O comentário crítico de Eduardo Bolsonaro (“Tuíte de Eduardo exemplifica miséria mental do clã Bolsonaro”) em relação à permissão para que Lula velasse seu neto demonstra o quão medíocre é esse ser humano, filho do presidente da República.
Luiz Fernando Paulin (Bragança Paulista, SP)
Tristes e lamentáveis as declarações de alguns políticos e simpatizantes do atual governo sobre a morte do neto do ex-presidente Lula. A atitude não combina com a generosidade do povo brasileiro.
Erivan Santana (Teixeira de Freitas, BA)
Espero que Eduardo Bolsonaro não sofra a dor que o ex-presidente Lula e famílias atingidas por tragédias como a perda de um neto sentem para, então, se arrepender. Foi estarrecedor saber que sua manifestação encontrou ressonância. Nossa sociedade continua doente.
André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)
“Medidas para proteger e beneficiar empresas custam ao contribuinte 4,5% do PIB ao ano; daria para cobrir uma vez e meia o deficit do INSS”, diz o editorial (“Não é pelo 1,1%”, Opinião, 3/3). A consequência disso: reformas sacrificantes.
Marcos Leão (Brasília, DF)
Isso não é pensamento, mas simples relato. Quisesse mesmo pensar, a Folha estaria refletindo sobre os governos de esquerda que tem apoiado e que inflaram o Estado para dele beneficiar-se.
Plinio Góes Filho (Maceió, AL)
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Caro Plinio Góes, equiparar programas sociais à corrupção é puro desvario. Em país tão desigual, seria ainda mais cruel se não existissem. Quanto à disposição para sacrifícios, são pensamento positivo do editorialista. Reformas racionais não serão feitas pela Maria Antonieta no ministério da Economia. De lá, só descalabros, como castigar o trabalhador rural.
José Fernando Marques (Brasília, DF)
Hino nacional nas escolas
Em “Moralidade bifronte”, Angela Alonso descreve o modus operandi do governo Bolsonaro. Um Estado mínimo quando se trata de pagar Previdência; outra face, imperial, impõe hábitos aos civis, como quer o ministro da Educação. Fica patente a desfaçatez ao tentar conciliar neoliberalismo indiferente e controle moral baseado no fervor religioso.
Haroldo Souza de Arruda (São Paulo, SP)
Os hinos nacionais são odes à fraternidade, à liberdade e à pátria. No Brasil, vivemos um momento não de concertação, mas de imposição do “ame-o ou deixe-o”. Os estrategistas eleitorais fomentaram o ódio nas redes sociais. Já no poder, o grupo ganhador resiste em parar de explorá-lo. É canalhice enfileirar crianças para cantar o hino e lhes negar que discutam, no nível da idade, o que se passa lá fora.
Fidelis Marteleto (Rio de Janeiro, RJ)
Poucas vezes o jornalismo nos honra com material que guardamos como precioso. É o caso do artigo de José Hamilton Ribeiro (“Como um jovem alemão sobreviveu a meses de medo e delírio na linha do equador”, Ilustríssima, 3/3). Lástima que textos assim não sejam lidos em salas de aula. A natureza é quem verdadeiramente canta nosso hino.
Antonio Carlos Martins de Camargo (São Paulo, SP)
O ministro Sergio Moro se apequenou e Ilona Szabó se engrandeceu. Derrotados foram os fanáticos que, mais uma vez, deixaram estampada sua ignorância. E Moro, que sempre admirei, rasgou o passado para ser subserviente no presente. Será que a cadeira no STF vale tudo isso?
Neli Aparecida de Faria (São Paulo, SP)
Estado laico
Em seu exaustivo ensaio histórico-teológico sobre o Estado laico (“Grupos religiosos promovem revanche teológica no país, afirma professor”, Ilustríssima, 24/2), Roberto Romano esclarece o assunto de forma isenta de partidarismos, própria de um “scholar”. Como cristão batizado, completaria as verdades por ele narradas com uma frase: “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.
Pedro Ricardo Portugal Fraga (Belo Horizonte, MG)
O Congresso, eliminando a cota para mulheres, ao encontro de propostas apresentadas, matará o doente em vez de curá-lo. De quebra, revela seu viés machista.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)
Decorridos dois meses do novo governo, não se vê ninguém disposto a sacrifícios, mesmo que temporários. Corporações não aceitam a reforma da Previdência. Empresários não aceitam cortes de subsídios. Sindicatos não aceitam a regra de contribuição voluntária. Parlamentares não abrem mão das emendas. De onde virá o sinal verde?
Luiz Gornstein (São Paulo, SP)
Luiz Guilherme Piva (“O (não) debate da reforma”, Tendências / Debates, 3/3) parece não acompanhar a ampla discussão sobre a reforma da Previdência. Até eu que sou só um leitor de jornais estou careca de saber que a reforma não é a salvação da economia do país. Servirá apenas como freio para reduzir a velocidade de crescimento da dívida pública que, se não contida, impingirá catastróficas consequências.
Agostinho Spínola (São Paulo, SP)
Brumadinho
Fábio Schvartsman desonrou a história dos setores ambientais da empresa. Desde 1980, quando o então presidente Eliezer Batista criou o Grupo de Estudos e Assessoramento sobre Meio Ambiente, com cientistas renomados e ligado à alta administração, muitas ações ambientais foram implementadas. As recentes administrações abandonaram a política anterior.
Mário Negrão Borgonovi (Rio de Janeiro, RJ)
Como Drauzio Varella, as melhores histórias que trago da prática médica vêm da saúde pública, e não do consultório privado. A diferença é que ele as traz para nós com maestria e sensibilidade, ressaltando o lado humano da medicina. Deveria ser a regra (“Mila”, Ilustrada, 3/3).
José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)
Governo Bolsonaro
Lamentável a imagem da Primeira Página deste domingo envolvendo o presidente Bolsonaro e seus filhos em escândalos de corrupção. Será que o responsável não sabe que enredo e fantasias são escolhidas meses antes do Carnaval? Que tal um pouco de imparcialidade?
Miguel Russo Jr. (São Paulo, SP)
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