Leitores lamentam tragédia e condenam o que veem como 'uso eleitoreiro' por parte de políticos

'Beira a insanidade o comportamento de inescrupulosos que politizaram a dor das famílias', diz leitor

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Massacre em Suzano

Beira a insanidade o comportamento de inescrupulosos que politizaram a dor das famílias. Políticos discursaram em tom de eleição.

João Carlos Gonçalves Pereira (Lins, SP)

Especialistas em violência urbana, inclusive a própria polícia, insistem na recomendação de nunca reagir em caso de assalto. Para que então as armas em casa ou no coldre?

Luiz Dalpian (Santo André, SP)

Suzano mostra como a facilidade de aquisição de armas de fogo potencializa tragédias. Fica patente o perigo na postura de lideranças que estimulam armamentos, posando com as mãos imitando revólveres.

José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

Os videogames são fonte de massa cinzenta, de acordo com pesquisas. A polêmica é bastante discutida, mas não existe jogo em que jovens entram numa escola e fazem um massacre. Nunca será possível identificar o motivo dessa tragédia.

Rian dos Santos Lira (São Roque, SP)

Os pais dos atiradores não têm culpa do que aconteceu. Eles não merecem ser atacados ou julgados pelo crime dos filhos.

Luíza de Oliveira Berro (São Roque, SP)

Psicopatas sempre terão acesso às armas, regulamentado ou não seu porte. Faço minhas as palavras do Major Olímpio: “Se tivesse um cidadão com arma regular, poderia ter minimizado a tragédia” (“Major Olímpio diz que tragédia em Suzano seria evitada se professores estivessem armados”, Cotidiano, 13/3).

Maurílio Polizello Junior (Ribeirão Preto, SP)

Os assassinos pareciam bastante treinados, mas o argumento do senador Major Olímpio é bizarro; teríamos de acreditar que cada cidadão armado teria mira perfeita, frieza e senso de justiça.

Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)

Afirmar que a tragédia de Suzano teria sido evitada se professores e serventes estivessem armados leva a crer que, se fosse em um bar, teríamos garçons armados? Em um ônibus, motoristas? Além de imbecil, a ideia terceiriza a segurança pública. Para que serve a polícia?

Manoel Messias Borges de Araujo Filho (Rio de Janeiro, RJ)

Não acredito que a violência esteja ligada a jogos violentos ou assédio. Na história, sempre existiram violência, tragédias, assassinatos em massa. O que mudou foi a maneira como preparamos nossos filhos. Não os ensinamos a enfrentar dor e frustração em saber que nem sempre tudo vai dar certo.

Vanessa Aires de Oliveira Barros (Belo Horizonte, BH)

Difícil acreditar que o governador Doria pensa em compensação financeira às famílias dos jovens. O dinheiro não compensará a perda espiritual. Proposta oportunista, já de olho em Brasília.

Laércio Zanini (Garça, SP)

Parabéns à Folha pelas reportagens. Além de concisa e sem sensacionalismo, mostrou agilidade, tendo ouvido a mãe de um dos assassinos. E fomos brindados com excelentes artigos de Vera Iaconelli, Jairo Marques e Mariana Versolato.

Honório Rocha de Alencar (Arujá, SP)


Marielle Franco

Roberto Dias, em seu excelente texto (“O Brasil virou um baile de mascarados”, Opinião, 14/3), identifica a semelhança do Brasil atual com os filmes “Tropa de Elite”, a ponto de até uma lancha ter sido encontrada numa marina de Angra dos Reis. Lembremos que foi numa luxuosa lancha que os personagens do filme celebravam suas conquistas. Com salário de R$ 6 mil, o miliciano da vida real é um fenômeno, pois mora no mesmo condomínio do amigo e presidente Jair. 

Kiko Mazziotti (São Paulo, SP)

Beira o irresponsável a vinculação feita pela economista Laura Carvalho (“Caso Marielle é oportunidade para desmontar metástase sem controle instalada no Estado”, 14/3) entre a família Bolsonaro e a morte de Marielle apenas pela proximidade de residências entre um acusado e o presidente. José Dirceu era frequentador de prédio ao lado do meu, mas nem por isso os vizinhos são partícipes de falcatruas.

Mário Benoni Castanheira de Souza (Brasília, DF)

De um lado, temos uma explanação técnica e uma investigação, feita por delegados e promotores no caso Marielle, digna de seriados policiais americanos. Do outro, temos um suspeito vivendo uma vida nababesca, nas barbas da Justiça, sem que ofereça qualquer suspeita. Fica claro que nossos órgãos judiciários têm dois pesos e duas medidas.

Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)

Num país não muito distante, membros do Supremo foram sabatinados em lanchas por barões das drogas que circulavam livremente em seus helicópteros carregados de entorpecentes. Em outro, intervenção militar era sinônimo de maior controle por milícias. O sonho de Escobar se realiza em um país qualquer, cuja população ignora os vínculos políticos, jurídicos e militares que tecem a configuração do crime perfeitamente organizado.

Gino Ribas Meneghitti (Leopoldina, MG)


Governo Bolsonaro

Noto que muitos dos leitores já viraram casaca e passam a fazer duras críticas ao governo Bolsonaro. Querem o imediatismo de suas providências, o que é impossível. As reformas propostas, além de levarem tempo para serem aprovadas, levarão anos para surtirem efeito.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)

O Valor perguntou a Sergio Moro se ele se arrependia de ter aceitado o ministério de Bolsonaro. Falou feito papagaio, mas não respondeu à pergunta. Esse aí aprendeu rápido a especialidade dos politiqueiros.

Silvio de Barros Pinheiro (Santos, SP)


Futebol

Leio a Folha diariamente e me surpreendi com o pouco espaço reservado ao jogo do Corinthians contra o Ceará, pela Copa do Brasil, comparado à cobertura da Champions League. Fala-se na valorização do futebol brasileiro. Colunistas pontuam —corretamente— o atraso técnico dos jogos locais. Reportagens elucidam a corrupção. Mas as críticas não deveriam vir acompanhadas de valorização? Sugiro ao jornal pensar se a decepção não afetou seu corpo jornalístico.

Ricardo Fernandes (São Paulo, SP)


Folha, 98

Parabenizo a Folha pelos seus 98 anos. A liberdade de imprensa é um dos pilares da nossa jovem democracia.

Mara Gabrilli, senadora (PSDB/SP)

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