Leitora diz que Bolsonaro isentar de punição quem atira em invasor é licença para matar

Investigação da PF sobre laranjas do PSL também é alvo de comentários de leitores

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Reação contra invasor
Licença para matar (“Bolsonaro quer liberar reação contra invasor",  Poder, 30/4), fim das multas ambientais, retirada de radares nas estradas, armamento disponível para qualquer um e retirada de médicos que atendiam a comunidades. Alguém tem dúvida sobre os propósitos desse governo irresponsável? Estão resolvendo os problemas de violência, saúde, emprego, educação? Estão melhorando a qualidade de vida do povo com essas medidas absurdas? Como podem pessoas que vivem tudo isso ainda bater palmas para “tudo isso que esta aí”?
Leticia Ferreira (Pelotas, RS)

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Medida correta. Quando os sem-terra invadem propriedade privada, vão com tudo e não medem consequências, o proprietário tem o direito de defender seu patrimônio.
Goethe Coutinho Madruga (Rio de Janeiro, RJ)
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Um presidente que admite não conhecer nada de economia, nada de educação e muito menos conhece a Constituição. Esperar o quê? Nunca expressa uma ideia coerente. Todos os dias se transformaram em um festival de besteiras. Não vimos até hoje uma só decisão de impacto social positivo. Que fracasso!
Carlos Cesar Tavares (Rio Grande, RS)
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Eu me lembrei da freira Dorothy Stang, que nasceu nos EUA, mas era naturalizada brasileira e foi assassinada no estado do Pará em 2005. Ela trabalhava em favor dos pobres e do ambiente e já havia recebido ameaças de morte por parte de madeireiros e proprietários de terras. Antes dela, foi o Chico Mendes. Essa declaração do “mito” vai incentivar mais os criminosos.
Marina Gutierrez (Sertãozinho, SP)
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Pode atirar em grileiro de terra então? Invasor de terra da União e indígena?
Alexandre Schwarz (Navagantes, SC)


Laranjal do PSL
Demorou, hein, PF!!! Veremos se vão prosseguir com as investigações ou será operação abafa o caso (“PF acha ‘indício concreto’ de mentiras em despesa eleitoral de laranjas do PSL”, Poder, 30/4).
Indi Almeida (Rio de Janeiro, RJ)
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O que será que esse ministro [do Turismo] sabe de tão grave sobre o PSL e seus candidatos que faz com que ainda seja mantido no cargo? Parafraseando um certo senador da República, essa seria uma “explicação plausível”.
Ricardo Candido de Araujo (Taboão da Serra, SP)
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Tudo isso faz parte de um teatrinho. No final, não vai dar em 
nada. Cadê o [Fabrício] Queiroz? O miliciano se nega a prestar depoimento no Ministério Público e nada acontece. 
Joaquim Salomão (Curitiba, PR)


Velocidade
Há uma discussão equivocada em relação à velocidade (“O motorista do Brasil”, de Leandro Colon, Opinião, 29/4). O que deveria ser analisado é a condição do ambiente. Muitas vezes noto que em estradas as condições não se alteram, mas a velocidade baixa drasticamente e, em seguida, há um radar. Já nas cidades, embora tenhamos vias diferentes em número de pistas e conservação, há uma padronização de velocidade. Há que se dar um crédito para o motorista consciente. A solução não é eliminar radares, mas ter limites mais honestos.
Carlos Alberto de Almeida (Jandira, SP)

O presidente Jair Bolsonaro (de capacete) pilota moto em Guarujá (SP), onde passou o feriado prolongado de Páscoa
O presidente Jair Bolsonaro (de capacete) pilota moto em Guarujá (SP), onde passou o feriado prolongado de Páscoa - Reprodução

Patrono da educação
Atribuir a Paulo Freire a responsabilidade pelos males da educação no Brasil é o mesmo que fazê-lo a Paulo de Tarso —o fundador do cristianismo— pelos desvios de conduta de alguns cristãos (“Em entrevista, Bolsonaro defende troca de patrono da educação”, Cotidiano, 29/4). 
Nelson Vidal Gomes (Fortaleza, CE)

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É assustadora a absoluta ignorância do atual presidente em assuntos importantes para a função para a qual foi eleito. Se não fosse assim, saberia que não existe na educação brasileira um educador que tenha tido tanto reconhecimento internacional quanto Paulo Freire. Será humilhante para o Brasil se essa ideia estapafúrdia for levada adiante.
Lucia Margarida C Japp (Porto Belo, SC)


Arminio Fraga
Comecei o domingo lendo o artigo de estreia de Arminio Fraga antes de qualquer outro.  “Tragédias” (Poder, 28/4) traz análise serena e real da atual situação do país. Arminio não cavalga vassoura de bruxa nem enfrenta moinhos de vento. Fala claro e com base em dados confiáveis. Parabéns, seja bem-vindo!
Maria Angela P. Mangeoon Elias (Itu, SP)

Neymar e a Receita
Se está provado que deve, o jeito é pagar, obrigação de qualquer contribuinte (“Avião e helicóptero de Neymar estão bloqueados por processo na Receita”, Esporte, 30/4). Ninguém, nem mesmo o presidente da República, tem poderes para perdoar dívidas tributárias. Não adianta querer quebrar o galho ou dar um jeitinho.
João Carlos Luchesi (Sorocaba, SP)


Xenofobia em Lisboa
Brasileiros ainda guardam a imagem romântica da Europa criada na época do colonialismo (“Alunos brasileiros sofrem xenofobia em Lisboa”, Mundo, 30/4). Trabalhei como pesquisador por cinco anos na Europa e essa imagem é equivocada. A maioria é prepotente e acredita que a América do Sul e África ainda são colônias. A Europa se uniu economicamente, mas nunca será unida politicamente. O gosto amargo das guerras persiste.
Cloves Oliveira (Valinhos, SP)

Caixa com pedras no hall da Universidade de Lisboa
Caixa com pedras no hall da Universidade de Lisboa - Giuliana Miranda/Folhapress

Pesquisa sobre democracia
A situação econômica da população é a principal razão das frustrações com a democracia (“83% estão insatisfeitos com democracia no Brasil”, Mundo, 30/4). Na Europa, surgiram movimentos temáticos sem propostas estadistas (separatistas, contra imigrantes, contra desempenho ambiental, contra islâmicos, contra negros, contra judeus etc.). O capitalismo precisa ser revisto na sua forma de conseguir gerar riqueza e progressão social e evitar a concentração de rendas.
Armando Moura (São Paulo, SP)


Zona Franca de Manaus
A decisão do STF de manter o crédito do IPI não abrange nem 10% das operações industriais da Zona Franca de Manaus (“Guedes diz que decisão do STF sobre Zona Franca de Manaus é entrave fiscal”, Mercado, 29/4). Lá predomina a produção de bens de consumo para operações de varejo em todo o país, o que, pela lógica tributária, não permite transferência desse crédito. O STF não criou ou ampliou benefício, mas manteve o entendimento existente. Qualquer informação de ampliação das renúncias atuais é mera especulação, sem fundamento técnico no arcabouço tributário.
Saleh Hamdeh, assessor da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas e do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Brasília, DF)

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