A Argentina alfabetizou toda a população no século 19. O Brasil está muito mal mesmo comparado a outros países do continente. O laranjal mostra como os partidos boicotam a participação de mulheres. País machista até a medula. A Argentina está anos-luz à frente.
Maria Lopes (São Paulo, SP)
Não há sentido em cotas de gênero para cargos eletivos. Na democracia, é representado aquele que tem o direito ao voto e ponto. Eu mesmo votei em muitas mulheres e sou representado por elas. Elas votam em homens e são representados por eles. O problema é o discurso feminista de que os gêneros são iguais e aspiram sempre ao mesmo. Se as mulheres quisessem participar da política tanto quanto os homens, não precisaria de tanto esforço para tentar impor isso ou convencê-las a se candidatar.
Flávio França (São Paulo, SP)
Violência contra mulheres
O editorial “Mulheres sob ataque” reforça a luta contra a violência cometida contra as mulheres. Considero, no entanto, que à lista de malfeitos cometidos contra elas devem sempre ser acrescentados os abusos sexuais de crianças, que são muito mais comuns do que se imagina. Um homem que agride uma mulher na idade adulta pode muito bem já ter praticado abusos dentro de sua própria casa. A prevenção desses crimes pode ajudar a diminuir os casos de feminicídio.
José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)
A violência é uma epidemia que vitima muitos mais homens do que mulheres. Os homens são os autores, mas também as principais vítimas da violência. Sinto falta de uma abordagem que retrate essa realidade, pois só vejo disposição da mídia em proteger as mulheres.
João Garcia (Atibaia, SP)
Impressionante. Vivemos um momento histórico em que o Exército, as Forças Armadas e uma parte daqueles que conduziram uma ditadura (e não uma ditabranda, talkei?) possuem mais habilidade e bom senso do que o presidente da República.
Malcom Rodrigues (Feira de Santana, BA)
Deputados novatos
Parabéns a Marina Helou (Rede) pela eleição! A Alesp dispõe de creche, por sinal bem equipada, que oferece excelente atendimento aos filhos de servidores e funcionários. Foi criada há quase 40 anos pela mobilização da então deputada Irma Passoni, do PT, que liderou o movimento representando funcionárias que necessitavam de um lugar para amamentar e deixar as crianças.
Vera Lucia Nascimento Massaro (São Paulo, SP)
A bela história de vida do deputado estadual Daniel José (Novo) ficou prejudicada na publicação do jornal, cujo título foi infeliz (“Novato na Assembleia supera pobreza e diz que escolas de São Paulo têm professores bêbados”). Uma pena, pois reportagens como essa têm que ser mostradas para um maior número de jovens, pois é uma história de superação e de conquistas.
Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)
Depois de esfaqueado, Jair Bolsonaro é atingido, pelas costas, pela espada do fuzileiro naval. O presidente abre o braço, sentindo dores. A foto sensacional e expressiva de Antônio Lacerda parece indicar os desencontros da quadra turbulenta da política e as agruras que o presidente vem enfrentando.
Vicente Limongi Netto (Brasília, DF)
Entidade privada com “indicados” para gerir milhões à revelia do Poder Executivo? Sou a favor da Operação Lava Jato mas essa ideia é meio louca. O Ministério Público é órgão de acusação e, portanto, parcial por natureza. Deixem a polícia investigar e o MP atua em juízo.
Magnaldo Nicolau Costa (João Pessoa, PB)
Desde que a gestão desse fundo seja feita por um conselho com maioria de membros indicados democraticamente, não vejo problemas em ser uma fundação privada, se essas foram as condições dos americanos. Mas isso não está claro. Só não pode virar a Fundação Dallagnol com Deus pela Liberdade.
Leonardo dos Reis Gama (São Paulo, SP)
Decisão acertada, o povo apoia isso [a criação de um fundo patrimonial com verbas pagas pela Petrobras]. Lembrando que esse dinheiro era para estar nas contas bancárias dos heróis da esquerda. Esse fundo será de grande importância, todo apoio a Curitiba que desvendou e traz até hoje bilhões desviados.
Jalmo Ferreira Dias (São Vicente, SP)
Meus parabéns a Maria Cristina Frias pelo relevante trabalho à frente do jornal Folha de S.Paulo (“A Folha precisa continuar inquieta”, Poder, 10/03). A Folha tem um posicionamento crítico e independente, e isso fortalece os diferentes pontos de vista. Tenho orgulho de ser assinante e poder ler as páginas desse prestigioso jornal.
Luiz Fernando Mangea da Silva (Rio Claro, RJ)
Gostei muito do arejamento que propõe na dinâmica cotidiana da Redação e, especialmente, da firmeza manifesta na manutenção dos valores que a Folha defende, veículo democrático e plural. Os tempos exigem força na condução do presente e serenidade no olhar sobre o futuro.
Iris Campos (São Paulo, SP)
Que forçado chamar o [líder do partido trabalhista britânico Jeremy] Corbyn de antissemita por ter denunciado aspectos da política externa israelense. Por acaso todo judeu é representado por Israel? Nem os próprios israelenses podem ser confundidos com o Estado de Israel, da mesma forma que americanos não podem ser confundidos com a política externa dos Estados Unidos.
Alexandre Schwarz (Navegantes, SC)
A esquerda não nega o direito ao Estado judeu, apenas não concorda com a expulsão e o massacre dos palestinos e defende a solução de um único Estado democrático. A direita que se radicaliza em Israel apoia a extrema direita pelo mundo ignorando o fato de que esta vai fatalmente chegar ao antissemitismo.
Hercilio Silva (Brasília, DF)
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