'Presidente precisa exercer autoridade em relação ao seu filho', diz leitor

Vereador Carlos Bolsonaro desmentiu o ministro Gustavo Bebianno por meio de rede social

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Governo Bolsonaro

Será que Jair Bolsonaro tem a ideia da dimensão da responsabilidade do cargo que ocupa ou vive no mundo da fantasia? A foto com sua equipe é tosca e tem o claro intuito de viralizar nas redes sociais, de tornar-se mais um meme. Que Deus nos ajude!

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

Bolsonaro, no centro, ao lado de ministros e outros integrantes do governo após reunião
Bolsonaro, no centro, ao lado de ministros e outros integrantes do governo após reunião - Reprodução/Twitter

 

Sou, fui e estou com Bolsonaro, mas o presidente precisa exercer autoridade em relação ao seu filho Carlos, cujo comportamento é o de um menino mimado, fazendo intrigas. Não quero crer que isso ocorra com a concordância do pai, o que seria um caminho nada promissor. Carlos, por que não te calas?

Romildo Meirelles Sasso (Ribeirão Preto, SP)

Ministro da Justiça

A resposta dada por Moro ao questionamento sobre o possível encontro com representantes da Taurus é mais uma demonstração de que o escol que assumiu o poder se acha acima de todos e imune à lei (“Moro não responde sobre encontro com Taurus”). Onde estava o “direito à privacidade”, que “conduz à pretensão do indivíduo de não ser foco de observação de terceiros, de não ter seus assuntos, informações pessoais e características expostas a terceiros ou ao público em geral”, quando vazou a interceptação do telefonema da então presidente Dilma?

Rosano Pierre Maieto, advogado (São Paulo, SP)


Projeto vetado

Em seu artigo “Sem desculpas, governador”, José Carlos Dias demonstra desinformação. Com a criação do comitê contra tortura, a Alesp nomearia os membros criando cargos, mas os custos recairiam sobre o Executivo, algo inconstitucional, ferindo o princípio de separação dos Poderes. Dias omite dos leitores que SP já conta com firme atuação da Defensoria Pública e mantém o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana recebendo denúncias e investigando com rigor e independência.

Hélia Araujo, chefe de redação na Secretaria de Comunicação do Estado de SP (São Paulo, SP)


Gambiarras

Não temos terremotos, tsunamis, avalanches, mas dedicamos o maior dos nossos empenhos numa guerra permanente contra nós mesmos (“País da gambiarra”, de Mariliz Pereira Jorge). Somos todos culpados, mas nem isso conseguimos reconhecer. Dá nisso.

Luiz Alberto Serenini Prado (Goiânia, GO)

 

Além de ser o rei da gambiarra, o brasileiro orgulha-se disso. Esse é um adicional importante. Vi estrangeiros criarem gambiarras tão bem quanto qualquer brasileiro, mas eles não estavam orgulhosos de se valer de jeitinhos.

Mario Romualdo Marones Costa (Rio de Janeiro, RJ)


Fé e ciência

Marina Silva me acusa de dizer inverdades sobre as suas opiniões acerca do criacionismo (“A bem da verdade”, de Marina Silva). Em várias oportunidades ela defendeu que tanto o criacionismo como o evolucionismo fossem ensinados aos alunos. Isso vai contra o que há de mais moderno no ensino de ciências, seja em escolas confessionais ou não. A tese do “tratamento balanceado” é atualmente a principal bandeira dos movimentos criacionistas. Como disse James Joyce, não se pode comer o bolo e continuar a tê-lo.

Sandro de Souza, professor titular no Instituto do Cérebro da UFRN (Natal, RN)


Síndrome de Down

Como mãe de um menino com síndrome de Down e advogada na causa da inclusão, sinto-me no dever de esclarecer que síndrome de Down não é doença, mas uma deficiência. Tampouco é um distúrbio que provoca retardo mental, mas uma alteração genética que pode causar um comprometimento intelectual. Tem características específicas que são superadas com estimulações ao longo da vida. Pessoas com síndrome de Down podem ser plenamente saudáveis e levar uma vida autônoma como todos (“Em gravidez de gêmeas, uma das bebês nasce com down”).

Cristiane Zamari Diogo, vice-presidente do Conselho dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Santos (Santos, SP)


Atendimento médico

É evidente que a situação particular vivenciada pelo pai de Sílvia Corrêa toca a todos nós e é inconcebível na boa prática médica (“Médicos que não querem conversa”). Embora seja reiterado nos dias atuais (talvez pela busca da resolutividade com que o ensino médico é “ensinado”), nenhuma circunstância justifica esse comportamento e este não deve fazer parte da atuação de médicos, que têm plena consciência da razão pela qual se formaram.

Clair Turazzi Filho (Limeira, SP)


Clichês

Contardo Calligaris aponta para os perigos da cultura dos clichês e dos consensos, sobretudo, suas implicações para a formação das pessoas (“A era da facilidade”). Essa advertência explicaria a onda anti-intelectual na atual conjuntura política, porque pensar e estudar são ferramentas pertinentes para transgredir o óbvio e o que está posto.

Walter Roberto Correia, professor associado da Escola de Educação Física e Esporte da USP (São Paulo, SP)


PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.​​

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.