'Bolsonaro deveria ter pagado multa e pedido desculpas', diz leitor

Ibama exonerou servidor que multou o capitão reformado por pesca irregular

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Governo Bolsonaro

Aproxima-se a data dos cem primeiros dias de governo. Não fossem as viagens ao exterior, que não apresentaram nada de excepcional ao retorno do crescimento econômico da nação, ou as declarações que causam impacto negativo, muitas vezes objeto de desmentidos, até de autoridades de escalões inferiores, bem como as rusgas com o Congresso e as intromissões dos filhos do presidente, o balanço seria um livro em branco. 

Rodolpho Odair Sverzutti (Cafelândia, SP)

Sinceramente, desejo que Bolsonaro cumpra seu mandato e continue fazendo o que faz (“O impeachment de Bolsonaro”, de Reinaldo Azevedo, Poder). Seus eleitores merecem e, certamente, depois que acabar esta gestão, o Brasil restará curado do apreço pelo fascismo, pelo populismo e pelo discurso de ódio, como se estes fossem capazes de fazer a economia andar e o desemprego desaparecer.

Carlos Cesar Tavares (Rio Grande, RS)

Fico me perguntando por que estamos surpresos com o desgoverno. Afinal, quando candidato, o presidente só apresentou intenções vagas e imediatistas e, como faltou à maioria dos debates, nunca precisou elaborar nenhuma delas. Como deputado, ganhou destaque por conta de bravatas e opiniões polêmicas, das quais se vale hoje para se manter em alta com seus apoiadores mais ferrenhos. Não dava para esperar coisa melhor (“Governo na fornalha”, de Bruno Boghossian).

Marina Souza (Ribeirão Preto, SP)

1964

Comemorar 1964 é um deboche. Um desrespeito a todos os que morreram, torturados direta ou indiretamente, a todos os que foram obrigados a seguir para o exílio, a tantas famílias destroçadas. Uma demonstração de força de quem, agora no poder, reabre feridas nunca cicatrizadas e sobre elas escancara sua crueldade.

Eliana Soares (Rio de Janeiro, RJ)

Ninguém da minha família e nenhum dos meus amigos foram torturados ou sofreram qualquer constrangimento pós-64. Meu pai se tornou um empresário bem-sucedido e cuidou da nossa família dando condições dignas de sobrevivência. Tornei-me engenheiro, participando de movimentos estudantis e nunca me chamaram a atenção por participar inclusive de greves na universidade! Será que quem participou de atos terroristas recebeu o mesmo tratamento dado aos que trabalharam para o progresso do país?

Claudir José Mandelli (Tupã, SP)

Exoneração no Ibama

Votei no presidente e não concordo com a exoneração (“Ibama exonera servidor que multou Bolsonaro por pesca irregular em 2012”). O funcionário só estava cumprindo a lei. Bolsonaro deveria ter pagado a multa e ainda ter pedido desculpas.

Amanda Fernandes T. Cordeiro (Palmas, TO)

Justifica o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que, em 2012, o então deputado Bolsonaro estava com a vara na mão, mas não estava pescando. A situação atual, à luz da explicação do ministro, não deve causar espanto. Faz parte do estilo Bolsonaro. O agora presidente está com a faixa no peito, mas não está governando.

Flávio Madureira Padula (São Paulo, SP)

Foto feita por agente ambiental durante autuação de Bolsonaro por pescar dentro da Estação Ecológica de Tamoios, na região de Angra dos Reis (RJ), em 2012
Foto feita por agente ambiental durante autuação de Bolsonaro por pescar dentro da Estação Ecológica de Tamoios, na região de Angra dos Reis (RJ), em 2012 - Divulgação - 25.jan.12

Vélez Rodríguez

A receita do sucesso para o Ministério da Educação está no movimento Todos pela Educação, uma ótima opção para dar um choque de modernidade em uma área que não está cumprindo o seu papel há décadas (“Vélez retoma presença de olavistas no MEC e militares buscam espaço”).

Wilson de Oliveira (São Paulo, SP)

O presidente já não se cansou de humilhar o ministro? E o ministro está esperando o que para pegar o chapéu e ir embora? É inacreditável o que está acontecendo neste país.

Hernandez Piras Batista (São Paulo, SP)

Críticas

Nana Caymmi fornece bom argumento para separar artista/autor e pessoa: de um lado, a grande cantora/intérprete; de outro, um eco de Olavo de Carvalho, seja pela ausência de argumentos, seja pelo dicionário...

Sírio Possenti (Campinas, SP)

Sem entrar no mérito de suas escolhas políticas e culturais, tiro o chapéu para a coragem de Nana Caymmi de botar a cara a tapa e se expor, mesmo em tempos em que o chamado “politicamente correto” faz a cabeça dessa pseudointelectualidade (“Nana Caymmi ataca Chico e Caetano e afirma ter confiança em Bolsonaro”).

Elson Luiz Barbosa (Niterói, RJ)

A cantora Nana Caymmi dá voto de confiança ao presidente da República. Ela pode dar o seu voto de confiança a quem desejar. Porém Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e outros merecem muitos votos de confiança. São artistas talentosos e confiáveis que ajudam a construir a cultura artística brasileira.

Ricardo Pedreira Desio (São Paulo, SP)


Samu

Na reportagem de Cotidiano, há crítica ao tempo de atendimento e à provável redução de pontos logísticos do serviço municipal, além do relato de um caso fatal (“Samu terá mudança e alterará rotas; médicos alertam para novos gargalos”). Em quase uma página inteira de conteúdo sobre o assunto, perde-se a oportunidade de destacar o número do telefone do serviço: 192.

Carlos Sarli (São Paulo, SP)


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