'Presidente precisa urgentemente desarmar os ânimos', diz leitor

Bolsonaro atribuiu à 'velha política' recentes atritos enfrentados pelo governo

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Governo Bolsonaro

Jair Bolsonaro não vê o que seria facilmente compreendido pelo povo. Pelo amor de Deus, presidente, não há mal algum em deixar que partidos indiquem quem tem ficha limpa e capacitação técnica para cargos. Depois, é só acompanhar o desempenho e a transparência (“Cadê a nova política?”, de Leandro Colon).

José Portilho (Palmas, TO)

Bolsonaro foi eleito para acabar com a velha política, aquela do “é dando que se recebe”. Rodrigo Maia resiste às mudanças e a sociedade deve reagir, senão as reformas necessárias para mudar o país não serão aprovadas. A renovação precisa prevalecer.

Herculano Bastos (Botucatu, SP)

Não existe nova ou velha política. Existem política e atores políticos. Nela, não há unanimidade —ainda bem. O campo em que ocorre seu jogo é e sempre foi nebuloso, tanto no Brasil quanto em outros países. Quem tem poder político e conhece os meandros da política joga mais. Isso não mudará. A vontade de um lado somente prevalecerá se ele for um bom articulador.

Carlos Magno Borges (Juiz de Fora, MG)

O novo presidente precisa urgentemente desarmar os ânimos e buscar o caminho para construir uma grande concertação nacional.

João Francisco Ferreira Nascimento (São Paulo, SP)

Uma pessoa com ideias sem sentido prático, que não faz parte do governo, dá pitacos e desmerece seus integrantes. É um absurdo. Ou Bolsonaro freia Olavo de Carvalho, ou o traz para compor o governo (“Olavo de Carvalho é desequilibrado, diz ministro general”).

Carlos Nunes (Campos dos Goytacazes, RJ)

Bolsonaro vive um sério dilema. De um lado, perfila com a ideologia de Olavo de Carvalho —filósofo (?)—, da qual seus filhos são adeptos. De outro, alinha-se aos militares, com vários representantes em seu governo. Ele e os seguidores do “filósofo” superestimam o apoio popular, que julgam crescente, quando a tendência se mostra contrária. O presidente não tem o apoio político congressual, sem o qual não passarão as reformas. Se perder o apoio dos militares, ficará sem chão para fazer progredir seu governo.

Haydn Pimenta (Belo Horizonte, MG)

Nunca pensei que iria defender e apoiar Hamilton Mourão, contudo hoje o vice-presidente mostra-se uma pessoa sensata e equilibrada, disposta a ouvir outros pensamentos de modo democrático. Trata-se de características que não vejo no presidente, que gosta de ser bajulado pelos olavistas e, quando questionado, responde como se tivesse sido ofendido.

Isadora Wild Picarelli (Porto Alegre, RS)

Aposentadoria

Gostaria de sugerir que fizessem mais reportagens sobre pessoas que trabalham até idade avançada, porém com outros profissionais, tais como metalúrgicos, trabalhadores de limpeza pública, motoristas de ônibus, cortadores de cana, empregadas domésticas. Assim poderíamos ter uma noção melhor de como é difícil sobreviver trabalhando até uma idade mais avançada (“Brasileiro vive quase tanto quanto alemão e se aposenta 10 anos antes”). 

José Gaspar (Campinas, SP)


Projeto anticrime

O ministro Sergio Moro está correto quando afirma que o projeto apresentado por ele representa um forte anseio da sociedade —pelo menos para uma significativa maioria da sociedade de bem. A desculpa de que existe outro assunto mais importante não procede. As necessidades do Brasil exigem que trabalhos simultâneos sejam feitos. A Câmara é composta de 513 deputados, força suficiente para desenvolver diferentes trabalhos ao mesmo tempo.

Maurício Amadeu (Londrina, PR)


Ensino

O texto da professora Maria Ligia Prado é preciso e certeiro (“O chanceler e a história da América Latina”). Só a ignorância explica a exclusão dos estudos de América Latina para os futuros diplomatas. Muito grave!

Paulo Pinheiro Machado (Florianópolis, SC)


Sindicatos

Constitui esperança ao necessário avanço civilizatório o entendimento de juízes acerca da decisão de Jair Bolsonaro de prejudicar a atividade dos sindicatos, essencial neste país, onde é estrutural o desrespeito aos direitos trabalhistas (“Sindicatos e partidos vão à Justiça contra contribuição via boleto”).

Luiz de Souza Arraes, presidente da Federação Estadual dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis e do Sinpospetro de Osasco (Osasco, SP)


Presídios

A Folha prestou um desserviço ao informar um quadro irreal do sistema prisional paulista (“Denúncias de tortura em presídios disparam no estado de São Paulo”). Das denúncias, 91,67% se concentram no CDP 2 de Osasco, enquanto há 171 unidades no Estado. Além disso, são denúncias inconsistentes, pois 90,9% são genéricas e com termos repetitivos, o que sugere que foram repassadas por um mesmo autor. Elas se concentraram em quatro dias e são sobre serviços que não tiveram problemas no período. As outras seis eram de atendimento médico, mas que já estavam em andamento.

Mariana Borges, assessora de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo

Resposta da repórter Thaiza Pauluze  Entrevistas com mais de 50 pessoas não corroboram a versão de que as queixas provenham de autor único. As informações sobre a concentração de queixas em Osasco e o espaço de tempo constam do texto.


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