'Mourão tem apagado incêndios deflagrados pelo presidente', diz leitor

Segundo deputado, Olavo de Carvalho o incentivou a pedir impeachment do vice

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STF

A condição de ministro do Supremo Tribunal Federal, a carreira jurídica, os títulos acadêmicos, a produção literária e os tratamentos nobilíssimos estarão, doravante, sempre em segundo plano para Dias Toffoli e Alexandre de Moraes (“Inquérito desgasta gestão Toffoli e afasta Supremo do papel de pacificador”). Aos olhos da sociedade brasileira, de forma permanente, cada um deles ganhou na testa o seguinte luminoso em letras garrafais e piscantes de neon: “censurador!”.

Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

Disseste tudo, Matias Spektor (“Depois do entulho”). Nosso Estado democrático é de fancaria. A atitude de alguns membros do Supremo contra as consideradas ofensas à corte é prova cabal disso. Contrarie os interesses de algumas dessas pessoas e elas logo mostrarão quanto são zelosas na sua guarda à Constituição.

Carlos Beneduzi (Rio de Janeiro, RJ)

Ofensa à instituição deve ser combatida. Ofensa às pessoas que compõem a instituição já e outra coisa e, se elas se sentirem ofendidas, deverão seguir o caminho de qualquer cidadão, fazendo a denúncia, demonstrando sua inocência, quando for o caso, e solicitando a quem de direito julgar a situação (“Rumo a uma guerra suja”, de Bruno Boghossian).

Juan Vera (Piracicaba, SP)

Liberdade de expressão

O conceito de liberdade de expressão será revisto pelo surgimento do uso massivo e intencional de fake news. É um outro fenômeno, que terá de ser interpretado e disciplinado como tal (“Liberdades de expressão”, de Janio de Freitas).

Marcela Vergna B. Silveira (São Paulo, SP)

Até onde vai nossa liberdade de expressão? É uma boa reflexão. Não questiono a atitude da investigação, que foi lamentável e torta. No entanto, devemos nos responsabilizar um pouco mais pelo que postamos nas redes. Até pouco tempo atrás, cada um falava o que queria, achando que, por trás de um perfil digital, qualquer coisa poderia ser dita. E não acho que, para emitir uma opinião, seja preciso ofender, xingar, ameaçar ou assediar.

Adriana Maccacchero (Rio de Janeiro, RJ)

Estão certos os ministros. Não podemos confundir democracia com ameaças a pessoas ou ao Estado de Direito. Não se pode deixar que o autoritarismo se utilize do discurso das liberdades para pregar a barbárie.

Gilmar Pereira da Silva (Belém, PA)


Manifestação

A legenda da foto publicada na reportagem “Liberdade de expressão não pode servir para a alimentação do ódio, diz Toffoli” não condiz plenamente com o fato retratado. Somente um dos manifestantes, o que aparece ao centro, despejando tomates na rua, tinha a intenção de protestar contra Dias Toffoli. Os demais, com cartazes, são militantes metalúrgicos e manifestaram-se contra as fake news e em defesa da democracia e das instituições democráticas.

Roberto Soares Dias (São Paulo, SP)

Manifestantes durante ato no centro paulistano
Manifestantes durante ato no centro paulistano - Eduardo Anizelli/Folhapress

Novo colunista

Parabéns à Folha por manter sempre o canal aberto ao diálogo das mais variadas correntes do pensamento (“Anarcocapitalismo, o ideal desconhecido”, de Helio Beltrão).

Andre Mitidieri (Rio de Janeiro, RJ)


Governo Bolsonaro

Que Bolsonaro entendeu as explicações de Guedes sobre o preço do diesel e a autonomia da Petrobras disso não resta dúvida. Assim como, a esta altura do campeonato, ele já entendeu que, sem a aprovação de uma robusta reforma da Previdência, não haverá alavancagem econômica para tirar o país da mediocridade. O que ele precisa definitivamente entender é que, em vez de falar primeiro e se arrepender depois, é preciso pensar primeiro para falar e agir depois. O país não suporta mais ações impulsivas (“Bolsonaro mostrou estar com o ouvido na pista no caso do preço do diesel”).

Luciano Harary (São Paulo, SP)

O governo tem que ser firme. Não pode ficar caindo em armadilhas de grupos organizados: um dia são os caminhoneiros, outro são os ruralistas, outro são os militares, outro são os banqueiros (“Bolsonaro libera linha de crédito de R$ 500 milhões a caminhoneiros”). Assim, ele não governa e não vai avançar em suas metas —se é que as tem.

Vicente Machado (Curitiba, PR)

O colunista Ruy Castro se superou em sua crônica “Deu a louca no pomar”, com pitadas de humor e uma boa dose de acidez. Como se diz por aí, do limão fez uma saborosa limonada.

Geraldo Tadeu Santos Almeida (Itapeva, SP)

Ruy Castro consegue transformar em palavras as imagens que o Messias e sua trupe cotidianamente produzem.

Dirceu Ribas Veiga Jr. (Curitiba, PR)

Salário mínimo

É de uma leviandade absurda, digna da nata de hipocrisia de nossa política, defender que salário se aumenta com canetada. É jogar contra o próprio cidadão, buscando apenas o benefício próprio (“Governo levará cacete sobre mínimo e deixará Previdência em risco, diz líder”).

Hildebrando Teixeira (Piumhi, MG)


Olavo X Mourão

Ao ler o posicionamento de Olavo de Carvalho sobre eventual pedido de impeachment do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, constato que o atual governo se mostra com nuances do PT, diante das várias facções internas que se digladiam entre si, tudo por conta de uma luta pelo poder que, aos olhos do cidadão, compreende vaidades exacerbadas (“Força, de Mônica Bergamo).

José de Freitas Guimarães (Paulínia, SP)

Quem é Olavo de Carvalho?

Joviano Janjar Casarin (Brusque, SC)

Quando votei em Bolsonaro, não conhecia seu vice, Hamilton Mourão. Para minha surpresa, revela-se um homem de bom senso, equilibrado e que tem “apagado incêndios” deflagrados pelo intempestivo presidente. Não se justifica, portanto, nenhum pedido de impeachment para o general. 

Maurílio Polizello Junior (Ribeirão Preto, SP)

Agressão em protesto

Pergunta nada indiscreta: por que, até agora, as autoridades não identificaram o homem, claramente identificável, que aplica um golpe na artesã Eloisa Araújo, na avenida Paulista (“Agredida em protesto em SP diz que não portava faca e vive rotina de medo”)?

Gino A. Sarti (São Paulo, SP)

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