Assinatura do jornal para professores da rede pública vai melhorar ensino, diz leitor

Promoção para professores e estudantes cadastrados repercute em cartas e comentários

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Massacre em Suzano

O massacre de Suzano veio colocar em evidência o quão simplório é o argumento do governo, representado pelo ministro da Educação que se preocupa com ideologia de gênero, filmar crianças cantando o hino... Que bom seria se os problemas da educação fossem esses.

Andrea Paula de Almeida Galante Franco (Ribeirão Preto, SP)

O governo do estado deveria fazer grande investimento nessa escola Raul Brasil e torná-la instituição de referência. Essa seria excelente homenagem às vítimas e uma forma de essa escola não ser lembrada apenas por esse fato dramático. Poderia também construir um memorial em homenagem aos mortos.

José Carlos Lyrio Rocha (Vitória, ES)

Exemplo de atropelo de valores: a entrevista inoportuna (“Obsessão por game, abandono dos pais e bullying marcaram vida de atirador”, Cotidiano, 14/3) com a pobre e sofrida mãe do jovem Guilherme, de Suzano. Parabéns à repórter pela persistência, porém indago: o valor da matéria elaborada às pressas numa lan house se sobrepõe ao direito materno de vivenciar o luto em paz, tentando driblá-lo com a varrição do casebre?

M. Inês de Araújo Prado (São João da Boa Vista, SP)


Reencontro

Me emocionei com a reportagem de Marlene Bergamo (“Separados por 24 anos e 9.500 km, mãe e filho se reúnem em SP após tragédia”, Cotidiano, 17/3). Que nenhuma mãe precise abandonar seu filho à adoção em razão da pobreza e da miséria, mas, se um dia isto ocorrer, que do outro lado existam pessoas com a sensibilidade de Yvonne e Franz. Custo a entender como o amor entre duas pessoas do mesmo sexo pode ser mais polêmico que a fome. Duros tempos.

Elton Fernandes (São Caetano do Sul, SP)


Marielle Franco

Demétrio Magnoli fez análise correta do assassinato de Marielle Franco (“Causa mortis”, Poder, 16/3). As milícias são fonte copiosa de dinheiro que atrai policiais e políticos. Ela ousou denunciar o esquema. Foi o motivo para sua eliminação, não o fato de ser negra, homossexual e defensora de direitos humanos. As explicações de promotoria e polícia parecem desculpa para não chegar a mandantes.

João Guizzo (São Paulo, SP)


STF e o caixa dois

O ministro Dias Tofolli está coberto de razão ao dizer que a soberania do STF deve ser intocável para a saúde da democracia (“Toffoli abre inquérito para apurar fake news e ameaças contra ministros do STF”, Poder, 14/3). O Brasil viveu tempos sombrios nos quais o governo federal aparelhava os poderes. Em nome da recuperação da democracia, são urgentes o fim da indicação de ministros pelo presidente e a instituição de concurso para a troca.

Roberto Moreira da Silva  (São Paulo, SP)

Parece que as instituições não estão plenamente de acordo sobre pontos essenciais da apuração e da punição de corruptos. Cabe perguntar: qual o melhor interesse da sociedade? O que a maioria da população pensa? Se as instituições são democráticas, as soluções para seus desacordos também deveriam ser.

Marcelo Gomes Jorge Feres (Rio de Janeiro, RJ)

Alguns ministros do STF nunca aceitaram bem a Lava Jato, pois ela tirou o foco de seus importantíssimos afazeres. Ciúme puro, pois o país está ficando com a alma lavada pela ação destes promotores de Justiça, juízes e policiais federais. Não se dão conta de que estão se esvaziando a cada dia e a cada decisão contra o clamor público.

João Coelho Vítola (Brasília, DF)


Promoção para professores

Foi com incontida alegria que li a notícia sobre a concessão de assinatura online do jornal aos professores e estudantes cadastrados (“Folha oferece assinatura digital grátis por 1 ano a professores da rede pública de todo o país”, Poder, 16/3). Sou professora de redação e costumo recomendar leitura de impressos e de portais para nutrir reflexões, assim como a doação das edições de domingo, sempre com maior variedade de temas atemporais, às bibliotecas públicas. A atitude merece meus parabéns!

Doralice Araújo (Curitiba, PR)

Parabéns à Folha pela iniciativa de oferecer assinatura grátis aos professores da rede pública. Profissionais que atuam nos mais diversos rincões e fronteiras e no “interiorzão” do Brasil e que sequer conhecem os acontecimentos de suas próprias cidades, por falta ou deficiência de comunicação, terão a oportunidade de saber os grandes fatos nacionais e mundiais, melhorando a qualidade do ensino.

Milton Córdova Júnior (Vicente Pires, DF)

Ótima iniciativa. Diante da montanha de notícias falsas largamente disseminadas, é interessante que a classe dos professores tenha acesso mais facilmente a um grande jornal imparcial.

Nerisvaldo Jose Santos (São Paulo, SP)

É preciso pensar que no âmbito educacional não há só professores, mas profissionais como supervisores, orientadores e administradores. Mas já é uma iniciativa.

Edenilton Muniz (Florianópolis, SC)


Velha política

A sessão que resultou na reeleição de Cauê Macris como presidente da Assembleia Legislativa de SP foi exemplo de que a velha política persiste, mesmo com novas personagens (“Aliado de Doria, tucano Cauê Macris é reeleito presidente da Assembleia de SP”, Poder, 15/3). A aliança entre PSDB e PT expressa bem o vale tudo pelo poder. Ideologias e propósitos são deixados de lado para interesses partidários.

Wagner Fernandes Guardia (São Vicente, SP)


Merenda escolar

As universidades públicas contam com inúmeros doutores em nutrição altamente preparados. Ninguém mais capacitado do que esses profissionais para planejar uma dieta equilibrada para crianças em idade de crescimento. Coerente seria convocá-los a elaborar o cardápio das escolas públicas. Aí, sim, o governo do estado demonstraria estar preocupado com o desenvolvimento das crianças (“As ervilhas do governador e a merendeira de Suzano”, Cozinha Bruta, 16/3).

Ana Lúcia Tinoco Cabral (São Paulo, SP)


Tendências / Debates

Objetivo e esclarecedor o artigo do ministro Sergio Moro (“O projeto de lei anticrime”, 17/3). Nenhum governo anterior se preocupou seriamente com esse mal avassalador que está atravancando o progresso de nosso país, a corrupção. O projeto de execução de condenações criminais após segunda instância é fundamental para que não só os pobres paguem pelos seus crimes.

José Loiola Carneiro (Butantã, SP)

Interessante o programa de renda mínima descrito por Eduardo Suplicy (“A renda básica no Quênia”, 15/3). Mas será que o mercado vai aprovar essa medida? O mercado acha um absurdo o estado prover renda para cidadãos na faixa de 50 anos de idade que passaram 35 anos contribuindo para isso. Alega que estão ainda muito jovens. Argumenta que, a continuar assim, não se investirá no país, acarretando a queda do PIB e o aumento do desemprego. Será que vai concordar que se forneça renda para cidadãos com bem menos que 50 anos e que nunca contribuíram pra isso? 

Geraldo Magela da Silva Xavier (Belo Horizonte, MG)

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