'Se o caso Queiroz não for solucionado, um fantasma rondará o governo', diz leitor

Fux suspendeu investigação criminal contra o gabinete de Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor

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Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz em imagem divulgada em rede social
Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz em imagem divulgada em rede social - Reprodução/Instagram

Investigação sobre Queiroz

Mesmo para aqueles que votaram em Jair Bolsonaro, nos quais me incluo, para não deixar dúvidas, se o caso do ex-assessor de seu filho Flávio não for solucionado, um fantasma sempre rondará os anos do governo que elegemos para dar um fim à impunidade e à corrupção.

Claudir José Mandelli, engenheiro civil (Tupã, SP)

 

Por que será que nos deparamos com decisões judiciais teratológicas? Todos são iguais perante a lei, sem qualquer distinção. Em uma República, não deve existir distinção e os suspeitos deveriam “sem nenhuma proteção” prestar a instituições os esclarecimentos a respeito dos fatos, e não buscar “escudo” no Supremo Tribunal Federal. Será que a corrupção sistêmica está somente no PT e o Estado democrático de Direito é apenas para petistas?

Heverton-cristhié Souza Costa Lemos, advogado (Sardoá, MG)

 

Quando serão retomados os panelaços pelos defensores da ética e moralidade e combatentes da corrupção? Onde está aquela Justiça implacável e isenta que investiga todos? Será isso apenas o prenúncio de um governo que vai deitar e rolar e fazer o que quer com a anuência do Judiciário?

Alexandre Missael Kozerski (Foz do Iguaçu, PR)

 

Vai ficando cada vez mais compreensível ou incompreensível a participação do ex-juiz Sergio Moro no governo dos Bolsonaros, a depender do gosto do freguês.

João Montanha (Recife, PE)

 

Pelo andar da carruagem, parece-me que é a mesma coisa. Ataca a imprensa, ataca o Judiciário, emprega amigos, recorre a foro especial, apoia ditaduras amigas. Existem muitos pontos em comum. Só que o Partido dos Trabalhadores veste vermelho, e o bolsonarismo veste azul.

Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)


Governos

Li, com interesse, o artigo do colunista Vladimir Safatle (“Uma questão filosófica”). As primeiras linhas fizeram-me recordar do desgoverno do ex-presidente Lula. Este sim, foi um claro anti-intelectualista, que aproveitou as boas condições econômicas deixadas por Fernando Henrique, como o controle da inflação. Ao final, o desgoverno petista (Dilma Rousseff) deixou o Brasil mergulhado em uma crise.

Ari Pires de Aguiar (São João da Boa Vista, SP)


Avaliações

Corretíssima a abordagem de Claudia Costin tanto sobre o atraso do país em universalizar o acesso das nossas crianças à escola básica quanto acerca do bem-sucedido sistema de avaliação (“Avaliação a educação”). Para a melhoria qualitativa da educação, clamada por todos, a colunista também acerta ao apregoar a avaliação formativa, que deve assegurar aprendizagem contínua e exitosa. Só faltou dizer que isso deveria garantir a “progressão continuada”, tão necessária e tão mal compreendida e desvirtuadamente praticada.

Nacim Chieco (São Paulo, SP)

Cotas raciais

Excelente o editorial “Serviço público sem cotas”, pela sua pontualidade, equilíbrio, clareza, concisão e pertinência. Fazer seleção com base em cotas é criar racismo dentro de racismo.

Mario Borges Gomes (Brasília, DF)

 

Ações afirmativas podem ser um instrumento inteligente de compensação pelo Estado de desigualdades reconhecidamente injustas ocasionadas pelo Estado. Em qualquer área. É falacioso circunscrevê-lo ao acesso ao ensino superior, assim como considerar haver algum prejuízo à “meritocracia”. O que fere a meritocracia é a abissal e notória desigualdade social e racial pretérita em nosso país, não a desigualdade temporariamente adotada para corrigi-la.

Giovani Moises Pacheco (São José, SC)


Armas de fogo na sociedade

Penso que a atividade política, como arte de organizar sociedades humanas, é complexa demais para ser perfeitamente aplicada seguindo critérios puramente racionais e científicos. Há também conceitos, como a liberdade. Com a restrição da posse, pessoas que usariam armas de forma responsável são impedidas de se defender, e o direito de se defender é um direito humano tão relevante quanto a livre escolha sexual ou a possibilidade de se entorpecer (“Desdesarmamento”, de Hélio Schwartsman).

Flávio França (São Paulo, SP)

 

Arma é um assunto para profissionais, não para amadores. Não é só fazer um cursinho mínimo de tiro, pegar um revólver e sair atirando. Tem de fazer manutenção da arma e do atirador, com frequentes treinamentos de tiros, reciclagens etc. É lógico que no Brasil nada disso vai ser feito ou controlado. Portanto, infelizmente as tragédias têm grande chance de aumentar e muito (“Estado não pode proteger todos, nem negar ao cidadão seu direito de defesa”).

Renato da Cunha Lemos (São Paulo, SP)

 

Armas não empoderam ninguém (“Empoderamento feminino armado ganha impulso depois de decreto”). Temos de usá-las quando for estritamente necessário. De outro lado, acho muito válida a questão da posse de arma para a mulher vítima de violência doméstica. Elas devem aprender a se defender. Em muitos casos é questão de vida ou morte.

Luciana Cristina da C. Franco (São Paulo, SP)

Terra

É inacreditável que em pleno século 21 ainda exista esse tipo de ignorância, até com associação (“Cruzeiro para ver se Terra é plana usará GPS da Terra redonda”). É por essas e outras que concluo que a humanidade está se desenvolvendo tecnologicamente, porém a cabeça de muitos não saiu da Idade da Pedra.

Paulo Schaefer (Cajamar, SP)


Consumo de bebida em postos

Acho a medida insuficiente para combater os danos causados à sociedade pelo consumo de álcool, mas devo dar os parabéns ao governador João Doria por ter feito alguma coisa (“Lei veta consumo de bebida em posto de combustível”). 

Sueli Aparecida de Souza (Sertãozinho, SP)


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