'O país precisa mais do que um pacto entre Poderes', diz leitor

Bolsonaro, Maia, Alcolumbre e Toffoli discutem texto em resposta a protestos

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Pacto

O Brasil precisa mais do que um pacto entre Poderes (“Planalto, Congresso e STF combinam assinar pacto em resposta a protestos”). Um pacto social é mais importante. Estamos diante de um país dividido, vivendo um vácuo político, desprovido de lideranças com capacidade agregadora. Não bastasse isso, nossos técnicos se mostram incapazes de produzir propostas que possam nos trazer um pingo de esperança. Que São Judas Tadeu nos ajude.

Mário Luiz Casaverde Sampaio (Belo Horizonte, MG)

As manifestações do último domingo levaram o presidente Bolsonaro a buscar um acordo com o Congresso e o Judiciário. Por que não fazer também um entendimento com o professorado e os estudantes liderados pela UNE, acertando as verbas necessárias para um setor que tem muita importância e influência no nosso desenvolvimento?

Uriel Villas Boas (Santos, SP)

Quer dizer que, quando se trata de manifestação crítica, como a do dia 15 deste mês, é feita por imbecis; quando é a favor, como a do último domingo, chamam-se os chefes dos Poderes para um “pacto federativo” (“Bolsonaro chama Toffoli, Maia e Alcolumbre para pacto em resposta às ruas”). Não deveria ser o contrário?

José Carlos Pascoal (Salto, SP)

Essa ideia de que “todos estamos no mesmo barco” é a essência do fascismo. Uma nação é formada por classes com interesses divergentes. A democracia é uma tentativa institucional de dar soluções provisórias em meio a esses conflitos. A reforma da Previdência não tem nada de consensual, pois prejudica os mais pobres acintosamente.

Hugo Almeida (Mariana, MG)

Da esq. para a dir., os presidente Dias Toffoli (STF), Rodrigo Maia (Câmara), Jair Bolsonaro (Presidência da República) e Davi Alcolumbre (Senado), após se reunirem em café da manhã no Palácio da Alvorada, em Brasília
Da esq. para a dir., os presidente Dias Toffoli (STF), Rodrigo Maia (Câmara), Jair Bolsonaro (Presidência da República) e Davi Alcolumbre (Senado), após se reunirem em café da manhã no Palácio da Alvorada, em Brasília - Marcos Corrêa/Presidência da República/AFP

Protestos

O contraponto ao bolsonarismo não é necessariamente o socialismo ou o comunismo, comumente associados ao PT. O contraponto é um governo que inspire respeito pelos atos (e discursos) de seus integrantes e admiração por sua capacidade de governar com eficácia e trazer resultados positivos para o país, convergindo forças ideológicas e políticas diversas num mesmo propósito: tirar o Brasil do eterno subdesenvolvimento (“O povo, segundo Bolsonaro”, de Ranier Bragon).

Maurício Hélio Ramalho Ferreira (Brasília, DF)

Lucidez e independência (“A razão amarela”, de Vinicius Mota). Obviamente, o conteúdo vai desagradar aos radicais e aos que querem manter tudo como antes. A análise deveria ser gravada em pedra.

José M. Leal (Campinas, SP)

A maior parte das reivindicações é perfeitamente sensata. Nem tudo no país são corporações e interesses de grupos.

José Cláudio (Rio de Janeiro, RJ)

O presidente tem de sair do palanque e governar o país para todos os brasileiros. Essa estratégia de culpabilizar um ou outro pelas manifestações de descontentamentos à sua administração é típica de quem não tem projeto de governo para levar o Brasil ao crescimento em todos os níveis.

Belmiro Gonçalves da Silva (São Paulo, SP)

Pacote anticrime

Causa arrepio pensar no que vai causar a eventual implantação do “plea bargaining” no Brasil (“Protesto a favor”, de Pablo Ortellado). Nos EUA, muitos acordos são aceitos por acusados inocentes que têm o receio de receber penas duras. Imaginem no Brasil quantos acordos afoitos podem ocorrer, sem a devida assistência jurídica, já que somos deficitários nacionalmente em termos de Defensorias Públicas. 

Armando Barreto Marra (São João del Rei, MG)


Impeachment

Não gosto nem um pouco deste desgoverno, muito menos fui um eleitor dele (“Pé no freio”, Mônica Bergamo). Mas não se pode inventar um impeachment toda vez que um governo não agradar, caso do de Dilma Rousseff. 

José Teodoro da Silva (São Paulo, SP)


PSDB

A entrevista concedida à Folha pelo sociólogo Fernando Guimarães demonstra seu viés totalitário e dose exacerbada de intolerância frente à decisão da maioria (“Doria é stalinista ao rejeitar discordância, diz tucano de esquerda”). Suas palavras recheadas de rancor revelam um gesto típico de quem tem dificuldade em conviver com a democracia partidária. Não há muito o que se esperar de um militante do PSDB que passa a maior parte do seu tempo exaltando Fernando Haddad. O bom da democracia é que ela defende até mesmo quem é contrariado por seus pífios resultados.

Wilson Pedroso, chefe de gabinete do governador João Doria


Colunista

Ruy Castro, em “Sob o nariz de Crivella”, de maneira jocosa, igualou-se a Dante Alighieri, em sua denominação do local reservado não somente ao prefeito do Rio mas a tantos outros políticos de nosso país.

Valdir Alves de Souza (Divinópolis, MG)


Renda

De fato, o povo está sem renda (“Brasil tem potencial, mas não podemos depender só de renda”). Como a prioridade está sendo a subsistência, são raros os momentos em que podemos nos dar ao luxo de tomar uma cerveja.

Daniel Freitas (Canoas, RS)


Garrafas X latas

O Brasil iniciou a substituição da lata metálica pela garrafa plástica para o armazenamento de óleo comestível há aproximadamente 18 anos (“Não descartáveis”, de Natalie Unterstell). A substituição inundou rios, lixões e mar com garrafas plásticas. O plástico contaminado pelo óleo, mesmo que eventualmente separado, não presta para reutilização, diferentemente da lata feita de folha de flandres (aço), cuja separação é mais fácil de ser realizada e que pode ser reaproveitada na fabricação de um novo aço.

Rogerio Marins (São Paulo, SP)


Vaivém das Commodities

Parabenizamos Mauro Zafalon e a Folha pelos 30 anos da coluna Vaivém das Commodities, que tem uma história de sucesso e compromisso com a cobertura jornalística do agronegócio brasileiro (“Vaivém das Commodities acompanha 30 anos de revolução do agronegócio”). Que o veículo e o colunista sigam sua trajetória de sucesso, mantendo-se como referência na cobertura do setor.

Guilherme Sierra, gerente de comunicação corporativa da John Deere para América Latina


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