Governo Bolsonaro
Jair Bolsonaro é o chefe do Estado, da nação e do governo, mas não é chefe dos hábitos e dos comportamentos dos brasileiros. Por clemência, Bolsonaro, crie o hábito de se comportar com elegância ao se comunicar com o povo. Mire-se em... Figueiredo. Comparativamente a você, Figueiredo era um gentleman. O Mourão se apresenta envergonhado, mas “por dentro” deve estar satisfeitíssimo. Bolsonaro, agora você é do altíssimo clero. Respeite o seu cargo.
Ney José Pereira (São Paulo, SP)
Difícil entender a “elite intelectual” do Brasil. Praticar atos pornográficos em ambiente público, pode. Denunciá-los, cobrando-se enérgicas medidas para coibi-los, não pode. Nesse caso, em nome da moral e dos bons costumes, solidarizo-me ao capitão.
Maurílio Polizello Junior (Ribeirão Preto, SP)
Vou tentar pôr fogo na Redação da Folha e depois quando chamarem a polícia (e os bombeiros) vou declarar que foi uma manifestação político-artística, um “happening”, uma “intervenção urbana”, coisa de artista devidamente isentado (segundo a ótica do próprio jornal) pela mais total liberdade de expressão enquanto mero protesto.
Paulo Boccato (São Carlos, SP)
Acho interessante esclarecer que o sentido do adjetivo “escatológico”, aplicado ao video da “chuva dourada” publicado pelo presidente Jair Bolsonaro, pode ser entendido como “fim de mundo”.
Aluísio Dobes (Florianópolis, SC)
Abraham Lincoln, ex-presidente dos EUA, com uma das suas mais memoráveis e irônicas frases, tem algo a ensinar ao falastrão presidente Jair Bolsonaro. “É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota, do que falar e acabar com a dúvida.” Urge que Bolsonaro assimile essa verdade, para que o Brasil, absolutamente carente de governabilidade, saia do ostracismo.
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)
Estou incomodado com os deslizes da Folha, que diariamente se dedica a desconstruir o governo Bolsonaro. Não há um só articulista que não se empenhe em escrever palavras chulas e até degradantes contra o presidente. Não seria mais justo fazer críticas construtivas? Dizer que “discurso do presidente desagrada militares” é, no mínimo, tentativa de criar animosidades. Por que tanta intolerância com um governo —eleito democraticamente— que assumiu o país dilacerado, e conta com apenas 70 dias de trabalho?
João Carlos Gonçalves Pereira, militar reformado do Exército (Lins SP)
A democracia está ligada ao equilíbrio entre as instituições e também quer dizer exercer a cidadania. Já a liberdade está ligada à livre expressão, a usarmos a roupa que quisermos, seja rosa ou azul, à liberdade nas escolas e para o trabalho da imprensa. Essa condição não deve ser determinada pelas Forças Armadas. As decisões tomadas pelo governo de Jair Bolsonaro nestes 70 dias têm se mostrado controversas e confusas, até as ideias que pareciam moderadas não correspondem a um governo democrático.
Renata A. Melki de Souza (São Paulo, SP)
Não acho que uma tuitada derrube [um governo], mas manter a pauta moral sem resultados na economia, com a continuidade do desemprego, a queda da indústria entre outros, vai derrubar sim, questão de tempo.
Denise Messer (Rio de Janeiro, RJ)
Pronunciamentos oficiais de Presidente da República devem ser gravados, revisados e então transmitidos pelos órgãos de governo. Assuntos mais técnicos, pelos Ministros de Estado, com participação da imprensa. Redes sociais não foram feitas para isto. Aliás, autoridades importantes não deveriam participar delas.
Márcio Macedo (Belo Horizonte, MG)
Dia Internacional da Mulher
É inadmissível as mulheres ainda serem tratadas como inferiores aos homens. Está nítido que, mesmo trabalhando no mesmo posto, com a mesma carga horária, as mulheres continuam recebendo um salário menor. Até quando isso continuará existindo? O que adianta comemorar o Dia da Mulher, se continuamos inferiores? Somos tão capazes quanto os homens. Essa desigualdade precisa acabar, leis devem ser feitas para mudar essa situação. Já estamos em 2019 e essa mentalidade de séculos atrás ainda persiste.
Akemi Wiermann Okazaki (Piedade, SP)
Os partidos traíram a Democracia e o Estado de Direito e se transformaram em quadrilhas. Devem ser extintos aqueles que por ação ou omissão praticaram ou deixaram que o delito grave fosse praticado. E cadeia longa para os seus mentores, com perda de direitos políticos.
José Vanzo (Franca, SP)
Primeira Página
Achei sensacional a cena captada pelo fotógrafo Antonio Lacerda, em que um soldado dos Dragões da Independência, com seu sabre em riste, parece espetar pelas costas o presidente, que aparece abrindo os braços, como que acusando o golpe. A imagem é altamente simbólica, num momento em que a alta cúpula militar de Brasília manifesta contrariedade e descontentamento com as repetidas atitudes consideradas politicamente inadequadas de Jair Bolsonaro.
Martônio Ribeiro (Campinas, SP)
Tendências / Debates
Belo artigo do dr. Ives Gandra da Silva Martins. Ele retrata o que está acontecendo, onde estão surgindo “salvadores da pátria”, justiceiros etc. Em nome da legalidade, estão sendo cometidos atos ilegais e até, algumas vezes, morais. Porém, só posso concordar com atos legais. Ainda temos pessoas diferenciadas, que respeitam a nossa Constituição e não inventam normas.
Herivaldo Menezes de Santana (Itu, SP)
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