'Humilhar Bebianno publicamente não é civilizado', diz leitor

Presidente Jair Bolsonaro afirmou que ministro 'pode voltar às suas origens'

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O ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), em Brasília
O ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), em Brasília - Walterson Rosa - 20.dez.18/Folhapress

Candidatura de laranjas

Jair Bolsonaro pregou o novo, o combate assíduo às velhas práticas (“Verba liberada por Bebianno parou em minigráfica de filiado do PSL”). Entretanto ele faz parte dessa conjuntura (antiga e atual), desse universo. Em pouco mais de um mês de governo, vislumbramos os mais diversos episódios de um capítulo sem fim, e, acreditem, os próximos capítulos serão desesperadores.

Cassio Allan Silveira (São Paulo, SP)

 

Acabar com isso é simples, mas a classe política não quer. Tomara que o povo saia às ruas novamente. É necessário apenas acabar com o financiamento público de campanhas eleitorais.

Ivan Zacharauskas (Campinas, SP)

 

Nas democracias avançadas, se indícios de ilegalidades são encontrados contra algum ministro, este ou trata de repeli-los imediatamente, de forma inequívoca, ou então se demite, para não desgastar o governo com o fato e se devotar à sua defesa. Se o presidente julga relevantes os indícios contra o ministro Bebianno e este não toma a iniciativa de se demitir, então o presidente que o faça. Agora, não demiti-lo e, ao mesmo tempo, humilhá-lo publicamente não é civilizado.

Hernandez Piras Batista (São Paulo, SP)

 

Os filhos deviam seguir o seu curso, cumprir os seus mandatos. São desnecessárias as declarações deles. Queremos um governante, não um governado.

Ana Maria Lemos (São Paulo, SP)


Judiciário

Não há celeuma alguma em se reverter a PEC 88/2015, que aumentou de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória de um ministro do STF e demais tribunais superiores. Com isso, estaríamos apenas voltando à regra original. Mas, se efetivada a mudança, que seja dado para os atuais ministros o benefício do direito adquirido: a nova (velha) regra valeria para os entrantes (“Parlamentares promovem investida contra STF e tentam mostrar força”).

José Antônio Santos Farina (Poços de Caldas, MG)

 

Senhor presidente, agora de alta: freie as pessoas que ficam lançando insanidades no ar (“Golpe do pijama”, de Bruno Boghossian). Não mexa em nada que não esteja prejudicando o Brasil e, para não se expor, não deixe os extremistas lançarem bobagens. Equilíbrio é do que o país precisa. Extremismo já vimos que não leva à tranquilidade e consequente evolução.

Antonio Carlos N. Schnitzlein (São Paulo, SP)

 

Os deputados da base aliada ao presidente devem respeitar as instituições e preservar a independência entre elas. Existem muitas pautas urgentes e necessárias que merecem ser discutidas.

Lucas Noia (Jaboatão dos Guararapes, PE)

 

Gostaria de parabenizar o professor de direito constitucional da USP Conrado Hübner Mendes pelo excelente artigo “Pacto de ética judicial no STF”. Claro e coerente, o texto é mais do que um diagnóstico dos excessos e incoerências da corte. Faz propostas de princípios elementares da ética judicial. Excelente!

Elizabete Lisbôa Ribeiro (Juiz de Fora, MG)


Brumadinho

A Vale afirma que a barragem era monitorada e que a estrutura não estava em risco. Assim como a maioria dos políticos e daqueles que são pegos em malfeitos, a empresa adota mecanismos de defesa que pretendem falsificar os fatos. Não ficarei surpreso se amanhã surgir outra declaração, pedindo que parem com as fake news, porque a barragem não se rompeu. 

Wilson Reinhardt Filho (São Paulo, SP)

Bibi Ferreira

São justas as homenagens póstumas, por parte das mais ilustres e cultas personalidades do Brasil, a Bibi Ferreira. Sem dúvida, ela é um ícone do teatro e está entre os atores que construíram a história da cultura brasileira. 

Moacyr da Silva (São Paulo, SP)

 

Bibi, você cumpriu e desempenhou, brilhantemente, o seu papel em 96 anos de vida, bem vividos. Quem nos dera se tivéssemos a sua sorte, de viver como viveu, lúcida e radiante, por quase um século. 

Floriano Bernardino (Belo Horizonte, MG)

 

Na encenação de “My Fair Lady”, com Bibi e Paulo Autran (substituído por Edson França por alguns meses), nos anos 60, houve um gesto que não se repetiu em outras encenações. Eliza é mal recebida por Higgins, chora e enxuga o nariz na manga do casaco. Higgins estende-lhe um lenço. Ela chora de novo, enxuga de novo o nariz na manga do casaco, e depois começa a secar a manga com o lenço. A plateia ri muito. Terá sido esse gesto uma criação de Bibi? Muitos aplausos para nossa grande dama do teatro.

Cecilia Guarnieri Batista, professora universitária (Campinas, SP)


Ricardo Boechat

Ao longo de quase meio século de carreira, Boechat construiu uma história marcada pelo profissionalismo, pela imparcialidade e pelo cultivo dos valores mais caros ao jornalismo, como a ética e o combate à corrupção. Lamento profundamente a sua morte abrupta. Foi sempre um espírito inquieto, criador de várias inovações em matéria de discurso e raciocínio. 

Henrique Nelson Calandra, advogado e desembargador aposentado (São Paulo, SP)

 

Uma grande perda para a defesa da pluralidade de opiniões, característica de Boechat, que fazia o seu papel cutucando, divergindo, sempre com elegância. Muitas vezes, não concordávamos com o que ele dizia. Mas a função do jornalismo é esta: provocar e induzir à reflexão. Ele desempenhava muito bem esse papel. Fazia-nos pensar fora da caixa. Aos familiares de Boechat e do piloto, Ronaldo Quattrucci, nossos mais sinceros sentimentos. 

Abraham Goldstein, presidente da B’nai B’rith do Brasil (São Paulo, SP)

Deputada federal

No dia 29 de janeiro, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) recebeu um Termo de Ocupação do Imóvel da Câmara dos Deputados assinado pela Quarta Secretaria da Casa. Ao chegar ao local, acompanhada do funcionário da Câmara, deparou-se com o filho do deputado Hildo Rocha (MDB-MA) no imóvel. Os documentos que comprovam que Tabata agiu conforme regras da Casa estão na Comissão de Ética.

Julianna Granjeia, assessora de imprensa do gabinete da deputada Tabata Amaral (Brasília, DF)


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