'É fundamental que haja harmonia entre o Executivo e o Legislativo', diz leitor

Bolsonaro e Maia tratam crise como página virada

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Executivo e Legislativo

Ao ler o editorial “Represália perigosa” (28/3), surpreendi-me com a precisão da abordagem da situação política. A situação exige uma solução imediata para resolver os problemas do país. É fundamental que haja harmonia entre o Executivo e o Legislativo, para que possam agir com responsabilidade e fazer as reformas necessárias. O país precisa ser conduzido a um ciclo virtuoso de crescimento e, para isso, a disputa de egos tem de ser posta de lado. Temos de lutar conjuntamente para mudar a realidade.

Orson Mureb Jacob, presidente do Sindicato Rural de Assis (Assis, SP)


Jair Bolsonaro

Todos nós precisamos definitivamente pôr em nossas cabeças o estilo do presidente de governar (“Bolsonaro e Maia selam pacificação e tratam crise como página virada”, Poder, 29/3). Infelizmente, Jair Bolsonaro continuará tumultuando a vida política, seus trâmites e as relações com o Congresso. Ele não mede consequências em suas falas, joga um poder contra o outro. Depois, vem, pede desculpas, tenta minimizar e por aí vai. Temos um presidente encantado com o poder.

​Marly Pigaiani Leite (Ubatuba, SP)

​​Paulo Guedes

O ministro da Economia é muito bem preparado e montou uma excelente equipe (“Guedes critica PSL e diz que governo enfrenta a si mesmo no Congresso”, Mercado, 28/3). Só falta o governo se acertar na articulação para que as coisas entrem num circulo positivo: primeiro a nova Previdência, depois o pacote anticrime organizado pelo ministro Sergio Moro, e assim sucessivamente. Contamos com o espírito público e responsabilidade do Congresso na aprovação das reformas, que são fundamentais para o nosso futuro.

Pedro Maeda (São Paulo, SP)


1964 

A desonra é o pior dos castigos em vida e tendo a dizer que também quando partimos, pois aos mortos não cabe o esquecimento. Um grande jornalista brasileiro, Clóvis Rossi, honrou a história de algumas centenas de familiares que não sabem os paradeiros de seus entes queridos (“A ditadura que não houve matou 423 pessoas no Brasil”, Mundo, 29/3). Não há o que comemorar e, se rememorarmos, é para que não nos esqueçamos jamais do que ocorreu. Somente na democracia somos capazes de encontrar soluções para os nossos problemas.

José Clóvis de Medeiros Lima (São Paulo, SP)

Parabéns, 1964! Parabéns pela verdadeira revolução industrial brasileira; pelos generais e marechal Castelo Branco da revolução —fazedores do tempo—; pelo general Ernesto Geisel; pela indústria brasileira —sem a sua própria indústria de base e consequente industrialização nenhuma nação do mundo pode se dizer industrializada. 

Marli Mira Hoeltgebaum (São Paulo, SP)

Justiça Eleitoral

Quem errou e teve o erro devidamente comprovado deve sofrer as sanções cabíveis, independentemente de partido ou ideologia (“TSE multa campanha de Haddad por impulsionar notícias contra Bolsonaro”, Poder, 29/3). Esperamos a mesma objetividade e empenho na investigação (ainda em andamento) dos disparos difamatórios por meio do WhatsApp, que podem ter sido ilegalmente impulsionados por empresários em prol da campanha de Jair Bolsonaro.

Rafael Bluhm (Rio de Janeiro, RJ)


Michel Temer

Nesta seção, expresso o meu reconhecimento e gratidão a todos aqueles leitores que se dirigiram e este jornal para ressaltarem a violência jurídica do ato praticado contra mim, na última semana. Faço esta manifestação genérica já que não consigo agradecer individualmente.

Michel Temer, ex-presidente da República (São Paulo, SP)


Orçamento

Uma das maiores conquistas contra o arbítrio do governo é a exigência de que impostos só podem ser cobrados e despesas públicas realizadas com prévia autorização da população. Nas democracias modernas é a aprovação do Orçamento que autoriza o Executivo a fazer ambos. No Brasil o Executivo tem poder discricionário excessivo. Agora, a Câmara aprovou legislação que corrige parcialmente tal distorção (“Em votação relâmpago, Câmara aprova PEC do Orçamento impositivo”, Mercado, 27/3). Surpreendentemente a mídia não comentou o mérito da matéria, atendo-se a fofocar sobre bastidores.

André Franco Montoro Filho, professor de economia da FEA-USP (São Paulo, SP)


Exoneração no Ibama

Que vergonha a exoneração de um funcionário que estava cumprindo com seu dever, ou seja, o de autuar quem pesca em área protegida (“Ibama exonera servidor que multou Bolsonaro por pesca irregular em 2012”, Ciência, 29/3). O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que o fato de Bolsonaro estar com uma vara de pesca não evidencia que estava pescando. Pois é, o autuado poderia estar dando banho na minhoca.

Shiguero Ganeco (Jaboticabal, SP)


Nana Caymmi

Espantou-me e decepcionou-me a maneira agressiva e grosseira como Nana Caymmi se refere aos colegas Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso (“Nana Caymmi ataca Chico e Caetano e afirma ter confiança em Bolsonaro”, Ilustrada, 29/3). Respeito sua opção política, porém lamento que a tão admirável intérprete de nossa música ponha seu nome e seu prestígio para ampliar entre nós brasileiros as desavenças, o ódio e as ofensas, que, infelizmente, se instalaram em nosso país.

Maria Amélia Ferreira Perazzo (Santo André, SP)


Moda em corridas

Corridas de cavalos não têm glamour algum (“Guia de estilo em corrida de cavalos integra trans, mas ainda é sexista”, Mundo, 27/3). Em vez de se preocuparem com indumentárias menos sexistas —mulheres usando alfaiataria masculina e homens, vestidos—, deveriam reconhecer que essa “diversão” burguesa é uma prática abjeta que deve ser abolida imediatamente. Cavalos não são nossos escravos, “atletas” ou objetos de entretenimento. Eles são forçados a levar uma vida que oscila entre o tédio e a prisão e submetidos a esforços que estão além de suas capacidades.

Paula Brügger (Florianópolis, SC)

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