Davi Alcolumbre bateu no peito contra Renan Calheiros e agora é mais um moralista sem moral, diz leitor

Presidente do Senado ocultou imóveis e virou alvo de críticas e preocupações dos leitores

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Davi oculta imóveis
Aos poucos, a podridão política reaparece, inclusive na montagem do “novo circo” (“Presidente do Senado, Davi oculta imóveis em série da Justiça Eleitoral”, Poder, 25/2). Ninguém é imune à sujeira, à ganância. Pior para quem trabalha, que sempre paga os desmandos da Previdência e de outros currais. Alguém, sabiamente, já disse: “Na política, mudam-se as coleiras, mas os cães são os mesmos”.
Luiz Dardes (Ribeirão Preto, SP)

*
Lembro-me da cena do “grande” Alcolumbre, sentado na cadeira de presidente do Senado, batendo no peito para dizer que Renan Calheiros não tinha moral para atacá-lo. Mais um moralista sem moral caindo de podre! E ainda há gente que prefira olhar para trás, para atacar Lula. Não, amigos, pau que dá em Chico precisa dar em Francisco.
Vicente Ferreira (Goiânia, GO)
*
Esse representante da “gente de bem” vai encabeçar os trâmites de aprovação da nova Previdência?
Paulo Arruda (São Paulo, SP)


Paulo Guedes e o Censo
Quando vejo tentativa de economizar trocados para mostrar números, fico “enojado” (“Guedes pede redução de questionário do Censo para execução de pesquisa”, Mercado, 22/2). Passamos por um debate sobre Previdência e futuras gerações. Seria o momento de nos dedicarmos a fazer um censo exemplar para, de fato, termos informações para um plano de longo prazo!
Rodrigo Costa (Campinas, SP)


Demétrio Magnoli
Excelente análise!! Quem possuir lucidez e visão crítica concordará com o ponto central do artigo (“Círculo militar”, 23/2). A intervenção militar não ocorrerá nos moldes de 64 e 68. Será mais sutil, mantendo “instituições democráticas”. A sintonia com o “mercado” (Guedes), com o apoio do Legislativo que pensa (Maia) e com os mecanismos jurídicos necessários (Moro e STF), já está em curso. O primeiro desafio será enquadrar os fundamentalistas, a começar pela família.
João Silva (Rio de Janeiro, RJ)
*
O brilhante articulista vem perdendo seu brilho edificado por anos de trabalho a serviço de um jornalismo outrora independente. Desde a assunção de Bolsonaro ao poder, Demétrio Magnoli vem abandonando seu espírito crítico para só falar em desfavor do governo.
Nelson Vidal Gomes (Fortaleza, CE)


Previdência
A Folha encontra todos os dias defensores da reforma da Previdência para entrevistar, prometendo o pote de ouro no final do arco-íris. José Roberto Mendonça de Barros (“Ou voltamos a crescer com estabilidade ou afundamos de novo na mediocridade”, Entrevista da 2ª, 25/2) cita média de R$ 1.500 em aposentadorias da iniciativa privada e de até R$ 30 mil no setor público. Ele se esquece de citar o que cada um deles pagou para receber sua aposentadoria. Se pagou o que devia, mexer na aposentadoria é confisco.
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

José Roberto Mendonça de Barros, economista e sócio da MB Associados
José Roberto Mendonça de Barros, economista e sócio da MB Associados - Karime Xavier/Folhapress

Venezuela
A milícia bolivariana ligada ao ditador Nicolás Maduro incendiou um dos caminhões repletos de mantimentos (“Dois caminhões com ajuda humanitária são queimados na fronteira entre Venezuela e Colômbia”, Mundo, 23/2). Sejamos pelo menos uma vez coerentes na vida: esse ato criminoso é de pessoas corretas, humanas e justas?
Luiz Felipe Schittini  (Rio de Janeiro, RJ)
*
Ao contrário do chanceler Celso Amorim, que honrou, engrandeceu e promoveu o Brasil, o chanceler Ernesto Araújo denigre, diminui e ridiculariza o país.
Gilcéria Oliveira (São Paulo, SP)


Carnaval
A CET não faz planejamento nenhum (“CET faz esquema especial para pré-Carnaval neste domingo; veja vias bloqueadas”, Cotidiano, 24/2), fecha a rua por três horas, deixa moradores ilhados sem aviso e não mostra nenhum cuidado. Não há ninguém para dar informação ou alternativas... É assim. Você não pode voltar para sua casa? Isso não é problema nosso. Só é problema deles cobrar, ajudar nunca!
Lygia Vampre Humberg (São Paulo, SP)


Tendências/Debates
Muito apropriada a publicação de Patrícia Borelli  (“Schvartsman, você está errado”, 25/2) a respeito da “joia”, que, nas palavras do presidente da Vale, seria a empresa que ele dirige. Joia só na ideia dele e de seus companheiros. Joia que vitimou mais de 300 pessoas, que destruiu sonhos de milhares e arrebentou com a natureza, entre outros desastres. Errado está Fabio Schvartsman, que não se levantou durante o minuto de silêncio, provavelmente por estar pesado com a lama e o sangue dos que vitimou.
Pedro Eduardo Fortes (São Paulo, SP)

Presidente da Vale foi o único que não se levantou durante minuto de silêncio em homenagem às vítimas da tragédia da Brumadinho
Presidente da Vale foi o único que não se levantou durante minuto de silêncio em homenagem às vítimas da tragédia da Brumadinho - Rerodução TV Câmara


*
Difícil foi conter as lágrimas que escorreram de meus olhos desde a primeira frase do texto de Patrícia Borelli. São palavras que portam a dor, o quase insuperável sofrimento da perda, como a gratidão a todos aqueles que ainda buscam corpos submersos, todos por ela denominados “joias”. Crateras deixam a céu aberto o útero de Minas Gerais, e seus resultados voam para Bolsas internacionais, esquecendo seus gestores a segurança mínima aos moradores, que, com pés enlameados, pisam tapetes vermelhos nas casas da Justiça, em busca de reparos singelos para sobreviver.
Antonio Clarét Maciel Santos, advogado (São Paulo, SP)


Concessão do Pacaembu
Juca Kfouri, em “A absurda concessão do Pacaembu” (Esporte, 25/02), desconheceu que a Prefeitura de São Paulo não está vendendo o patrimônio público Complexo Pacaembu. Trata-se de concessão administrativa que retornará ao município com todas as benfeitorias. Os investimentos que serão feitos modernizarão equipamentos, infraestrutura e instalações sem usar recursos públicos. Os benefícios de R$ 652 milhões ao longo de 35 anos têm destinação garantida em lei para saúde e educação.
Rogério Perna, subsecretário de Desestatização e Parcerias (São Paulo, SP)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.