'País se esfarela e presidente é incapaz de reagir', diz leitor

No Rio, Bolsonaro afirmou que o grande problema do país é a classe política

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Governo Bolsonaro

Reconheço a inépcia demonstrada pelo presidente. Declarações intempestivas, total falta de liturgia do cargo e incapacidade de liderança na negociação com os congressistas (“Após criticar classe política, Bolsonaro baixa o tom e faz aceno a congressistas”). Enfim, ele não abandonou a campanha e não está governando para todos. Isso pode ser fato, e espero que a situação seja revertida. Agora, vamos evitar os prejulgamentos, a ânsia pelo “eu já sabia, é autoritário”. Nós não estamos sendo salvos pela incompetência, mas, sim, estamos sendo arrastados para onde a oposição queria.

Arnaldo Alves da Costa Neto (Rio de Janeiro, RJ)

Está difícil ler a Folha. Se fosse tão investigativa assim sempre, não seria esta a nossa atual situação. Se a Bolsa cai, foi declaração do governo. Se sobe, foi movimentação dos investidores. Depois que instituiu o troféu “Esculacha o Bolso”, vai da política ao esporte criticando. Quando vão começar a olhar a floresta? Até agora só veem a árvore.

Sergio Barros Minucci (Santos, SP)

Extremamente perigosa e lamentável a paralisação do governo. O Brasil está se esfarelando e nosso presidente é incapaz de reagir. Mas, convenhamos, ele teria competência para isso?

Helano Cid Timbó (Fortaleza, CE)

Apesar das inúmeras trapalhadas e declarações toscas, em um ponto Bolsonaro tocou na ferida: nosso maior problema está no Congresso, particularmente na Câmara (“O dilema do populismo”, de Pablo Ortellado). Salvo raríssimas exceções, a maioria de seus integrantes é totalmente desprovida de qualquer sentimento para melhorar o futuro do país, o bem-estar da sociedade. Apenas desejosos de auferir lucros políticos ou pessoais em qualquer matéria a ser votada, seguem emperrando nossa vida e não fazem aquilo que devem: tocar o país para a frente.

Marcos Serra (Porto Alegre, RS)

A ingovernabilidade do Brasil se dá pela total inabilidade política do presidente Bolsonaro. A aposta equivocada de setores poderosos em alguém sem qualquer capacidade de discernimento está levando o país à bancarrota e à radicalização social. O que está faltando para nos transformarmos em uma grande Venezuela?

Luiz Fernando Paulin (Bragança Paulista, SP)

O Brasil vem atravessando uma fase tão ruim que nem os anos da ditadura a superam. Nos tempos da ditadura, não se ouvia tanta bobagem como estamos ouvindo neste momento de turbulência. Estamos regredindo, voltando aos tempos da caverna. Este não é o Brasil que queremos. Queremos um Brasil com paz e harmonia, sem a ganância pelo poder.

Sérgio Furquim (Itapeva, MG)

Acredito que a enrolação tem de chegar a um fim. Se as pessoas que foram eleitas para resolver os problemas do país não conseguem ou não sabem o que fazer, que peçam demissão e se retirem. Querer que o povo se ajoelhe em sinal de obediência não deu certo em nenhum lugar do mundo. E, Moro, volte para casa antes que você se comprometa com o lado negro da força.

Mauro Jorge Franco de Oliveira, engenheiro eletrônico (Curitiba, PR)

Janaina Paschoal

Janaina prova que nem todo político ou eleitor de direita é troglodita (“Janaina Paschoal sinaliza saída do PSL e diz que deputados ‘estão cegos’”). Mulher inteligente que é, ela sabe que a maioria dos votos do Bolsonaro foi contra o PT, e não a favor dessa cruzada moralista de quinta categoria de olavetes e bolsomínions. O triste fato da política brasileira é que o PT criou o Bolsonaro, que, por sua vez, vai ressuscitar o PT.

Evandro Sada (Brasília, DF)

Respeito mais os bolsonaristas radicais, com os quais não concordo em nada, do que figuras como a senhora Janaina Paschoal, que sabia muito bem em qual cipoal estava se metendo. Podem acusar Bolsonaro de tudo menos de ter mentido quanto aos seus princípios e objetivos, por mais alucinados que me pareçam. Agora Janaina está arrependida, com medo de passar vergonha? Coisa feia, segure esse andor que você ajudou a conduzir.

Alexandre Barboza (São Paulo, SP)

Ministério da Educação

Só deveremos comentar algo sobre educação neste governo quando ele de fato designar um ministro da Educação (“Planalto vê risco de ato pela educação afetar apoio ao texto da PEC”). Até agora, só tivemos figuras dantescas e incapacitadas no cargo. Perdem-se tempo, dinheiro e principalmente a oportunidade de elaborar uma efetiva política educacional. Fizesse isso, o governo Bolsonaro poderia até mesmo ter aprovado a medonha Escola sem Partido.

Frederico Mangrich (Curitiba, PR)


Universidade pública

O governador Rui Costa está sendo realista (“Pagar por universidade pública não deve ser tabu, diz governador do PT”). Espero que o dogma seja vencido, pois o pagamento de mensalidades por famílias com plenas condições para isso ajudaria muito na melhora do ensino e nas condições das universidades.

Paulo Roberto Hasse (São Paulo, SP)

Não se devem cobrar mensalidades nas universidades, por mais atraente que essa ideia possa parecer à primeira vista. Primeiro, seria inconstitucional. Segundo, como dizem os estudantes nas ruas, “educação não é mercadoria”. Se o problema do financiamento exige cobrar dos que têm mais renda, então é simples: impostos progressivos. Se abrir espaço para cobrança de mensalidade nas universidades, pode ter certeza de que elas não serão mais autossustentáveis, apenas mais desiguais.

José Costa (Feira de Santana, BA)


Niki Lauda

Niki é exemplo de superação, em busca dos objetivos sempre com método (“Piloto austríaco morreu duas vezes e viveu várias”). Piloto cerebral, foi um dos melhores na aproximação e no bote final. E a melhor das virtudes: a humildade como marca de sua grandeza, tanto no esporte como na vida pessoal. Para mim, o marco da mudança de paradigma da F-1, se tem um ícone, é a marca Lauda.

José Flávio Viana Guimarães (Uberlândia, MG)

A morte de Niki Lauda é uma grande perda para o automobilismo. Ele agora se junta a Ayrton Senna, Roland Ratzenberger e tantos outros pilotos no céu. Niki desafiou gigantes da F-1, mas o seu maior adversário na pista foi a morte. Driblou-a diversas vezes.

Felipe Mendes (São Paulo, SP)

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