Não há o que esperar senão um trágico destino, afirma leitora

Leitores debatem a queda de multas aplicadas pelo Ibama

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Ibama
O plano macabro do governo tem várias dimensões. Num país em que meio ambiente e direitos humanos são sinônimo de "ideologia comunista", não há o que esperar senão um trágico destino ("Ibama tem início de ano com menor quantidade de multas aplicadas desde 1995"). Minha revolta é contra os que representam "tudo isso que esta aí" e contra os que os elegeram.

Leticia Ferreira (Pelotas, RS)

 

Bom mesmo era com o PT. Se você cortasse um pé de couve, ganhava uma multa. Era a cruzada pela proteção ambiental, mas, se você desse uma propinazinha,...

Rodrigo Cavalcanti (Uberlândia, MG)

 

Foto tomada por agente ambiental durante autuação de Jair Bolsonaro por pescar dentro da Estação Ecológica de Tamoios, região de Angra dos Reis (RJ)
Foto tomada por agente ambiental durante autuação de Jair Bolsonaro por pescar dentro da Estação Ecológica de Tamoios (RJ) - 25.jan.12/Divulgação

Um infrator é flagrado em barco com vara de pescar na mão, em área ambiental restrita, e é multado. E o trabalho dos agentes vira "indústria da multa". Esse é sempre o argumento dos infratores. Parar de infringir, nem pensar.

Marcus Machado (Porto Alegre, RS)


Governo Bolsonaro

O chargista Benett conseguiu transmitir em uma simples charge o que o Brasil precisa hoje. Parabéns ao chargista e silêncio à família Bolsonaro. Deixemos o país retomar o seu rumo.

Marcos de Luca Rothen (Goiânia, GO)

 

O presidente Bolsonaro comunica que vai continuar a prestigiar seu filho Carlos, que ofende políticos, destrói reputações, envergonha o governo e atrapalha a gestão ("Bolsonaro diz que seguirá ouvindo sugestões do filho e que não se afastará dele"). Erra ao assim decidir, pois família deve ficar longe da administração, ainda mais os três patetas (filhos do presidente), que só atrapalham.

Pedro Fortes (São Paulo, SP)


Opinião pública

O artigo "Redes sociais não são opinião pública", de Ronaldo Lemos, é irretocável e de leitura obrigatória pelas pessoas incapazes de perceber o blefe que escondem as redes sociais. A verdadeira opinião pública é silenciosa, não precisa ser proclamada e, quando anunciada com veemência, como nas redes sociais, incide na mentira, fake news.

Gilberto de Mello Kujawski (São Paulo, SP)


Previdência

Incluir os idosos, principalmente os acima de 70 anos, nas regras da reforma da Previdência que diminuem o valor da aposentadoria ou pensão pode ter fundamento econômico, mas, no aspecto social, mostra-se um retrocesso. A proposta de reduzir em 40% o valor da pensão por morte de um dos cônjuges não deveria atingir essa parcela da população. A maioria é formada por pessoas com problemas de saúde, sem condições de trabalho e pagando aluguel.

Sheila Sacks (Rio de Janeiro, RJ)


Haiti

Ricardo Seitenfus resgata, ao lembrar o caso do Haiti, o fracasso das intervenções da ONU, nas conhecidas missões de paz, alertando para a recorrente hipocrisia de agentes externos no trato da crise venezuelana ("O crepúsculo dos Deuses"). Pela incapacidade de equacionar o tripé cultura-poder-desenvolvimento nos projetos para o Haiti, a comunidade internacional negou voz à população sobre o seu destino e o de seu país. Não houve fortalecimento das instituições e o hiato entre Estado e nação se acentuou.

Paulo Fernando Campbell Franco (Santos, SP)


Taxa sindical

A edição da MP 873, tendo decorrido poucos dias da reunião do ministro Paulo Guedes com sindicalistas, dá a devida dimensão do seu perfil e do seu caráter ("Bolsonaro diz que MP não agrada líderes sindicais"). Seu objetivo de inviabilizar a estrutura sindical, mecanismo histórico da luta por direitos, agride milhões de trabalhadores, cuja mobilização se revela como o único caminho viável.

Luiz Antônio Medeiros, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SP e fundador da Força Sindical (São Paulo, SP)

 

Liberdade, diálogo e livre negociação os sindicatos sempre tiveram. Só não estão acostumados com as mudanças e estão estranhando. Como a lei obrigava os trabalhadores a contribuir, ficava muito mais fácil, cômodo e confortável. Agora terão que se adaptar às novas regras para negociar democraticamente com os trabalhadores.

Jaime E. Sanches (São Paulo, SP)


Funerais

A reportagem "Mercado de funerais se reinventa com cerimônias personalizadas" foi feliz no tom adotado ao tratar sobre o negócio da morte que está em franca expansão. Nós, latino-americanos, precisamos flexibilizar a relação com a morte para que ela seja menos traumática, pois esta é a única certeza que se tem.

Josenir Teixeira (São Paulo, SP)


Carnaval

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, defendeu a "redução do gasto público com a folia" ("Não cabe mais político carnavalesco; povo quer honestidade e justiça"). Há um ditado latino que diz: "Abusus non tollit usum", ou seja, não é pelo fato de estar havendo abuso que se vai impedir o uso. Os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro são um folclore conhecido no mundo inteiro.

Romeu Merhej (São Carlos, SP)

 

Tenho a infelicidade de ter Carnaval na minha porta. Fico impedida de sair e voltar para minha própria casa. Convivo com atos de vandalismo, sujeira, música alta e tudo o mais que essas aglomerações ocasionam. Pagamos um IPTU altíssimo e é isso o que temos todos os anos: limpeza de ruas deficiente, asfalto de quinta categoria e casas de eventos que nos atormentam com música alta. Onde estava a CET para liberar a rua, cheia de foliões até muito depois do horário combinado para acabar?

Flávia Frassetto (São Paulo, SP)


Luiz Felipe Pondé

A sapiência de Pondé sobrepõe-se à de todos os que, opostos ao seu saber, portam-se como "inteligentinhos estúpidos com causa" ("O bloquinho dos inteligentinhos"). O pensador mede-os com sua régua de preconceito e, principalmente, inveja.

Dejalci Eduardo Fontana Martins (Bauru, SP)

Ilustração para coluna do Pondé de 4.mar.2019.
Ricardo Cammarota

 

Perfeitas as observações de Luiz Felipe Pondé. Fico sempre de alma lavada após ler seus textos. Também já não aguento mais tanta besteira e estupidez.

Gilberto Assad (São Paulo, SP)


Hino nacional

Em cerimônias de abertura de jogos esportivos no mundo, atletas de todas as equipes cantam seus hinos nacionais com orgulho e a pleno pulmão. No Brasil, os jogadores têm vergonha de cantar. Alguns fingem, movimentando seus lábios erradamente. É ridículo. Nosso hino é um dos mais belos do mundo.

Carlos Mussalam (Ribeirão Preto, SP)


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