'Coaf continuará fazendo seu papel', diz leitor

Órgão saiu do ministério da Justiça e foi para o da Economia

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Moro e Coaf
Moro criou fama de juiz eficiente e aparentava agir por convicção em nome da Justiça (“Bolsonaro sofre derrotas no Congresso, e plano do governo fica em xeque”, Poder, 10/5). Na verdade tudo não passou de uma estratégia para pegar um atalho para o STF, seu sonho de consumo. O cargo político de ministro da Justiça é apenas uma etapa desse caminho. Talvez não tenha imaginado a quantidade de sapos que teria que engolir, sendo desmoralizado diariamente por esse (des)governo tresloucado e pelos políticos fisiológicos do chamado centrão, que só agem para proteger seus interesses escusos.
Luiz Leal (Florianópolis, SC)

O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que já pertencia ao ministério da área econômica, nunca deixou de fazer o seu papel, e o continuará fazendo. Os congressistas que acham ter votado contra Moro podem esperar, pois o que é deles está guardado. O Coaf sempre ajudou os juízes federais, com destaque para Moro e Bretas, a colocar corruptos na cadeia. Vergonha é o STF, que não julga ninguém pois só quer legislar e mandar no Executivo, fugindo de seu papel na Constituição.
Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro - Adriano Machado/Reuters

Armas
O advogado Ricardo Sayeg manifestou-se favorável ao decreto que flexibiliza o porte de arma, justificando que o cidadão “precisa se proteger” (“Medida que libera armas é triste, mas necessária, diz advogado”, Cotidiano, 11/5). É uma posição questionável, pois a defesa do cidadão é um dever do Estado. Melhor do que facilitar o porte seria proteger adequadamente as fronteiras contra o contrabando de armas e que as Forças Armadas protegessem melhor seus arsenais. Mesmo com arma, o cidadão não tem como usá-la diante do elemento surpresa do assalto à mão armada, podendo perder a vida.
Ademar Gomes, presidente do conselho da Acrimesp (Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo)


Educação
Interessantes as colunas de Hélio Schwartsman (“Problema de base”, Opinião, 11/5) e Fernando Haddad (“História e educação”, Opinião, 11/5), lado a lado. Enquanto a primeira nos mostra a raiz de nossos problemas educacionais, a segunda faz apologia de 13 anos desperdiçados, com péssimos destinos às verbas públicas. Como ministro da Educação que foi, a autocrítica deveria ser muito mais honesta.
Carlos Alberto Duarte Novaes (Mogi das Cruzes, SP)

Hélio Schwartsman tem razão: colhemos consequências indesejadas em vez de atacar a causa do problema, que é a educação de base. Dar diploma a ignorantes não vai ajudar o Brasil a crescer. Se o MEC proibisse cursos EAD ou autorizasse apenas os que têm qualidade esse problema não existiria. Mas o foco dos recentes ministros parece não ser esse.
Josenir Teixeira (São Paulo, SP)

Economia 
Os analistas de mercado, de acordo com a Folha, têm a percepção de mais um ano perdido (“Percepção de mais um ano perdido se espalha entre analistas de mercado”, Mercado, 11/5). Ora, os analistas precisaram de quatro meses para isso? Olhem para dentro dos bares, padarias, postos de gasolina, e para sorveteiros, flanelinhas e afins. Eles não são analistas, mas sabem da crise bem antes. E estão vivendo nela.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)


Certidão sem correção
As famílias daqueles que foram assassinados pela ditadura continuam sendo torturadas com a infame tentativa de ocultar a causa real de suas mortes (“Certidão de mortos torturados na ditadura segue sem correção”, Poder, 12/5). Enquanto o Brasil não enfrentar com coragem esse período hediondo de sua história, haverá espaço para gente como Bolsonaro se criar e tentar mudá-la.
Marlise Santos (Porto Alegre, RS)

Governo Bolsonaro
O artigo de Demétrio Magnoli (“Retirada tática”, Poder, 11/5) expressa de forma objetiva o pensamento de grande parte dos brasileiros que analisam com bom senso a situação do país. Mesmo eleitores de Bolsonaro não previram sua absurda incapacidade de direcionar os rumos do Brasil e de produzir qualquer coisa que preste, sob a tutela de um astrólogo, de seus filhos e de um bando de aloprados. As Forças Armadas não podem ficar expostas a níveis tão baixos de cretinice. 
Emilio Ferroni Neto (São Paulo, SP)

O tsunami que Bolsonaro espera para a semana é resultado de sua péssima forma de governar e de fazer política (“Presidente defende preparo do governo contra ‘tsunami’”, Poder, 11/5). As ondas são fruto de terremotos políticos destratando parlamentares e criando guerras ideológicas dentro do governo, que retornam em derrotas. Aprender com os próprios erros fazendo correções é sábio, mas insistir é burrice.
André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

Ombudsman
Cara Flavia Lima, seja muito bem -vinda nessa coluna —essencial, na minha ótica, para manter a qualidade do jornalismo da Folha (“Sobre picuinhas e jornalismo”, coluna Ombudsman, 12/5). Nos tempos que correm, em que vemos leitores extremados conclamando a morte da imprensa e nos quais a própria mídia sofre para se adaptar à nova realidade, a autocrítica é indispensável. Sou assinante da Folha por isso: é um jornal que faz uma ótima cobertura e que, quando desliza, reconhece e se reinventa.
Bruno Nunes (Goiânia, GO)

Desejo sucesso a Flavia Lima. Sua nomeação e a criação da editoria de Diversidade, porém, estão tão aquém do jornalismo da Folha refletir a maioria negra do Brasil que (infelizmente) beira o ridículo.
Oswaldo Rio Branco de Oliveira (São Paulo, SP)

Adoro ler a coluna Ombudsman desde Renata Lo Prete. Aperfeiçoa o jornal e lhe dá um caráter autocrítico. Nobre missão. Parabéns à nova líder da coluna.
Luiz Cláudio Lopes Rodrigues (São Paulo, SP)


China X EUA
Clóvis Rossi expõe com clareza as estratégias chinesas e americanas travadas nessa guerra política e econômica (“A China quer tocar seu coração”, Mundo, 12/5). Só se engana quando diz que Bolsonaro procura fantasmas. Se esqueceu com certeza dos 13 anos de governo petista em que foi implantado um sistema de marxismo cultural na sociedade.
Ângelo Galdi (Piracicaba, SP)


Entrevista
Um dos mais lúcidos e competentes homens da televisão, Marcelo Tas nos deixou uma entrevista honesta e sincera com sua formação, seus pensamentos e suas convicções. (“O ignorante acha seguro continuar ignorante”, coluna Mônica Bergamo, 12/5)
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)


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