'Desrespeito ao STF está chegando a níveis perigosos', diz leitor

Presidente da corte determinou a abertura de inquérito para apurar fake news

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Supremo

Excelente a análise feita por Joel Pinheiro da Fonseca no texto “Censura togada”. Mas acho que esse tiro, dado pelo ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, não foi só no pé. Acertou também na democracia. Rogo para que esse ferimento não seja fatal.

Ana Rita Leite Feitosa (São Paulo, SP)

O desrespeito ao Supremo está chegando a níveis perigosos. Discordar dentro da constitucionalidade das decisões da corte é totalmente diferente de estimular a quebra de um dos pilares de nossa ainda tão frágil democracia. Deve-se estar atento aos estímulos e interesses de quem ou quais organismos estão por trás de tais ataques e puni-los de acordo com as leis criminais. Ou nos tornaremos uma republiqueta ingovernável quase anárquica. 

Judson Clayton Maciel (Rio de Janeiro, RJ)

Sessão no Supremo Tribunal Federal, em outubro do ano passado
Sessão no Supremo Tribunal Federal, em outubro do ano passado - Pedro Ladeira - 24.out.18/Folhapress

Liberdade de expressão

O texto “Censura ?????”, de Hélio Schwartsman, expressa muito bem o que eu considero sobre o ser humano. Nós queremos sempre ter razão. É censura, sim. A pessoa pública tem que saber lidar com isso. E mais, não precisa prender.

José Dieguez (São Carlos, SP)


Thereza Goulart

Foram tempos sombrios (“Me mandaram ficar nua na prisão, Jango nunca ficou sabendo”). Esperemos e rezemos para que não voltem mais. É muito bom que escrevam seus depoimentos. Parabéns a Maria Thereza Goulart pela coragem.

Marco Antonio Barbeito dos Santos (Campinas, SP)

Eram histórias como essa que queriam comemorar (ou que muitos comemoraram) há poucos dias.

Silvio Lima (Camaragibe, PE)

Educação

Parabéns ao professor Antonio Carlos Will Ludwig pela clareza analítica da exposição (“Retorno à moral e cívica”). Entretanto, é impossível não notar que o que está sendo realmente proposto pelo governo não é uma moral e cívica verdadeira, voltada para a cidadania, mas, pelo contrário, uma moral e cívica alienante, de morrer pela pátria e viver sem razão.

Thales Pimenta de Figueiredo (Belo Horizonte, MG) 

Não somos um país com políticas de Estado (“Educação como alvo de ataques”). O que existem são políticas de governo, que impedem um desenvolvimento sustentado. Não sei se as teorias de Paulo Freire são ou seriam as melhores. Mas sei que, sem diálogo e sem conexão entre as pessoas, criamos grupos sectários. Hoje, as verdades absolutas imperam dentro de cada um, sendo capazes de destruir a interação entre as pessoas. Não existem recursos, carreira de Estado para professores e valorização do ensino. Não entendemos nossos problemas.

Marcelo Franco (Rio de Janeiro, RJ)

Eu adoro o Brasil e, se possível, quero viver aqui até o fim de meus dias, entretanto, neste momento, estamos vivendo um problema que cega diferentes grupos: o sectarismo. Este nos faz viver na “bolha” —quem é da dita esquerda só escuta a esquerda; da direita, só escuta a direita. Isso, sim, dá força para o autoritarismo.

Rogério Lustosa Bastos (Rio de Janeiro, RJ)


Segurança em estradas

Lamentavelmente, o presidente, por meio de suas manifestações verbais impensadas e de suas decisões afoitas e sem lastro em estudos, fornece toda a matéria de que necessitam seus opositores. É deplorável ver um chefe de Estado repetir o paupérrimo argumento da “indústria da multa”, que de fato existe, pois há excesso de matéria-prima (infrações) e de mão de obra (infratores). O presidente deveria pensar mais e falar menos (Sr.Volante, de Ranier Bragon).

Celso Berardo (Franca, SP)

Trocar radar por lombada física não é uma solução inteligente, pois o risco é maior devido à precariedade da manutenção. Melhor ficar, então, com as lombadas eletrônicas, mais bem sinalizadas. Manter os radares e a pontuação obriga os mais apressados a trafegar nos limites de segurança para os pedestres, para os outros motoristas e para eles próprios (“Mortes caem 21,7% em trechos de estradas federais após radares”).

José Eduardo Campos (São Paulo, SP)

Parabéns, Folha. Isso, sim, é formar base para a tomada de decisão sobre políticas públicas.

Juliano Danilo (Chapecó, SC)

Acho que mais uma vez vai se premiar quem faz coisa errada. Se existe um limite de velocidade nas estradas, deve ser seguido. Se tem radar, ele multará quem ultrapassa o limite, simples assim. Agora, sem radar, imaginem o quanto correremos riscos em função da alta velocidade? 

Ricardo Lucarelli (Campinas, SP)


Preço do diesel

Será ótimo se Jair Bolsonaro deixar essa questão para Paulo Guedes tratar (“É possível consertar decisão ‘não muito razoável’ de Bolsonaro, afirma Guedes”). A Petrobras é uma empresa com ações e qualquer intervenção gera efeitos danosos nos seus preços, tal como nos tempos de PT. Não podemos ter medo dos caminhoneiros nem de qualquer outra categoria ou corporação. 

Rodrigo Maciel Dantas (Olinda, PE)

Salário mínimo

O então candidato Jair Bolsonaro, na época das eleições, autoproclamava-se o novo, a mudança de que o Brasil precisava, e o povo humilde foi na onda do novo. O salário mínimo sem aumento real mostra agora o que era o tal novo (“Bolsonaro interrompe política de aumento real do salário mínimo”). E o povo fica calado.

Luciano Vettorazzo (São José do Rio Preto, SP)

Fez bem. O Orçamento não pode ficar refém do populismo.

Rômulo Viel (Curitiba, PR)


Aeroportos paulistas

Sobre a coluna Painel S.A (“Céus fechados”), o Daesp esclarece que o novo horário em seus 20 aeroportos formaliza o período normal de funcionamento dessas unidades, das 6h à 0h. Ao contrário do que foi citado, não há relação dos novos voos com a readequação dos horários, pois a meta é atrair mais viagens entre 6h e 0h. É preciso esclarecer ainda que, fora do novo horário, o Daesp está pronto para receber voos desde que previamente autorizados, e que toda mudança é previamente informada para as companhias.

Antônio Claret de Oliveira, superintendente do Daesp (Departamento Aeroviário 
do Estado de São Paulo)


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