'Paulo Guedes só reclamou do 'tchutchuca'', afirma leitor

Reunião na Câmara com ministro terminou após referência à letra de funk

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Paulo Guedes na Câmara

O Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, de 2002, não faz menção específica a tapas, empurrões, cusparadas, xingamentos, tigrões, "tchutchucas" e outros tipos de comportamento rasteiro que tanto nos envergonham (“Audiência na Câmara com Guedes termina em confusão”). É urgente que se faça um “aggiornamento” do texto visando, além de tipificar as inimagináveis “performances” apresentadas pelos nobres congressistas, definir sanções de aplicação imediata.

Aldo Portolano (São Paulo, SP)

Deputados da oposição não estão interessados nas perdas e ganhos da reforma previdenciária, querem é tumultuar o processo para aparecer. O ministro Paulo Guedes deveria fazer uma apresentação transparente e calar de vez a boca dos que somente a abrem para criticar sem apresentar alternativas.

João  Israel Neiva (São Paulo, SP)

Paulo Guedes só reclamou do "tchutchuca". Sinal de que é mesmo o “tigrão” do povão, dos pobres trabalhadores brasileiros.

Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)

Quem assistiu à audiência presenciou um debate, ou melhor, um embate, liderado pela oposição petista, que deixou evidente a ausência de limites do discurso ideológico. Durante horas, Paulo Guedes, cujo único interesse é trabalhar a favor do Brasil, foi provocado, confrontado e desrespeitado, sendo finalmente derrotado pelo comentário vulgar do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), que fez o ministro perder a calma, respondendo no mesmo nível e deixando a sala, enquanto a sessão era encerrada.

Regina Athayde (São Paulo, SP)

O espetáculo da oposição foi deprimente. No entanto, tem de avisar Guedes de que ele precisa melhorar —e muito— a didática. O ministro tem a obrigação de esclarecer não só aos congressistas mas também à população o que será a reforma. São muitos detalhes vitais, não dá para ser superficial. Tem de ter paciência.

Francisco Eduardo Britto (São Paulo, SP)

Não faz sentido algum o ministro ir à CCJ ou a qualquer reunião com o Legislativo para ser elogiado ou ofendido por algum deputado (“Sem rede de proteção”, de Bruno Boghossian). Ou os deputados resolvem discutir os verdadeiros problemas da reforma, trazendo propostas de melhorias sem perder tempo com elogios e ofensas, ou não teremos reforma alguma. Ou, o que é pior, teremos uma reforma que não resolve.

Manoel Marcilio Sanches (São Paulo, SP)

Desistências no Mais Médicos

É esperado que haja desistência de profissionais do Mais Médicos, já que o programa é desenhado pelos políticos como um “bico” e utilizado para angariar votos (“Em 3 meses, Mais Médicos tem 1.052 desistências após saída de cubanos”). Caso o governo queira ter médicos estáveis e preparados, deve fazer o certo. Estamos esperando a promessa de campanha: carreira de Estado, com salário compatível com a responsabilidade que nos é dada e um mínimo de estrutura para tratar a população como ela merece.

Raphael Câmara Medeiros Parente, médico e conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)


Lava Jato e a lei

Extraordinária a entrevista do advogado Marcelo Nobre sobre o “Partido da Lava Jato” (“Partido da Lava Jato tem passado como um trator sobre a Constituição”). É o clímax da chamada sociedade do espetáculo, que tirou do limbo as instituições policiais, ministeriais e judiciais, erigidas à condição de salvadoras da humanidade.

Oscar Mellim Filho (Campinas, SP)


História

A ignorância sobre fatos históricos que sai da boca de Ernesto Araújo me envergonha como brasileiro (“‘Associação foi usada para denegrir a direita’, afirma chanceler”). Votei em Bolsonaro, devido à situação deixada pela oposição, mas estou começando a me arrepender, pois o governo é fraco. Como ficam a educação e a saúde? E os outros gastos públicos? E as promessas de um país melhor? Não é isso o que vemos. Gostaria mesmo é de ver promessas se tornarem verdades, e não pessoas ainda pensarem em ditadura.

Frank Willians Schimidt (Jundiaí, SP)

Sou professor de história e afirmo: não interessa o que um governo (qualquer governo) com tendências ditatoriais diga (“Ministro diz que não houve golpe em 1964 e que livros didáticos vão mudar”). Continuaremos lecionando de acordo com os milhares de documentos que comprovam que, sim, tivemos uma ditadura não só no Brasil, mas também em outros países da América do Sul. E ensinaremos que muitos governos tentam reinventar a história em benefício próprio. 

Austin Assis Andrade (Campo Mourão, PR)

O ministro (sic) tem razão, precisamos promover uma ampliação da compreensão de nossa história. Precisamos desde já começar a ensinar a nossas crianças e adolescentes que, em 2018, foi eleito um governo (sic) amador, incompetente, sem projeto, obscurantista e ideológico que quis promover uma reescrita da história nos moldes do que tentaram fazer os piores regimes totalitários, como o nazismo e o stalinismo.

André Barreto (Campinas, SP)

Não houve ditadura, o nazismo foi um regime de esquerda, entre outras pérolas. Essas afirmações podem se tornar motivos de piadas e deboche no exterior, ou seja, nossas autoridades passam a ser comediantes para a comunidade internacional. No país, é motivo de preocupação e faço o seguinte questionamento: a quem de fato interessa a imbecilização de nosso povo? 

Henrique Ventura dos Reis (Rio de Janeiro, RJ)

Cinema

Num país democrático, filmes, livros e programas, sejam de direita, sejam de esquerda, devem ter seus espaços garantidos (“Cinemark diz que exibição de filme pró-golpe foi erro de procedimento”). A partir do momento em que só esquerda ou só direita puder apresentar seus filmes, voltaremos para a ditadura. Sou um democrata, não acredito que a verdade esteja com a esquerda ou com a direta. A liberdade de expressão deve ser igual para todos.

Eder Rizotto (Uberlândia, MG)

Esse debate mostra que precisamos de muitas escolas no país. A pesquisa histórica e a divulgação da informação baseada em dados concretos ajudariam a formar cidadãos conscientes.

João Larizzatti (Rio de Janeiro, RJ)


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