Entre elogios e críticas, leitores reagem a texto sobre como foi feito perfil de atirador de Suzano

Reportagens de Fernanda Mena apresentaram aspectos da vida e da rotina de adolescente que coordenou ataque

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Ataque na Nova Zelândia

A Nova Zelândia é um dos países mais desenvolvidos do mundo. Mas, a partir de 16 anos, é possível comprar arma. Lá já se discute maior controle sobre venda de armas (“Após massacre, primeira-ministra promete mudança em leis de armas”, Mundo, 15/3). No Brasil, com desigualdade extrema e onde o discurso de ódio ganha força, querem liberam o porte. Não precisa ser gênio para saber o resultado.

Joaldro D. Costa (Pato Branco, PR)

 

Massacre em Suzano

A reportagem “A difícil tarefa de entrevistar a mãe de um assassino adolescente” (Cotidiano, 15/3) trouxe o mundo do garoto atirador. Como ele vivia, como eram as relações sociais. Como era a (des)organização da casa e da vida. Nessa confusão, Guilherme cria um mundo à parte. Só com reportagens como essa poderemos chegar às causas de atentados como o de Suzano.

Eugenio Ibiapina (Brasília, DF)

Quarto de Guilherme Taucci Monteiro, um dos atiradores de atentado na Escola Estadual Professor Raul Brasil em Suzano (SP)
Quarto de Guilherme Taucci Monteiro, um dos atiradores de atentado na Escola Estadual Professor Raul Brasil em Suzano (SP) - Fernanda Mena/Folhapress

Parabéns à repórter Fernanda Mena. Excelente reportagem. Que escrita maravilhosa. Grande talento!

Roberto Erd (Cuiabá, MT)

Li com tristeza o texto de Fernanda Mena. Após seguidas negativas da mãe, a repórter consegue entrar na casa e arrancar declarações dos parentes e fotos de um dos atiradores. Achei desrespeitoso com a dor da família. Me recordei do conto “Cat Person”, no qual uma mulher descreve um encontro que parecia promissor, mas se torna desinteressante a ponto de ela pensar em ir embora. No dia seguinte, diz que não está interessada em novos encontros e o homem tem reação mal educada. Entendo que aquela mulher, apesar de ter concordado com o ato, sofreu com o assédio dele. Essa pareceu a situação da mãe do garoto com a repórter.

Adriano Boscolo (São Paulo, SP)

Eu sou de um tempo em que os jornais evitavam destaque para suicídios em público. Acredito que esse tipo de criminoso deveria ser relegado a um absoluto anonimato.

Márcio Macedo (Belo Horizonte, MG)


STF e o caixa dois

O Toffoli abriu a caixa de Pandora. Deu tiro no pé e vai expor as idiossincrasias do STF. As sessões abertas vão revelar a verdade. É difícil defender uma corte com 2.200 funcionários que não é pautada pelo saber jurídico, trabalha quando quer e não presta contas a ninguém.

Jose Renato Monteiro (São Paulo, SP)

Nós, brasileiros, estamos esperançosos que a corrupção deslavada seja combatida e que aproveitadores sejam punidos. Mas o STF protege políticos infratores. Interessante que quatro juízes, sempre os mesmos, estão a favor dos malfeitores e contra a opinião pública.

Geraldo Siffert Junior (Rio de Janeiro, RJ)

Todos sabemos que a franciscana Justiça Eleitoral não possui infraestrutura e corpo técnico aparelhados. Os empresários poderão articular crime conexo absorvido pelo caixa 2, criando uma tremenda confusão cujos resultados finais devem ser prescrição e impunidade.

Yvette Kfouri Abrão (São Paulo, SP)

O leitor Ubaldo Souza Jr. diz que os integrantes da Lava Jato têm a guarida de todo o povo brasileiro. Errou a contagem; eu estou fora. Dessa vez, mesmo na chuva, estou ao lado de Gilmar Mendes.

José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)


Merenda escolar

A atual gestão da Seduc-SP está priorizando os gêneros in natura, com aquisição de itens da Agricultura Familiar, suspenso desde 2015. O uso da ervilha foi implementado pelo Cozinheiros da Educação e a atual gestão identificou que, em 2017, foi realizada a compra de 570 mil kg. Para evitar o desperdício encontrado em grande quantidade nos depósitos, a pasta manteve a ervilha para ser utilizada em variadas receitas. O projeto será ampliado, com publicação de chamada pública para participação voluntária de mais chefs (“As ervilhas do governador e a merendeira de Suzano”, Cozinha Bruta, 16/3).

Lucia Saito, assessora de Comunicação da Secretaria de Educação de São Paulo


MEC

É estarrecedor tomar conhecimento das pessoas que estão ao redor do ministro da Educação (“Em oito dias, Vélez fez 13 mudanças no alto escalão do Ministério da Educação”, Educação, 15/3). 

Therezinha Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP)


Marielle Franco

Eles não irão fundo, porque vão encontrar no fundo do poço alguém que eles não querem que saibamos quem é (“Suspeito de matar Marielle recebeu depósito de R$ 100 mil em espécie”, Cotidiano, 15/3).

Diva Negri (Florianópolis, SC)


Jean Wyllys

O papel da embaixadora foi deplorável. Ao ler em situação de troca de ideias um texto previamente preparado, exibiu as instruções autoritárias que recebe. Foi hostil com os presentes, não só com Jean. Quanto à ligação dos Bolsonaros com a milícia, eles sempre a propagaram abertamente em seus mandatos.

Maria Valeska Rocha da Silva (Natal, RN)

A única ligação entre Bolsonaro e os acusados pelo assassinato da vereadora é que um dos filhos do presidente namorou uma filha de um dos acusados. Um namoro entre muitos. O Jean Wyllys está entrando no terreno da calúnia.

Paulo Cesar de Oliveira Oliveira (Franca, SP)

Para que a ONU se presta a esse tipo de debate? Para que servem as palestras do ex-deputado aqui ou acolá? Assim, falando para ouvintes previamente dirigidos, quando aparece alguém para apresentar o contraditório, dá no que deu.

Cláudio de Barros Pinheiro (Monte Santo de Minas, MG)

O PSL tinha planejado fazer essa marcação no Jean aqui no Congresso. Subiram de patamar, agora é na ONU e com a embaixadora. Em minha opinião, ganham nada com isto. Jean, no entanto, ganha plateia cativa para suas atividades. Mas me deixa curioso mesmo é saber: quem paga esta perseguição? O texto estava pronto, portanto, há profissionais aí. Pagam com nossos impostos?

José Ricardo Braga (Brasília, DF)

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