'Gostaria de saber se Bolsonaro frequenta museus', diz leitor

Presidente afirmou que teto da Lei Rouanet cairá para R$ 1 milhão

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Governo Bolsonaro

A campanha inicial de Bolsonaro tinha um único objetivo: retirar o PT ou qualquer esquerda do poder. Para esse objetivo, ele convenceu as mais diferentes classes: grandes e pequenos empresários, ruralistas, comerciantes, evangélicos, funcionalismo, ricos, a classe média que se sente ou quer ser rica e até mesmo os pobres desavisados. É óbvio que ele encontrará barreiras e conflitos em praticamente tudo o que for fazer, e os conflitos de interesses são muitos. Ele mesmo criou esse pepino (“Após início com desgastes e isolamento, Bolsonaro revê estrutura de governo”).

Bruno Silva (Cândido Mota, SP)

Apoio à reforma previdenciária

Aqueles que se opõem à reforma da Previdência são aqueles que recebem aposentadorias milionárias, ou que esperam recebê-las, e aqueles que não têm a mínima noção sobre a necessidade da reforma (“51% são contra e 41% apoiam reforma da Previdência”).

Geraldo Caetano Rodrigues (Andirá, PR)


Pontos na CNH

Por ter trabalhado durante décadas na observação, controle e punição de motoristas, ouso afirmar que o novo governo está no caminho certo ao tentar pôr freio na farra que direta e/ou indiretamente aqueles ligados ao trânsito no país desenvolvem (“Bolsonaro quer dobrar o limite de suspensão de CNH para 40 pontos”). Chega de tomar dinheiro com renovações encurtadas de CNH, de alimentar a máfia quebra-galho dos pontos, de esconder radares, de multar e pontuar quem distraidamente ultrapassa 50 km/h. Vá em frente, ministro Tarcísio Freitas.

Luiz Alberto Reis (São Paulo, SP)

O que tem de ser discutido é o peso que se dá para as infrações de trânsito. Sugiro aumentar os pontos para determinadas infrações gravíssimas e deixar de aplicar pontos para algumas leves. O cidadão tem de estar em primeiro lugar. O excesso de punição tem que ficar em segundo plano.

Arcângelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)


Teto da Lei Rouanet

Sobre a sua obsessão em limitar projetos da Lei Rouanet a determinado teto, gostaria de saber se o capitão reformado frequenta museus, assiste a concertos ou espetáculos de dança, vai a teatros (musicais ou não) ou a eventos culturais ou de entretenimento (“Redução da Rouanet poupa museus, mas ataca musicais”). Ir a um cinema, em horário de expediente, para ver um filminho neopentecostal, não vale.

Rubem Prado Hoffmann Junior, procurador da Justiça aposentado (São Paulo, SP)

Barbárie X cultura

Que lufada de ar fresco foi a leitura deste texto (“A barbárie de cada dia”, de Jorge Coli)! Já começamos a sentir o desprezo pela cultura —nem falemos pela leitura— no dia a dia. As pessoas já não têm mais vergonha de se mostrarem avessas a tudo o que requer mais atenção e dispêndio intelectual. Ótimo artigo. 

Elienai Araújo (São José dos Campos, SP)

Nem sempre —aliás, quase nunca— a barbárie arromba a porta. Muitas vezes, somos nós que a deixamos entrar, pois ela lê nossas frustrações e maus sentimentos. Daí nos conquista pela vaidade até o ponto em que o outro é só um empecilho, até o ponto em que o outro quase não existe. Mas é no outro que está a beleza.

Igor Mendonça (Vitória da Conquista, BA)


Músico assassinado 

Houve muita falta de sensibilidade de Wilson Witzel ao afirmar que não lhe cabe juízo de valor a respeito de uma tragédia de grande repercussão e que destruiu as vidas de pessoas inocentes no Estado que ele governa (“‘Não me cabe juízo de valor’, diz Witzel sobre morte de músico”). No mínimo, o governador teria de declarar solidariedade à família e se comprometer a apoiar o esclarecimento do caso e a punição dos envolvidos.

Ricardo Joaquim Barbosa (São Paulo, SP)

Excelente o texto de Bruno Boghossian sobre o fuzilamento ocorrido no Rio (“Tiros com silenciador”). Chega de justificar a violência do poder. 

Vanderlei Vazelesk, professor de história da América na Unirio (Rio de Janeiro, RJ)

Obrigado, Ruy Castro, pelo seu artigo “A luz que sai de um cano”. Você iluminou o meu dia. Espero que também ilumine aqueles que comparam armas de fogo a eletrodomésticos.

Paulo Alves Ferreira (São Paulo, SP)


Metas de Bruno Covas

O prefeito anunciou uma revisão no plano de metas, com concentração em zeladoria (“Covas altera bandeiras da gestão Doria e foca gastos em zeladoria”). Mas será que já combinou com os russos? Porque, se não chamar todos os subprefeitos, secretários e empresas concessionárias e cobrar compromisso, dedicação e eficiência, pondo as equipes para trabalhar para valer, as mudanças propostas serão apenas um mero exercício de demagogia.

Francisco Eduardo Britto (São Paulo, SP)

Lula

Em artigo, o ex-presidente preso pergunta quem tem medo de Lula Livre? Eu digo: eu tenho. Tenho medo de soltarem condenados por crimes que cometeram e de voltarmos à velha política de fechar os olhos para a corrupção (“Por que têm tanto medo de Lula Livre?”, de Luiz Inácio Lula da Silva).

Otávio de Queiroz (São Paulo, SP)

Tabata Amaral

Tenho nove anos e adorei a coluna sobre a renovação política, que não pode ser apenas uma mudança de nomes (“Novo mesmo é não ter rótulos”, de Tabata Amaral). Sou negra e da periferia de Taubaté e quero muito que melhore o nosso país com educação, com fiscalização dos nossos recursos. Gostaria de sugerir que a coluna da Tabata Amaral também pudesse falar sobre a realidade da educação na periferia, sobre como a educação pode dar oportunidades para crianças e jovens.

Maria Vitória Cursino Lopes Dias, aluna do quarto ano do ensino fundamental (Taubaté, SP)


Sangue de cães

A Secretaria da Administração Penitenciária lamenta que o veículo não tenha utilizado no título e no primeiro parágrafo da reportagem a informação condizente com a nota encaminhada anteriormente (“Presídio em SP tenta vender sangue de cães de guarda”). Como já informado, a pasta esclarece novamente que a direção do presídio não teve nenhum envolvimento, tratando-se de ato isolado de funcionário, e que o fornecimento de sangue dos cães de guarda em troca de recursos financeiros não se efetivou.

Mariana Borges, assessora de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária (São Paulo, SP)


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