'Regime salvou o país do comunismo e deve ser comemorado', diz leitor

Planalto divulgou vídeo em que homem elogia a ação do Exército em março de 1964

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Governo Bolsonaro

A foto do presidente estampada na primeira página desta terça (2) no Muro das Lamentações representa muito bem o que a maioria das pessoas que votaram nele —e também as que não votaram— deve estar fazendo hoje: lamentando-se pelos mais de 90 dias de Bolsonaro no comando da nação, alguém com atitudes de um piloto de teco-teco, mas que está em um Boeing.

Francisco Sanguini (São Caetano do Sul, SP)

Não são somente os americanos que não sabem votar (“Golpe de mestre”, de Hélio Schwartsman). Talvez um dia, quem sabe, e isso depois de muitas tentativas e erros ao longo da história, chegaremos a um nível de consciência político-cultural mínimo que nos permita ao menos escolher governantes que realmente sejam dignos de nosso voto. A opção nas urnas de trocar a educação pela arma foi, no mínimo, lamentável.

Luiz Magalhães e Souza (Belém, PA)

Quando vai parar esse processo de ideologização ou, nas atuais circunstâncias, imbecilização, e haverá propostas concretas do governo para dar resultados positivos em vários setores do país? Pelo visto, nunca. Só empurrar com a barriga o governo não vai funcionar na atual situação. Chega de delírios (“O novo normal”, de Pablo Ortellado).

Ricardo José Piccolo (Jundiaí, SP)

Lendo a coluna de Alvaro Costa e Silva (“Vai trabalhar, Bolsonaro”), pensei em outros filmes para apreciação do presidente. São eles: “Se Segura, Malandro!”; “Bye Bye Brasil”; e “O Bom Burguês”.

Valter Francisco Angelo (São Paulo, SP)

A afirmação de que nazistas são de esquerda deve ser por ingenuidade, para deixar por menos (“Bolsonaro volta a dizer que nazismo é de esquerda e se irrita com imprensa em Israel”). Espero que, como palmeirense, ele não acuse os corintianos de socialistas vermelhos.

Nilton Nazar (São Paulo, SP)

Centrão

Tenho andado meio irritado com o governo. Acho que não se deve misturar religião com política e penso não serem os militares a solução para todos os problemas. Também me irritou muito ver a irresponsabilidade de alguns, promovendo confusão onde não deveria existir, em razão de comentários desastrosos em postagens. Mas uma coisa não podemos negar: parece que tudo continua passando pelo toma lá dá cá. Esse centrão não tem o mínimo respeito com o país, quer é manter o poder (“Briga ideológica não resolve, afirma líder de bloco na Câmara”).

Fernando Walder (São Paulo, SP)


Olavo de Carvalho

Professor Olavo, por gentileza, deixe quem está aqui se dedicar aos problemas do dia a dia (“Olavo volta a atacar militares do governo”). Suas ideias foram úteis para fixar os primeiros rumos contra o nefasto governo petista. Agora, contribuirá muito mais se calando e permitindo que os presentes trabalhem e se arrisquem. É injusto e ineficaz dar ordens desde os Estados Unidos, sem sentir na pele as dificuldades. Ou venha de vez para cá...

João Batista Crestana (São Paulo, SP)

Educação

Mudanças são sempre necessárias, porém a simples imposição, sem transição e adaptação, de novas metodologias pode ser extremamente prejudicial (“A rede pública de ensino deve priorizar o método fônico de alfabetização? Sim”, de João Batista Oliveira). Alfabetizar vai muito além de simplesmente usar o método “a” ou “b”.  Em sala de aula há culturas, opiniões, pensamentos, religiões e etnias contrastantes e, independentemente da influência do docente, o convívio familiar do discente é fator predominante de suas escolhas. 

Ubirajara Targino (Cajamar, SP)

Não sei qual seria o melhor método para alfabetizar nossas crianças. No entanto, sei perfeitamente, assim como os demais brasileiros, que as diretrizes do Ministério da Educação não estão funcionando. Já passou da hora de nossos burocratas da educação abandonarem sua arrogância e aprenderem com o resto do mundo. Nossas crianças e o futuro brasileiro não podem mais esperar.

Ana Cristina Emrich Melo (São Paulo, SP)

1964

Os que defendem cegamente a ditadura como “revolução democrática” e remédio para a retórica da “ameaça comunista” leem com miopia deliberada a história. Estão juntos com o pessoal do “nazismo de esquerda” e até com os terraplanistas. Só digo uma coisa: os fatos podem ser interpretados sob diferentes ângulos, mas nada, pelo menos ainda, pode mudá-los (“Do golpe de 1964 à ditadura”).

Leonardo Ferreira Farias Cunha (Brasília, DF) 

Quanto ao fato de celebrar 1964, eu não sei, mas, com toda certeza, até acabar o período da revolução tínhamos paz, segurança e éramos cheios de orgulho pelas obras, estradas, pontes, telecomunicação, energia e escolas. 

Antonio José Vendruscolo (Ribeirão Preto, SP)

O Planalto faz um vídeo deturpando os fatos, trazendo um tipo de “nova verdade”. Isso é uma vergonha, talvez um crime de responsabilidade, uma violência à memória de tantos que sofreram tortura ou tiveram familiares torturados.

José Adriano Costa (Natal, RN)

O presidente dignifica os brasileiros ao exaltar a revolução de 1964 e propor um revisionismo histórico acerca do que foi aquela época de ouro. Trata-se de um regime que salvou o país do comunismo e que deve ser comemorado, não desprezado. Bolsonaro deve estar sempre atento aos “ensinamentos” de Olavo de Carvalho e continuar a ler os bons livros de história que condizem com a verdade que foram aqueles anos prósperos. 

Luiz Gonzaga Catelli Jr., farmacêutico (Ribeirão Preto, SP)

Dia da mentira

Na segunda-feira (1°), fui surpreendida ao ver a Corrida. Tive um rápido estranhamento, aquele lapso de segundo, até perceber a pegadinha do dia da mentira. Sensacional! Nada como iniciar a semana com uma boa gargalhada para afastar as tintas negras sobre nossa bandeira verde e amarela.

Yara de Barros (Campinas, SP)


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