'Há um complô para privatizar as universidades públicas', diz leitora

Governador Rui Costa defendeu novas formas de financiamento das instituições

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Atos no próximo dia 26

Alguns cartazes exibidos nas manifestações contra o corte na educação envergonharam a língua portuguesa. É bem possível que nos protestos convocados por apoiadores de Jair Bolsonaro vão surgir cartazes que vão envergonhar a democracia (“Sem aval do PSL, Bolsonaro decide não ir a manifestações em seu apoio”).

Luciano Harary (São Paulo, SP)

Participar dessa manifestação é um ato de irresponsabilidade (“Loco, eu?”, de Mônica Bergamo). Se o presidente quer dar uma de Jânio Quadros, o problema é dele. Ele tem uma família truculenta e malformada, que precisa de holofote. O Brasil precisa de responsabilidade e de emprego.

lvaro Scheffer (Ponta Grossa, PR)

Manifestações populares, seja de esquerda seja de direita, são atos legítimos e garantidos pela Constituição. A paúra que as do dia 26 estão causando se deve ao fato de que podem revelar coisas constrangedoras para o governo. É pouco provável que o povão que votou em Bolsonaro, iludido com promessas de combate ao crime e à corrupção, vá agora apoiar nas ruas uma reforma previdenciária que suga todo o seu sangue.

Edison Gonçalves (São Paulo, SP)


Governo Bolsonaro

Presidente, em nome de uma boa governança, controle seus instintos mais primitivos e não faça observações intempestivas e inadequadas, gerando tantas polêmicas e ataques. De nada adiantará ter escolhido um time de competência com Guedes e Moro, que estão dando o sangue para salvar o país. Nós que o escolhemos sabemos de suas boas intenções, mas de bem-intencionados o inferno está cheio.

Regina Athayde (São Paulo, SP)

Bolsonaro deve aprender o que pode e o que não pode. Tanto ele quanto seus aliados e apoiadores deveriam ter como prioridade fazer política, formar alianças e trabalhar. Isso que nos últimos anos não temos visto acontecer.

Julio César Sutil (Curitiba, PR)

A Folha demonstra seu descompromisso com o país, afinal todo dia, sem falta, tenta atacar o governo. Triste.

Carlone Batista da Silva Jr. (Brasília, DF)

A Folha era ótima quando noticiava os defeitos dos governos anteriores. Agora é “Foice” porque noticia os defeitos do atual. Pelo amor de Deus, né?

Fabio Benitez Correa (São Paulo, SP)

Vera Iaconelli, como sempre, põe o dedo na ferida e acerta o alvo (“Rua,  Bolsonaro!”). Ao criticar as escolhas políticas desastrosas de nossa elite formada nas melhores escolas, expõe todo o problema de nossa educação. Levar vantagem em tudo, a despeito dos demais, segue sendo a ideologia vigente e a ser prorrogada. 

Gino Sarti (São Paulo, SP)

Janaina Paschoal

Esperta essa Janaina Paschoal (“Janaina nega saída de sigla e faz críticas a Bolsonaro”). Se aceitasse ser vice na chapa de Bolsonaro, seria útil. Mas é mais esperta ainda. Não topou.

Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)

Universidade pública

Seria favorável à cobrança de mensalidades em universidades públicas desde que aqueles que tenham os filhos em colégios particulares pudessem abater 100% das mensalidades no Imposto de Renda (“A fatura universitária”, de Hélio Schwartsman). Hoje, essas podem ser descontadas até R$ 3.561,50 por pessoa. Meu filho estuda desde a pré-escola em instituições particulares, ou seja, nunca usufruiu das vagas em instituições públicas. Nada mais justo que pudéssemos abater o total no IR.

Luis Coutinho (Valinhos, SP)

O texto de Marcelo Coelho (“Maconha, ateísmo e sexo na USP”) deveria ser reproduzido na primeira página durante uma semana inteira. Existe um complô não só governista mas econômico para privatizar as universidades públicas. Devemos, no sentido contrário, investigar a grande máquina de financiamento das universidades privadas que não entregam aos estudantes o ensino prometido e viável para o mercado.

Patricia Aude, promotora de Justiça (São Paulo, SP)

Até que enfim um pensamento novo no PT, vindo do governador da Bahia, Rui Costa, sobre a possibilidade de alunos com renda maior pagarem mensalidades nas universidades públicas (“Pagar por universidade pública não deve ser tabu, diz governador do PT”). Está certo. E apoio. É uma questão de bom senso e justiça social. Por que não? Paga-se colégio privado do infantil ao ensino médio e depois o estudante mais rico vai para a universidade pública, que é custeada pelos impostos pagos por todos.

Luiz José de Souza (São Paulo, SP)

Estudantes no prédio da FAU-USP, em São Paulo
Estudantes no prédio da FAU-USP, em São Paulo - Bruno Santos - 19.set.18/Folhapress

Tratamento de HIV/Aids

O Ministério da Saúde lamenta a interpretação equivocada da coluna Painel (22/5) sobre a reestruturação da pasta. O novo formato promove a integração e busca reordenar ações em favor da população. A resposta ao HIV/Aids não será prejudicada e a previsão para este ano é de aumento de 30% para a área. A intenção é trabalhar com as doenças mais comuns nas populações com maior vulnerabilidade. A ampliação da assistência e a melhoria do diagnóstico continuarão sendo adotadas pelo novo departamento.

Antônio Augusto Brentano, chefe da assessoria de comunicação social do Ministério da Saúde


Aviação nacional

Belo e objetivo o texto do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, sobre o investimento estrangeiro no setor aéreo (“Para abrir as asas da aviação nacional”). Espero que o ministro impulsione o potencial turístico da aviação regional, a fim de melhor aproveitarmos a revolução tecnológica do ITA, representado pela Embraer em nosso país.

Paes Landim (Brasília, DF)


Camões

Em momentos muito duros e complicados do nosso país, ele sempre esteve presente, com suas palavras e atitudes, canções com letras maravilhosas e uma poesia e escrita primorosas (“Agora eu era o herói”). Chico é para nós, brasileiros, o que o autor de “Os Lusíadas” foi para os portugueses, um grande representante de seu tempo.

José Clóvis de Medeiros Lima (São Paulo, SP)


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