Leitor diz que Bolsonaro ainda não entendeu o que é ser presidente

Fabrício Queiroz e reforma da Previdência também são alvos de críticas

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País ingovernável
Ele ainda não entendeu o que é ser presidente (“Pergunta ao autor, diz Bolsonaro após endossar texto sobre país ingovernável”, Poder, 19/5). Qual maior de idade pode se dar o luxo de fazer coisas inocentes e inconsequentemente? Que dirá um presidente do Brasil... Se tivesse que dar nota para Jair Bolsonaro, seria Dó.
Lucas Monteiro (São Paulo, SP)
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Como pode tamanha irresponsabilidade de um presidente? A cada manifestação pública, Bolsonaro provoca seu próprio “tsunami”.
Erwin Francisco Tochtrop Junior (Palmas, TO)

O presidente Jair Bolsonaro na entrada do Palácio da Alvorada neste sábado (18)
O presidente Jair Bolsonaro na entrada do Palácio da Alvorada neste sábado (18) - Valter Campanato/Agência Brasil

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Um presidente não pode se comportar como um ser comum. Tudo o que ele fala ou faz assume uma dimensão extraordinária. Ou ele aprende a ser presidente, ou não vai chegar ao fim do mandato.
Dison Gonçalves (São Paulo, SP)
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Nada diferente do que se poderia esperar... Não sabe sobre nada, desconhece tudo, não entende de economia nem de relações internacionais e de relações políticas. Governar um país é muito diferente de comandar um pelotão. Não é para amadores. E desta vez não é possível “culpar” o PT.
Ubirajara Targino (Cajamar, SP)


Maia cobra Guedes
Comportamento esdrúxulo o de Rodrigo Maia (“Em debate com Guedes, Maia cobra medidas para enfrentar desemprego”, Mercado, 18/5). Tem que ser estudado. O Brasil está com deficit público absurdo, folha de pagamento e Previdência comprometem a receita, e ele trava na Câmara tudo quanto é projeto de lei que possibilita crescimento do país. Ele fez o mesmo no governo Temer. Estaríamos melhor hoje com a aprovação da reforma no governo anterior. 
Maria Edna de Abrantes Fernandes (Sousa, PB)


Fabrício Queiroz
Qual é o problema de quebrar o sigilo? Se são inocentes, vão ter inclusive condições de provar isso (“Queiroz pede anulação da quebra de sigilo”, Poder, 19/5). Quem não deve não teme. Só que não... Desse mato vai sair muito cachorro. O Brasil está ansioso para ver as relações da ilibada família Bolsonaro.
Naiara Moreno (São Paulo, SP)
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Está com medo do quê? Se é honesto como apregoa, sairá fortalecido do episódio.
Fernanda Freire dos Santos (São Paulo, SP)


Colunas
Como um dos milhões de eleitores ocasionais de Bolsonaro, lembro do que a história nos revela: o político age visando as próximas eleições, o estadista, as próximas gerações. Quer começar a salvar o seu governo? Isto é plenamente possível. Comece por chamar ao seu palácio os ministros Paulo Guedes, Sergio Moro, o vice Mourão e o general Heleno. Feche a porta e peça a um deles que leia em voz alta a coluna de Demétrio Magnoli (“Bolsonaro, no outono”, Poder, 18/5).
José Dalai Rocha (Belo Horizonte, MG)
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Renato Terra (“Moro lança pacote anti-Moro”, Ilustrada, 17/5) conseguiu diagnosticar o estranho daltonismo de Sergio Moro. Já há algum tempo que o ministro não consegue enxergar a cor laranja. É uma piora de seu quadro anterior, quando só conseguia distinguir com clareza a cor vermelha.
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)


Reforma da Previdência
Bolsonaro já foi, mas o poder econômico quer preservar a reforma (“Deputados articulam nova reforma da Previdência para isolar Bolsonaro”, Mercado, 18/5). Não para viabilizar a economia, mas para garantir baixar o gasto social. Essa iniciativa vai explodir com o governo. 
Nestor Bercovich (Florianópolis, SC)

Presidente da comissão, (à esq.) deputado Marcelo Ramos(PR-AM) e o relator da reforma deputado Samuel Moreira (PSDB-SP)
Presidente da comissão, (à esq.) deputado Marcelo Ramos(PR-AM) e o relator da reforma deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) - Pedro Ladeira - 7.mai.19/Folhapress


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Essa atitude do Congresso é uma afronta contra a democracia e a Constituição que estabelece o papel de cada Poder na República. O povo não aceitará esse papel do Congresso, pois o regime de governo é presidencial, cabendo ao Congresso a legislação.
Altair Antonini (Ribeirão Preto, SP)
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O Congresso, com grande presença de representantes dos grupos economicamente dominantes, a despeito de qualquer governante, quer desmontar a Constituição, que tributa o capital (empresas) para fins sociais (contribuir para a Previdência). Destruindo a Previdência, faz-se vitória do capital contra quem só tem a força de trabalho. 
Marciano Alves (Recife, PE)


Educação
Ao atacar estudantes que vão às ruas e coagir o direito à manifestação, Bolsonaro fala em “cortes” nas verbas. Mas, ao relativizar o discurso (para afagar a classe política), diz “contingenciamento”. É oportunismo (“‘Movimento do pessoalzinho que eu cortei verba’, diz Bolsonaro sobre manifestações de estudantes”, Cotidiano, 18/5). 
Franklin Farias Morais (Vitória da Conquista, BA)
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Alegrou meu dia ler essa reportagem (“Livraria corta pedaço de clássico de Kafka e manda para ministro da Educação”, Ilustrada, 16/5). Que bom saber que há pessoas com senso crítico e inteligência capazes de ter iniciativa criativa. Talvez o ganhador do presente nem entenda, mas aí é outra história.
Adriana Maccacchero (Rio de Janeiro, RJ)

Edição cortada de "A Metamorfose" enviada pela livraria Leonardo da Vinci ao ministro da Educação, Abraham Weintraub
Edição cortada de "A Metamorfose" enviada pela livraria Leonardo da Vinci ao ministro da Educação, Abraham Weintraub - Reprodução/Instagram


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Eu dou tanto valor a um livro que jamais o rasgaria, nem em sinal de protesto. Faz-me lembrar a época em que se queimavam e rasgavam livros em nome do autoritarismo e do obscurantismo. Péssima atitude.
Patricia Marinho Almeida (Belo Horizonte, MG)


Salários dos servidores
É curioso ser representada por uma média, ainda mais quando tão longe da realidade (“ renda de servidor sobe e fica mais longe do setor privado”, Mercado, 18/5). Sou servidora pública no IFSP e, desde que entrei na administração pública, em 2016, não houve correção de salário pela inflação, o que dirá aumento!
Beatriz Ferraz Diniz, servidora técnico-administrativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (São Paulo, SP)


Bolsonaro critica jornalista
Bolsonaro não possui autoridade para mandar a jornalista Marina Dias voltar à faculdade (“Folha não tem que contratar ‘qualquer uma’, diz Bolsonaro a repórter do jornal”, Cotidiano, 17/5). Seu cargo de presidente não resulta de mérito intelectual nem inclui ingerência sobre o jornalismo. É o oposto. Sua incapacidade pessoal é causa do fracasso do governo. Acossado, usa o cargo para humilhar jornalistas, professores e estudantes. Transforma estudar jornalismo na PUC-SP e ser correspondente da Folha em Washington algo muito mais digno do que ser presidente do Brasil.
Jarbas Couto e Lima, professor (São Caetano do Sul, SP)

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