Entrevista com Lula garante liberdade de imprensa, um pilar da democracia, diz leitor

Comercial vetado, comentários sobre cursos de filosofia e sociologia e cobrança por malas são alvos de críticas

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Lula
Parabéns à Folha pela iniciativa (“Lula diz ter obsessão para desmascarar Moro e que governo é ‘bando de maluco’”, Poder, 27/4). A liberdade de imprensa é um dos pilares da democracia. No mais, diante das paixões que sempre afloram quando se trata do ex-presidente, uns buscam destacar e amplificar (muitas das vezes distorcer) suas palavras e gestos negativos e outros buscam destacar os positivos. É melhor guardar para si o aprendizado acerca de tudo o que foi dito.
Glauco Valentim do Nascimento  (Belém, PA)

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Não li e não vou ler. E todo brasileiro decente não deveria perder tempo com esse senhor, pois tudo o que ele quer é palanque. Deem-lhe o pior dos castigos, aquele que ele mais teme: a indiferença.
José M. Leal (Campinas, SP)
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Lula, posso divergir de posições políticas pontuais, inclusive no atual momento, mas admiro sua altivez e dignidade demonstradas na entrevista. Você é resistência ao ódio e ao preconceito que as elites deste país nutrem pelas classes inferiores. Bolsonaro é mera expressão da miséria humana dessa mesma elite. Força, Lula!
Jorge Takeshi Mizumo (São Paulo, SP)
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A Justiça brasileira, especificamente o STF, chega ao seu estado mais alto de deploração ao permitir que um presidiário dê entrevistas. A quem interessa tais informações? Ao país é que não.
Alcino Caetano de Souza (Goiânia, GO) 

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Lula tem meu respeito e pode, sim, num ambiente democrático falar ou escrever o que pensa. Se muitos se sentem incomodados, é porque devem algo.
João Batista de Junior (Mogi Mirim, SP)
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Ler um trecho da entrevista de Lula à Folha me faz ter somente um sentimento: o de raiva de ser brasileiro. Como ele disse num trecho da entrevista, ele está preso no que ele chama de sala (pago por mim e por todos os contribuintes) e ainda (pasmem!) está fazendo curso, assistindo a filmes, a séries, tudo pago pelo contribuinte (pasmem!). Nós que trabalhamos duro para ganhar nosso sustento (e pagar as mordomias de Lula) somos idiotas. Lula não está preso, ele está de férias, pagas pelo (idiota) do contribuinte.
William Silva (Santos Dumont, MG)


Comercial vetado
O O que ofendeu a sofisticada sensibilidade do presidente da República para pedir a retirada do comercial do Banco do Brasil do ar e demitir seu diretor de marketing? A mesma coisa que ofendeu um guarda municipal de Ouro Preto que na Semana Santa pisoteou um tapete de serragem produzido por fiéis por homenagear Marielle Franco. Nesta nova era, um simples guarda do interior tem poder de revogar a Constituição Federal e decretar sua própria lei. Imagine um presidente da República (“Bolsonaro manda BB tirar comercial do ar”, Mercado, 26/4).
José Tadeu Gobbi, publicitário (São Paulo, SP)

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Afinal, nós brasileiros estamos precisando de um administrador que se interesse e que seja determinado ou de um fiscal de costumes? É hora de decidir. Há urgência nisso. As condições do país exigem uma decisão nesse sentido.
Manoel Virgílio de Queiroz (Santana de Parnaíba, SP)


Sociologia e filosofia
A ideia de redução de verbas para cursos de sociologia e filosofia representa o descaso do governo federal com a educação no país, significa o corte de nossa liberdade de pensamento e a privação de cultura e de conhecimento (“Bolsonaro propõe cortar verba de cursos de humanas no país”, Cotidiano, 26/4). Isso é lamentável. A questão do “retorno imediato” é uma ideia simplista e reducionista do que significa o conhecimento, uma ideia estapafúrdia.
Renata A. Melki de Souza (São Paulo, SP)

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Sou professor de matemática da Universidade Federal do Maranhão. Leciono a alunos de engenharia e faço pesquisas em matemática e engenharia. Poderia ficar confortável com a fala do ministro Abraham Weintraub, mas não. Sem filosofia, sociologia e as demais humanidades, não há princípios éticos e morais e noção de civilidade, de Estado. Não discuto humanidades por não ser minha seara, mas respeito. Exatas e humanas não estão dissociadas. Matemática estrutura-se sobre a lógica, que é terreno da filosofia.
Flausino Lucas Spindola (São Luís, MA)


Estrutura da Funai
É um alívio ser informada sobre a disposição na Câmara e no Senado (“Maia fala em reverter esvaziamento da Funai”, Poder, 26/4). Agindo assim, os congressistas contribuirão para amenizar um pouco as barbaridades oriundas do Poder Executivo e diminuirão o horror que a parte civilizada deste país sente ao ler as notícias diárias. Quem sabe, com esse contraponto, Bolsonaro chega ao fim dos quatro anos previstos, não é?
Vera Maria da Costa Dias (Porto Alegre, RS)


Medicamentos
A aprovação de novos medicamentos não é uma luta de bons contra maus (“Burocracia contra a vida”, de Renata Vilhena Silva, Tendências / Debates, 26/4). Tampouco quero, aqui, fazer-me defensor da burocracia brasileira, que tem muito a melhorar. Mas, seguramente, o caminho não é fazer das nossas agências (legítimas, diga-se) meros agentes referendários das suas congêneres nos EUA e Europa. Há os conflitos de interesse, há a máfia das próteses e, provavelmente, haja outras máfias por serem reveladas. É preciso prudência, evitar o simplismo e, em tema tão sensível, o populismo.
Marcos Santos, médico e professor do programa de pós-graduação em bioética da Universidade de Brasília (Brasília, DF)


Malas
Na quinta (25), companhias aéreas iniciaram a fiscalização da bagagem de mão (“Congresso quer volta da mala grátis em avião”, Mercado, 26/4). Pergunta: quando começará a fiscalização do preço extorsivo das passagens aéreas, que deveria ter baixado quando entraram em vigor as novas regras de cobrança relativas às bagagens?
Milton Córdova Júnior (Vicente Pires, DF)

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