'Que se leia Monteiro Lobato, mas que se leia com o olhar atento', diz leitor

Para historiadora, a questão não é censurar, mas 'edições críticas' podem ser uma solução

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Jair Bolsonaro

Certeiro na avaliação (“Quem mandou matar Bolsonaro?”, de Ranier Bragon). O maior instigador da violência sofre um repugnante atentado e não tem pudor em explorá-lo politicamente. Deixe as investigações a quem de direito são. Temos muitas mazelas e deficiências em políticas públicas com que nos ocuparmos. 

Marluce Martins de Aguiar (Vitória, ES)


Fiscalização

Uma das melhores maneiras de criar um “sentido de dever” é haver mais fiscalização (“Fiscalização não é a solução”, de Hélio Schwartsman).

Neber Fava (Belo Horizonte, MG)

 

Eu chamo isso de responsabilidade civil, fazer o certo porque é certo. O melhor lugar para começarmos a aprender é a creche. Infelizmente, com a política educacional que nós temos, não vai acontecer tão cedo.

Adriana de Carvalho Dias (São Paulo, SP)

 

Muito bom, Hélio Schwartsman. Sou torcedor do Flamengo e estou profundamente decepcionado com o clube, que é uma das grandes paixões da minha vida há 43 anos. Nenhuma derrota em campo se compara minimamente à vergonha que eu e os demais rubro-negros estamos sentindo. Mas esse argumento de que faltou fiscalização é ridículo. Era obrigação do clube zelar pela vida dos garotos e, se fosse preciso, gastar menos em contratações milionárias para tirá-los do lugar onde dormiam. Tomara que o Brasil aprenda.

Gabriel Braga (Marabá, PA)


Direitos e deveres

Oportuno e fundamental o texto “Conhecer para ser: saber jurídico na educação básica”, de Guilherme Feliciano, Luiz C. Costa e Sebastião Feliciano. Nosso país fracassa em ministrar esses conhecimentos imprescindíveis aos alunos exatamente na fase mais preciosa da aprendizagem deles: a educação essencial. Um dos malefícios dessa negligência é o “cidadão” nem saber que o ato que pratica é reprovável. Com isso, tende a aceitar como normal, entre outras, a gravíssima ilicitude do “rouba mas faz”.

Hilton Mendonça (Arari, MA)


Ministério Público

A Constituição tem como objetivo fundamental erradicar a pobreza e reduzir desigualdades. O Ministério Público tem, pois, a missão de concorrer para a transformação social, mirando escola pública livre e de qualidade, saneamento, moradia e inclusão para todos. A ordem social é injusta. Êxitos no enfrentamento ao crime pressupõem sociedade mais solidária e com menos vulnerabilidades, com respeito aos direitos humanos e foco na dignidade das pessoas. O Ministério Público está atento a isso (“Ministério privado”, de Demétrio Magnoli).

Jairo Edward De Luca, promotor de justiça da infância e da juventude da capital (São Paulo, SP)


Vazamentos

Desde que me conheço por gente, nunca vi uma investigação que tenha apurado o vazamento de documentos, relatórios e inquéritos e que tenha chegado a alguma conclusão (“Nada com isso 2”). Enquanto isso, continua o vazamento seletivo de informações, independentemente dos partidos que estejam envolvidos. Parece mais brigas de facções.

Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)


Ricardo Boechat

Meu café da manhã nesta terça-feira (12) não foi o mesmo. Não tinha a voz forte de Ricardo Boechat retratando no rádio o que vai pelo país, dando voz ao povo com sua crítica corajosa, direta e simples. Nesse caso, não é lugar-comum dizer que ele fará falta, muita falta. Ele ficará guardado no cantinho de memória das boas coisas deste Brasil (“Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em SP”).

Celso Luís Gagliardo (Americana, SP)

 

A morte silenciou a risada mais gostosa da mídia brasileira.

Cesar M. Chagas (São Paulo, SP)

 

Defensor da verdade e do cidadão de bem, crítico de uma sociedade marcada pela corrupção, Ricardo Boechat deixará imensa saudade em nossos corações. Perde-se uma das vozes mais influentes, combativas e ativas da televisão e do rádio brasileiro.

Willyan Sylvio da Cruz Santos Dias (Rio de Janeiro, RJ)

 

A morte prematura de Boechat deixará uma lacuna insubstituível no jornalismo brasileiro. Era muito bom ouvi-lo todas as manhãs. 

Caetano Vasconcelos (Pedro Leopoldo, MG)

Monteiro Lobato

A autora do artigo, Lucilene Reginaldo, foi coerente e não desmereceu em momento algum a obra de Monteiro Lobato (“‘Negro também é gente, sinhá’”, Ilustríssima). Independentemente de época ou de cultura, racismo sempre será a expressão do erro. Não há argumento que justifique em tempo algum qualquer forma de subjugação ou preconceito de uma pessoa em relação a outra.

Aguinaldo Gabarrão (São Paulo, SP)

 

Agora vão querer reescrever as obras de Monteiro Lobato porque não são politicamente corretas? A época em que foram escritas era muito diferente da atual. Se for assim, teremos que criticar a maioria dos escritores. Parece que as pessoas, hoje em dia, somente pensam em ser politicamente corretas e estão começando a surtar. Vamos pensar em coisas mais construtivas, minha gente, pelo amor de Deus.

Mário Rodrigues Júnior (São Paulo, SP)

 

Texto espetacular. Fez este quase sexagenário “branco” brasileiro refletir sobre um autor cuja obra li toda. E é isso mesmo: a criança se apega aos personagens e infelizmente embute em suas ideias as que estes têm. Que se leia Lobato, mas que se leia com o olhar atento a esses fatos.

Ricardo Silva (Niterói, RJ)

Ameaças

Espero sinceramente, como cidadã brasileira, que não tenhamos mais “crônicas de mortes anunciadas”. A ganância e o desmonte de setores públicos têm provocado  recorrentes notícias trágicas: Mariana (MG), Marielle e Anderson, Brumadinho (MG), os atletas do Flamengo. O líder indígena Rosivaldo Ferreira da Silva pediu proteção para sua família, que está sendo ameaçada de morte (“Líder indígena na BA pede proteção à família e apuração de suposto plano de mortes”). A proteção virá? Haverá investigação sobre as ameaças? Trata-se de perguntas que precisam de respostas afirmativas já.

Cristina Maria do Amaral Azevedo (São Paulo, SP)


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