'Situação de Bebianno mostra que a ingratidão é moeda usual na política', diz leitor

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência confirmou que Bolsonaro pretende demiti-lo

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Gustavo Bebianno

A situação dispensada ao ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) é um claro exemplo de que a ingratidão é moeda usual na política, com o abandono de um passado de lealdade, trazendo consequências para o humor dos demais aliados, pois, a julgar pelo modus operandi, outro poderão vir a sofrer o mesmo processo.

José Rander Lopes (Uberlândia, MG)

 

O impressionante dessa história toda é ver um país do tamanho do nosso, com os problemas e as dificuldades que temos, presenciando um presidente ser manipulado pelos filhos, que, aos poucos, se descobre quem verdadeiramente são. É uma pena, é uma tristeza, desse jeito não sairemos do buraco. Não apostei um tostão furado nesse projeto, até porque já assisti a esse filme antes. Mas espero e torço para que o país encontre o caminho e saia desta situação.

Lourival Vieira (São Paulo, SP)

Candidatura de laranjas

Eis o nosso podre laranjal (“Potenciais laranjas receberam R$ 15 mi de verba pública de 14 partidos”). O pomar é grande com o dinheiro do Estado. E a ineficácia da fiscalização do poder público é estarrecedora. Quem viu a aprovação do fundo partidário sabe o tiro que o cidadão levou no bolso. 

Abdoral Gomes (Brasília, DF)


Governo Bolsonaro

O “nosso presidente”, em quem votei, é imaturo, limitadíssimo intelectualmente e inapto para o cargo que ocupa (“Os três filhotes”, de Hélio Schwartsman). É inacreditável a sucessão de trapalhadas, com a colaboração de seus filhos, em tão pouco tempo de um governo sem oposição. Mas com essa “família” e esse “líder” quem precisa de oposição?

Carlos Tardivo (São Paulo, SP)

 

Pelo amor de Deus, família Bolsonaro. Não nos faça sentir saudades de governos anteriores.

Luiz Dalpian (Santo André, SP)

Vale

Fabio Schvartsman pisou na bola (“Presidente da Vale diz que empresa é uma joia e não pode ser condenada”). Trata-se de um precedente perigoso, pois o que está querendo dizer é que qualquer pessoa bem-sucedida não pode ser condenada. Já imaginou se não houver a possibilidade de condenar políticos e empresários?

Mauro Sznelwar (São Paulo, SP)

 

A Vale realmente é uma joia, no entanto precisa ser penalizada. Não é possível, no mundo civilizado, um pensamento que seja diferente.

João Batista de Junior (Mogi Mirim, SP)

Projeto vetado

Corretíssimo o texto de José Carlos Dias (“Sem desculpas, governador”. Doria tem demonstrado, já na partida de seu governo, inegável ranço conservador, se não reacionário, como fizera na prefeitura. Vetar a Lei Antitortura, após amplo debate na Assembleia e sem explicações técnicas e neste momento de acirramento do punitivismo estatal, causa profundo receio quanto à possibilidade futura de violação aos direitos humanos, os quais, como se sabe, integram o ordenamento constitucional, exigindo ser estritamente observados.

Luciano Rollo Duarte, advogado (São Paulo, SP)


Sarampo

Leio com extrema preocupação que o Brasil, por conta de baixas coberturas vacinais, corre o risco de perder o certificado internacional de eliminação da doença (“Brasil está prestes a perder status de país livre do sarampo”). Por que não tornar obrigatória a apresentação da carteirinha de vacinação para matrícula em todas as escolas públicas e particulares do país? Com isso, além de campanhas de informação, talvez enfim consigamos erradicar definitivamente várias doenças infecciosas sem depender da irresponsabilidade e ignorância de alguns pais.

Gustavo Meirelles, médico (São Paulo, SP)


Fé e ciência

O uso de falsos argumentos, que alimenta a cultura de WhatsApp, para promover posições políticas parece que ganhou adeptos no meio acadêmico. Por isso, bem fez Marina Silva, em seu artigo “A bem da verdade” ao apontar a irresponsabilidade do bioquímico e professor da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) Sandro Souza, que usou de espaço nesta Folha (“Déjà-vu”) para fazer de seu suposto discurso competente uma afronta ao debate democrático.

Nilson de Oliveira (São Paulo, SP)

 

Cara Marina Silva, admiro-a politicamente. No entanto, não dá para confundir: onde há ciência não há fé. São excludentes. “A fé consiste em não crer no que está acontecendo” (Sofocleto). Portanto, não se pode defender o ensino científico e o dogmático ao mesmo tempo. Tenho certeza de que, infelizmente, você não conseguirá sair bem desse dilema.

Alexandre Hecker, professor aposentado de história da Unesp (São Paulo, SP)


Direitos humanos

Parabéns aos envolvidos (“Intelectuais se unem  para monitorar direitos humanos sob Bolsonaro”). Os direitos humanos são incondicionais, nem um Estado ou pessoa deve privá-los de ninguém. Quem o fizer sobre qualquer pretexto deve ser punido severamente.

Heitor José Granzotto (Borborema, SP)


Transferência de presos

O crime organizado deve ser estrangulado com uma estratégia inteligente e preventiva (“Marcola e outros 21 integrantes de facção criminosa vão para presídios federais”). Reduzir suas fontes de financiamento, a exemplo do tráfico de armas e drogas e do roubo de carga, é mais efetivo do que o Estado buscar enfrentá-lo no combate direto, homem a homem.

Adriano Zuba Braga (Guajará-Mirim, RO)

Cigarro

Considero lamentável a fotografia publicada na Corrida deste sábado (16), com um pessoa fumando como se estivesse fazendo uma degustação.

Reginaldo Faggian (São Carlos, SP)

Monge budista aguarda resultado do julgamento de suspeitos de assinar advogado muçulmano, em Mianmar
Monge budista aguarda resultado do julgamento de suspeitos de assinar advogado muçulmano, em Mianmar - Ann Wang/Reuters

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