discurso? Sei não...

Mário Edson da Silveira (Mirassol, SP)

 

Ótimo o artigo de Mariliz Pereira Jorge, mas, após ler o seu texto e algumas páginas seguintes do jornal, cheguei à conclusão de que nós é que deveríamos estar apavorados.

Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)

 

Jair Bolsonaro poderia muito bem não ter ido ao Fórum Econômico Mundial devido à situação de saúde em que se encontra, mas esteve lá em sacrifício pelo país. Não ir à entrevista é bastante justificável, dada a sua condição física, que também deve afetar o emocional. Vamos deixar o homem trabalhar pelo bem do Brasil.

Antônio Carlos Romeu Fogaça (São Paulo, SP)

Procedimentos de policiais

A Folha faz uma comparação equivocada na reportagem (“SP reduz número de mortes pela polícia pela primeira vez em cinco anos”), pois não há contraste entre o que defende João Doria e as normas da PM. O governador disse que o policial deve incapacitar o bandido e só atirar nos casos previstos em lei. A regra segue o método Giraldi, treinamento utilizado pela polícia paulista e reconhecido pelas Nações Unidas. O procedimento determina que “o disparo será feito, como última alternativa, dentro dos limites da lei, para preservar vidas inocentes, incluindo a do policial”.

Leticia Bragaglia, assessora de imprensa do Governo do Estado de São Paulo


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