'Sigilo é sinônimo de uma reforma que resolverá pouco', diz leitor

Governo 'blindou' estudos e pareceres que embasaram proposta previdenciária

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Reforma da Previdência

Sigilo no caso da Previdência é sinônimo de uma reforma que resolverá pouco e que nem os responsáveis sabem quanto poupará (“Governo decreta sigilo sobre estudos que embasam reforma da Previdência”). Se abrir os dados, uma análise superficial detectará que as premissas estão cheias de falhas. Além disso, atrasará ainda mais a aprovação do projeto e minará a confiança sobre sua eficácia.

Rafael Alberti Cesa (Caxias do Sul, RS)

Como pode uma das decisões mais importantes para os brasileiros ser prejudicada pela falta de transparência com informações fundamentais para entendermos a dimensão do problema e suas particularidades?

Rodrigo Carvalho (Natal, RN)

A reforma já está sendo debatida no Congresso. Como podem querer impedir que os cidadãos tenham acesso aos dados que serviram de base à elaboração da proposta? Não entendem como funciona um regime democrático?

Severino Toscano do Rego Melo (São Paulo, SP)

Após a recusa em abrir os dados dos detalhes da reforma da Previdência, faz muito sentido o que disse nesta Folha o presidente do Ipea (“Reforma tem saco de maldades por trás, diz presidente do Ipea”). É preocupante.

José Valter Cipolla Aristides (Colombo, PR)

Se um membro do governo diz que a reforma é um “saco de maldades”, imagine o que vem por aí. O povo poderia se espelhar nos caminhoneiros, mas, infelizmente, segue dormindo.

Luis Augusto Araujo (Santos, SP)

A reforma previdenciária é necessária, sim, porém tem que dar o mesmo tratamento às reformas política e tributária, reduzindo o custo do Legislativo e do Judiciário. Nenhum país suporta essa conta —isso sem contar o toma lá dá cá.

José Luiz Amarante (Mairiporã, SP)

Anti-intelectualismo

Kareem Abdul-Jabbar disse tudo (“Visão que americanos têm de atletas e intelectuais diz muito sobre o país”). Esse anti-intelectualismo travestido de conservadorismo está levando também o Brasil ao fundo do poço. Apenas precisamos atentar ao detalhe de que nós não temos a mesma capacidade de reação que os Estados Unidos têm. 

João Aurélio Travassos (Nova Mutum, MT)

Ao ler o texto, pensei: se trocar os nomes citados, Abdul-Jabbar parece escrever sobre o Brasil, com exceção do investimento no esporte brasileiro, porque nem nisso o país investe, a não ser nos ditos “esportes de elite”. Excelente texto.

Luiz Freitas (Manaus, AM)

Um artigo muito bem escrito. Acaba com o preconceito de que esportistas não podem ser bons escritores e pensadores e reflete, profundamente, a realidade vivida tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Vale muito a pena ler o texto e refletir sobre o que tem passado no mundo contemporâneo. Não é à toa que políticos populistas ascendem cada vez mais em diversos países. O senso comum tem vencido a racionalidade e o cientificismo.

Leandro Silva Muniz (Goiânia, GO)


Discurso de ódio

Impressiona a força não apenas do discurso e das ações de ódio que ocorrem na Polônia como o assassinato chocante do prefeito de Gdansk no início deste ano, ao vivo, durante uma evento de fraternidade (“Capitalismo à base de ódio”). É pavoroso! E há muitas semelhanças entre o que ocorre por lá e a situação atual do nosso país, liderado por um presidente incompetente de extrema direita. Devemos ter medo de que a polarização política daqui se aproxime dos extremos de lá? Que nossas instituições nos protejam...

Marcelo Coutinho Vargas, professor da Universidade Federal de São Carlos (São Carlos, SP)


Projeto de poder

Análise perfeita (“Combate nas trevas”, de Demétrio Magnoli)! Descortina alguns objetivos não republicanos de procuradores. Infelizmente, tanto o Judiciário quanto o presidente Bolsonaro não percebem o perigo da manobra para alcançar o poder. Reforçam o discurso e se colocam como alvos.

Michel Murillo (São Paulo, SP)


Coreia do Norte

Muito boa a ideia de publicar em sequência dois relatos relacionados ao país. As percepções subjetivas de cada um dos autores se complementaram, propiciando ao leitor uma noção do que é a vida em Pyongyang, capital norte-coreana. Especialmente interessantes as informações históricas e arquitetônicas apresentadas no texto do fotógrafo Tuca Vieira (“Uma maquete de si mesma”).

Márcio Augustus Ribeiro (Vinhedo, SP)

Liderança

Parabéns, Folha, pela linha editorial coesa (“Com crescimento digital, Folha lidera mercado”). Permaneça fiel aos princípios basilares da imprensa livre (isenta, fustigante, incomodativa dos Poderes e plural), para desespero dos poderosos de plantão.

Ari Vargas Leal (Campo Grande, MS)

Parabéns, Folha. O site do jornal é disparado o melhor. Que o jornalismo independente e crítico continue. A ação em prol da educação com assinaturas para professores da rede pública foi um grande projeto. Sou assinante digital e estou muito satisfeito. Só acho que deveriam melhorar um pouco mais o aplicativo para Android, pois ele ainda é um pouco limitado. O digital é o caminho para o futuro!

João Pedro Sousa (São Paulo, SP)


Antonio Prata

Na crônica deste domingo de Páscoa (“Minha última crônica”), Antonio Prata termina assim: “Esta é a minha última crônica. Adeus”. É isso mesmo? Fim? O que está acontecendo com a Folha? Sinto-me traída. Cadê “meus” colunistas?

Silvia Bolívar (Indaiatuba, SP)

Ainda que em algumas vezes tenha discordado do que escreveu, o seu talento e a sua honestidade intelectual merecem o aplauso de todos os seus leitores. Que o período sabático seja profícuo e você volte escrevendo em quaisquer fontes, Arial, Times New Roman etc.

Jorge Antonio Mercanti (Campinas, SP)

Reposta do colunista Antonio Prata - Na crônica deste domingo (21), afirmei que ia de patinete até Vancouver e pararia de escrever na Folha. Lá por Guararema, porém, senti a lombar e mudei de ideia. Sigo escrevendo aqui. Tocaram-me profundamente (sem ironia) todas as manifestações de pesar (ou contentamento) por minha saída. Até domingo, Antonio.


PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.​

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.