'Nunca vi tanto desrespeito com a educação e a ciência', diz leitor

Em rede social, ministro Abraham Weintraub fez menção irônica a reitores

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Universidades federais

Ironias, recalques e cortes (“Ministro da Educação ironiza reitores ao falar de tolerância e pluralidade”). Sou professor de uma universidade federal desde 1987 e nunca vi tanto desrespeito com a educação e a ciência. A imprensa está tratando como normalidade as medidas deste governo de insanos.

Paulo Pinheiro Machado (Florianópolis, SC)

Folha, por favor, dedique uma edição à universidade pública, com dados, entrevistas, exemplos reais e podcasts, para mostrar ao governo o potencial de nossa educação pública na construção do país.

Dilson Batista Ferreira (Maceió, AL)

Patrono

Gostaria de saber quantos milhões de postos de trabalho esta medida vai gerar (“Bolsonaro não quer Paulo Freire como patrono da edução”). Já se passaram quatro meses e este governo nada fez de concreto.

Luis Evandro (João Pessoa, PB)

Essa briga ideológica parece mais importante que governar de fato. Acho que esse senhor deveria parar de brincar de presidente e procurar se tornar de fato um, já que foi eleito. Chega de canelada, Jair!

Denner Peterlini (Campinas, SP)

Direita

Houve uma época em que os liberais, conservadores e alinhados à direita tinham um vasto campo de leitura, estudos e capacidade argumentativa racional. Delfim Netto é dessa época (“Direita incultural”). Hoje, o grupo de Bolsonaro é o retrato da precarização do debate combativo e produtivo.

José Luvercy Rodrigues (Fortaleza, CE)

O artigo de Delfim Netto me trouxe alegria nesses dias de tantas perdas. Como a inteligência faz falta neste governo. Obrigado, Folha, pela qualidade de seus articulistas.

Valeska Peres Pinto (São Paulo, SP)


Temas

A tática de Bolsonaro de chamar a atenção para temas irrelevantes é proposital (“O presidente das pequenas coisas”, de Hélio Schwartsman). Ele não tem a menor ideia do que fazer para atacar o grave problema do desemprego, da saúde, da educação. Imagina que bravatas ideológicas, como em um passe de mágica, farão com que nossos alunos ganhem posições no Pisa.

Ricardo Ferreira (São José dos Campos, SP)


Tributação

Quando li a entrevista do secretário Marcos Cintra, pensei: será que finalmente sai alguma coisa boa deste governo? A ilusão durou pouco (“Bolsonaro reage à proposta de igrejas pagarem tributo”).

Maria Luiza Portugal Gonçalves (Ribeirão Preto, SP)


Patrimônio

Providencial o artigo “Patrimônio histórico em decadência física”, mas o poder público precisa ser exemplo de atuação. E não se trata apenas de cuidar do acervo da região central. A história e seus marcos tombados estão também nos bairros em franca deterioração, como ocorre em Campos Elíseos. Que tal começar com um amplo levantamento e ir envolvendo as comunidades, a imprensa, proprietários, emprestando vigor e melhorando a sensibilidade política sobre o tema e provendo soluções? 

Cicero dos Santos (São Paulo, SP)


Crise venezuelana

A Venezuela grita ao mundo e ao Brasil: eu sou o que vocês podem ser amanhã! Nada como a estabilidade das instituições sociais, mesmo se alguns ainda as transformam em justificativas para atos nada democráticos. Aprendemos com a Venezuela que o perigo maior do populista é dar a ele poderes maiores que os permitidos pelas regras constitucionais, pois, após o primeiro passo nessa direção, ninguém ousará detê-lo, criando uma cisão social.

Marcelo Gomes Jorge Feres (Rio de Janeiro, RJ)


1° de Maio

A classe trabalhadora, na minha opinião, está colhendo o que plantou (“Emprego é um direito”, de Miguel Torres). Há muitos anos, a celebração do 1° de Maio transformou-se em apresentação de shows e sorteios de carros, geladeiras etc. Com isso, perdeu-se a oportunidade de manter os trabalhadores mobilizados e  concentrados na luta por seus empregos e direitos. Deu no que deu. Perdeu ambos.

Maria Tereza Kowalski (Curitiba, PR)

Herança

É de morrer de rir ver o senhor Vagner Freitas, entronizado há sete anos na CUT, escrever que todo o descalabro econômico por que passa o Brasil seja de responsabilidade de Michel Temer (“Rumo à greve geral contra a reforma da Previdência”). Esquece esse senhor que o ex-presidente herdou a incúria generalizada deixada pelo desgoverno da petista Dilma Rousseff, de quem o emedebista era vice-presidente, e que agora todos, com exceção dos partidos de esquerda, querem arrumar.

Mário Benoni Castanheira de Souza (Brasília, DF)


Reforma

É abjeta a tese de que os efeitos da reforma trabalhista foram frustrados pela crise (“Crise frustra efeito da reforma trabalhista”). Vendido como a solução de todos os problemas, esse esbulho dos direitos dos trabalhadores só serviu para aumentar as desigualdades sociais e o lucro do grande capital. Qualquer semelhança com a reforma da Previdência não será mera coincidência.

Felipe Abrahão Veiga Jabur (Sao Paulo, SP)


Aposentadorias

Parabenizo Helio Beltrão pelo seguinte trecho publicado na coluna desta quarta-feira (1º): “O sistema da Previdência não ficou com o dinheiro que o governo tomou dos trabalhadores. O governo o gastou” (“A Previdência é uma pirâmide”). Por que não se propõe fazer uma perícia séria e idônea para encontrarmos a causa da falência da Previdência? Será que nossos antigos governantes nos legaram uma bomba-relógio financeira ou houve desvio dos recursos da Previdência para pagar despesas alheias a ela?

Fernando Lobo Vaz de Mello (Belo Horizonte, MG)

 Cosmético

Contundente, real e oportuno o texto de Jairo Marques (“A diversidade cosmética”). Frequentemente a diversidade é tocada como uma espécie de caridade pessoal, filantropia organizacional ou programa de governo, alheios às considerações básicas de um humanismo que nos define, ou melhor, que nos deveria definir. Torna-se, então, discurso, embalagem ou promessa. Todos vazios em essência.

Rodrigo Veloso (São Paulo, SP)


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