'É melhor o Brasil já ir se acostumando a ser governado por Mourão', diz leitor sobre vídeo divulgado por Bolsonaro

Leitores reagem a polêmicas protagonizadas pelo presidente da República no Carnaval

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Bolsonaro

Bolsonaro herdou de Lula e Dilma o escudo anticríticas. Pode fazer o que quiser e será ferozmente defendido (“Golden Shower Gate”, Mariliz Pereira Jorge, 7/3). A barbaridade sem precedentes que o presidente publicou em suas redes sociais é motivo para impeachment. Se continuar assim, é melhor o Brasil já ir se acostumando com a ideia de ser governado pelo general Mourão.

Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

O presidente Jair Bolsonaro participa da cerimônia de celebração dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais no Centro do Rio de Janeiro
O presidente Jair Bolsonaro participa da cerimônia de celebração dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais no Centro do Rio de Janeiro - Marcos Corrêa/PR

 

Que o presidente fala muita porcaria, isso todo o país já sabe há muito tempo, mas não creio que o vídeo do “golden shower” seja motivo para tanto alarde. Trata-se de um episódio extremamente infeliz e desnecessário, mas penso que os jornalistas devem é divulgar o que está sendo realizado em benefício do aumento da qualidade de vida.

Stephania Alvarez (São Paulo, SP)

 

Gostaria de acreditar em milagre ao menos desta vez. O que é pior? Fazer um esforço que atrasará mais ainda o Brasil por quatro anos para sobreviver à escumalha? Ou partir novamente para um processo de impeachment? Acabaremos explodindo nossa pobre democracia. Prefiro aguentar os quatro anos.

Vera Maria da Costa Dias (Porto Alegre, RS)

 

O mais preocupante da produção da família Bolsonaro nas mídias sociais é o tom negativo, de ódio. Eles parecem incapazes de escrever qualquer mensagem conciliadora, construtiva, solidária. E, quando o ódio impera, não há chance de produzir qualquer coisa positiva.

Simon Widman (São Paulo, SP)


Paulo Vieira de Souza

Ficou combinado desde sempre que tucano não saía de cima do muro. Nada! Pois, agora, não só saíram como pularam de banda, deixando Paulo Vieira de Souza enroscado sozinho numa sentença de 145 anos de prisão (“A um dia da prescrição, Paulo Preto é condenado a 145 anos de prisão”, Poder, 6/3). A nota emitida pelo PSDB é patética e equivale a um lavar de mãos.

Mara Montezuma Assaf (São Paulo, SP)

O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, Paulo Preto, ao ser preso
O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, Paulo Preto, ao ser preso - Marivaldo Oliveira - 19.fev.2019/Código19/Folhapress

Carnaval

O grande mérito da Mangueira (“Com homenagem a Marielle, Mangueira vence Carnaval do RJ pela vigésima vez”, Cotidiano, 6/3) foi apresentar enredo que retrata a nossa realidade de ontem e de hoje. Que daqui em diante essa esmagadora parte de nossa gente humilde possa ser respeitada e tratada como protagonista.

José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

 

Fiquei com a impressão que a Folha escondeu a notícia da vitória da Mangueira na versão impressa. Mesmo na digital, não esteve à vista, ao contrário da vitória da Mancha Verde que, com tema similar, mereceu metade da Primeira Página, enquanto que a Mangueira ficou depois da dobra e com letras menores. Até no caderno Cotidiano ficou depois da dobra. Será por causa da citação a Marielle ?

Marcia da Cruz (São Paulo, SP)

 

Pela primeira vez vejo sensatez no prefeito do Rio, Marcelo Crivella, em acabar com a subvenção para as escolas de samba, quando há falta de verbas em hospitais e escolas municipais (“Não cabe mais político com dimensão carnavalesca, afirma Marcelo Crivella”, Poder, 3/3). As escolas têm potencial para se desenvolverem, cobrando pelas apresentações, com ingressos e participação na transmissão.

Paulo Marcos Gomes Lustoza (Rio de Janeiro, RJ)


Tendências / Debates

Nunca concordei com os escritos de Ives Gandra Martins, pelo seu caráter ultraconservador. Todavia, o artigo dele (“Judiciário, ‘parquet’, Receita e a democracia”, 7/3) leva minha ampla e total aprovação. Preocupa que não possamos contar um Executivo equilibrado.

Antonio Carlos Pacheco (Curitiba, PR)

 

Parabéns a Horacio Piva pela coragem de manifestar ponto de vista contrário às reações passionais à tragédia de Brumadinho (“Acidente da Vale é uma história a ser contada”, 5/3). Nem sempre é possível evitar adjetivações quando pessoas são atingidas por acidente fatal. Mas há questões técnicas de complexidade que devem ser resolvidas.

Luiz Orenstein (Rio de Janeiro, RJ)

 

O artigo tenta defender o indefensável. O comando da Vale calculou riscos da operação, inclusive contando com acidentes e perda de vidas. Mesmo assim, preferiu arriscar a projetar algo seguro para trabalhadores e população. Chamar de acidente é brincar com as pessoas.

Simone Rodrigues Martino (Curitiba, PR)

 

Lembro-me do bordão do presidente da Vale ao assumir: “Mariana, nunca mais”. Sabe-se agora o tamanho dessa mentira.

Maria Cecília de Arruda Navarro (Bauru, SP)


Greves escolares pelo clima

Marcelo Leite (“Mudança do clima suscita teorias da conspiração à esquerda e à direita”, 3/3) afirma que o movimento “Greves escolares pelo clima” e Greta Thunberg servem a interesses capitalistas, e que organizações como a 350.org estão por trás da mobilização. Vimos esclarecer que as paralisações são lideradas pelos estudantes, de forma descentralizada, e que não há corporação por trás. A 350.org não faz parte de nenhum “complexo industrial” nem está envolvida nas ações, mas tem ajudado com comunicação, de modo a amplificar as convocatórias dos alunos.

Rubens Born, diretor da 350.org no Brasil (Curitiba, PR)


Previsão do tempo

Os técnicos ainda estão longe de detectar pequenas alterações. É preciso atacar a imprecisão e, ter resolução menor, aumentar os pontos de medições. Como dizer que o sistema aperfeiçoado tornará modelos ainda mais precisos (“Matemática ajuda a entender por que a previsão do tempo às vezes erra”, Ciência, 3/3)? Várias tempestades não chegam nem a serem previstas.

Fabio Biral (Campinas, SP)


Erros de português

Ao ler “Erros de Português” (Cotidiano, 7/3), de Sérgio Rodrigues,  lembro-me do que consta na pág. 586 da obra “Rui Barbosa, Escritos e Discursos Seletos”: “A língua portuguesa, ao se trasladar da sua bela pátria nativa para estas partes verdejantes da América, não descaiu de nenhum dos seus refulgentes méritos, não perdeu nenhuma das suas características, das suas notas predominantes, que a fizeram um dos idiomas mais sedutores, mais canoros, mais fortes, mais límpidos dentre os novolatinos”.

Hilton Mendonça Filho (Arari, MA)


Cinemas de rua

Ler que cinemas de rua de São Paulo correm risco de fechar é mais que notícia triste (“Cinemas de rua vendem 1,1 milhão de ingressos em SP e são ameaçados de cortes”, Ilustrada, 7/3). É anúncio de que a cultura será descartada por quem deveria zelar por ela. O presidente, em vez de compartilhar vídeo chulo, deveria promover canais de cultura.

Maria Consuelo Jóia (Ouro Fino, MG)

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