População é em grande parte culpada pelas tragédias das chuvas, diz leitor

Para outro leitor, problema é insolúvel porque a prefeitura é trampolim para outros cargos

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Homem usa prancha de surfe para se locomover em São Bernardo do Campo Danilo Verpa/Folhapress

Chuvas
Quando fundaram São Paulo, os jesuítas escolheram um local alto para construir o colégio. Vislumbravam imensa área cortada por córregos e rios. Na parte com abundância de água, seriam estabelecidas propriedades rurais. Mas a cidade avançou e, com a especulação imobiliária, várzeas se tornaram bairros nobres. Problema insolúvel, mormente porque a prefeitura é trampolim para outros cargos (“Doze pessoas morrem por complicações de tempestade na Grande SP”).
Antonio Ribeiro (São Paulo, SP)

 

Há sempre uma tendência, muito cômoda, de responsabilizar o poder público por essas tragédias, mas a população é em grande parte culpada por elas. As pessoas jogam nas ruas lixo, entulho e outros objetos, que obstruem os bueiros, e se arriscam a construir moradias em locais sabidamente de risco.
Tersio Gorrasi (São Paulo, SP)


Privatização

O ministro Paulo Guedes diz que, por ele, as estatais seriam todas vendidas. Não há lógica nisso ou há falta de conhecimento. A cadeia do petróleo funciona como uma corrente. Seus elos se unem. Imaginem a distribuição de derivados na mão de pequenos ou empresas estrangeiras. Caso não obtenham o lucro planejado, deixam o país como está anunciando a Ford no ABC paulista. Imaginem uma empresa dessas falindo. Uma corrente com elo fraco ou faltante não funciona. 
Michel A. Khouri (Santos, SP)


Cotas para congressistas
O leitor Flávio França está absolutamente certo (Painel do Leitor). Todo cidadão tem o direito a se candidatar, respeitadas as regras eleitorais, independentemente de ser homem ou mulher. Quando eu era criança, o número de mulheres motoristas era insignificante, hoje as vemos aos borbotões dirigindo seus veículos. Situações dessa natureza se resolvem por si, ao longo do tempo, sem necessidade de interferências externas, que só causam distorções nefastas.
Abdias Ferreira Filho (São Paulo) 


Violência política
Ficar se colocando como vítima não dá mais. A esquerda precisa reconhecer seus erros, buscar novas lideranças, parar de apoiar ditadores. O mundo precisa de partidos de esquerda fortes, não desses chorões que aí estão (“De braço quebrado”,  de André Singer).
Nilton Silva (Brasília, DF)


Professora 
A indicação da sra. Débora Garofalo para o prêmio de melhor professora do mundo é motivo de muito orgulho para o povo brasileiro (“Professora de SP foca cotidiano dos alunos e concorre a melhor do mundo”). Sua dedicação, criatividade e perseverança revelam que se pode fazer muito na área da educação apesar da constante falta de apoio financeiro.
Carlos Carmelo Balaró (São Paulo, SP)

 

Parabéns à professora Débora Garofalo pelo compromisso, responsabilidade e, acima de tudo, pelo respeito aos seus alunos e consequentemente aos respectivos familiares. Cada vez mais acho que, enquanto diretor de escola, estou certo quando afirmo que precisamos cuidar dos filhos dos outros como se nossos fossem. E é isso o que imagino que a referida professora exercita em suas ações docentes. Não posso deixar de parabenizar também o repórter Jairo Marques, por tão valiosa reportagem.
Carlos Antônio de Jesus Cabral
(Fernandópolis, SP)


Merenda


Gostaria de lembrar aos senhores governantes que uma alimentação saudável interfere de maneira decisiva na capacidade de absorção dos conteúdos ensinados. Deixemos os embutidos fora do cardápio (“Governo de SP muda merenda, e aluno chega a  ter almoço de arroz com farofa”
José Roberto das Neves Santos
(São Paulo, SP)


Entrevista à ombudsman

Ilustração coluna Ombudsman
Carvall

 


Bom que a Folha valoriza tanto ser crítica (“A Folha precisa continuar inquieta”). Quem sabe um dia ela entenda que a militância crítica à imprensa apresenta o outro lado da moeda que a imprensa não mostra, fomenta a pluralidade de ideias e ajuda na formação de juízos. A democracia se eleva na nova era. Grande dia.
Mary Marques Vianna (Niterói, RJ)


Colunistas

Sobre “Churrasco na varanda”, isso é crítica construtiva. Luiz Felipe Pondé sempre lúcido, racional, atual e desprovido de ideologia e oportunismo. Que  Bolsonaro assuma o papel de presidente. Devolva as cartas brancas para Guedes e Moro trabalharem. O poder é passageiro, mas o país não.
Orson Mureb Jacob (Assis, SP)

 

Ilustração
Ricardo Cammarota/Folhapress

Que tal Luiz Felipe Pondé parar de perseguir a esquerda ou quem
discorda dele em sua coluna? É uma vergonha ele continuar escrevendo asneiras na Folha. Nenhum leitor percebe isso, somente eu?
Marcelo Cioti (Atibaia, SP)

 

Há dias que só dá tempo de ler as três primeiras páginas da Folha, indispensáveis. Em 10/3, notei um certo refresco para Bolsonaro, com Hélio Schwartsman e sua excelente e utilíssima aula sobre o cérebro (“Perdendo o sono”) e Ruy Castro sobre a deliciosa “Música de elevador”. Bruno Boghossian não se esqueceu do presidente (“O pastelão da oposição”), mas foi implacável com o resíduo de políticos folclóricos e esquerdistas que ainda sobrou. Vivemos tempo sombrio, mas que não deixa de ser interessante. 
Roberto Antonio Cêra (Piracicaba, SP)


Tendências / Debates
Concordo com o artigo da ex-senadora Marta Suplicy (“São verde e rosa as multidões”). Entretanto, é importante lembrar a fala da ex-ministra do Turismo que, diante do caos e filas nos aeroportos, disse que o passageiro deveria “relaxar e gozar”, ou a fala da ex-candidata à Prefeitura de São Paulo que, ante a dificuldade em se eleger, questionou a sexualidade de seu principal oponente. Marta Suplicy agora utiliza outra régua.
Antônio Panciarelli 
(São Caetano do Sul, SP)


Acidente aéreo


Há dois anos, eu e meu irmão sobrevivemos a um incidente com um avião da Ethiopian Airlines (“Seis minutos depois da decolagem, avião com 157 pessoas cai na Etiópia”). Meia hora após a decolagem, o avião lotado de brasileiros voltou ao aeroporto da Etiópia. Despejando combustível, pousou na pista cercado por carros de bombeiros. Foi um grande susto.
Dani Lindenbaum (São Paulo, SP)


Minhocão

 

Um novo espaço público como o vale do Anhangabaú, onde assaltos são ameaça constante? Ou novos espaços como o entorno da estação da Luz ou o Baixo Augusta, símbolos do abandono da cidadania? Muita poesia em torno da demolição do Minhocão enquanto há problemas mais urgentes na cidade.
Claudia Lopes da Silva (São Paulo, SP)


PARTICIPAÇÃO

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