'Acordo deveria ajudar a distensionar o ambiente político', diz leitor

Após mais de 20 anos, Mercosul e UE selaram tratado histórico de livre-comércio

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Acordo de livre-comércio

A assinatura do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, resultado do empenho de diferentes administrações, deveria servir de motivo para começar a distensionar o ambiente político do país (“Após 20 anos, Mercosul e UE selam acordo histórico de livre-comércio”). Trata-se de uma prova de que o interesse do Estado está acima de disputas partidárias. Sem essa compreensão ficará muito mais difícil encontrar soluções para nossos graves problemas. Infelizmente, os radicais de plantão não parecem dispostos a cooperar.

Luís Roberto Nunes Ferreira (Santos, SP)

Não sei se é bom ou ruim, mas enfim temos um anúncio de relevância feito por este trágico governo, e isso merece parabéns.

Jonathan Mariano Marques (São Paulo, SP)

O governo tem acertado em muitos aspectos. Quem não reconhece a excelência desse acordo é só ressentido “lulodilmista”. O país tem tido os problemas enfrentados. Mesmo com as dificuldades impostas por um Congresso complicado, a reforma da Previdência está andando. Um tijolo de cada vez e a obra será feita. O resto é ressentimento de quem quer que o Brasil seja a Venezuela.

Francisco Henrique Dias (Campo Alegre de Lourdes, BA)

Desarticulação

As divergências entre o presidente e congressistas, incluindo seus aliados, aumentam a cada momento e mostram o seu estilo de governar: a tentativa de impor medidas sem um debate prévio. Com isso, ficamos sem definição de questões importantes, como a reforma da Previdência (“Desarticulação, pressão e lobby de servidor emperram Previdência”). 

Uriel Villas Boas (Santos, SP)


Decretos sobre armas  

Muito boa a análise de Ruy Castro (“Com o nosso dinheiro”). Já estive 100% alinhado com ela. Ultimamente, porém, levantei uma questão: será que não é melhor deixar a criança distraída, em vez de forçá-la a cumprir tarefas para as quais não tem competência? Enquanto troco a lâmpada da sala, por exemplo, acho melhor deixar a neta de um ano batendo o chocalho na mesa de centro do que cobrá-la para me ajudar. Faltam só três anos e meio, espero que esse tipo de “proposta ioiô” mantenha a criança distraída. 

Carlos A. Almeida (Jandira, SP)


Pensamento darwiniano

Quarenta por cento de nossos jovens não acreditam que o homem evoluiu de outros animais. Aterrador! Isso mostra a falência do ensino de ciências nas escolas públicas. As universidades têm um papel obrigatório nesse vácuo: estimular as atividades de extensão voltadas para a divulgação do pensamento darwiniano de forma palatável para o público leigo, por meio, inclusive, de exposições museográficas, especialmente eficazes no que se refere à evolução humana. Infelizmente, nada disso está ocorrendo (“93% dos jovens não sabem nome de qualquer cientista”).

Walter Neves, professor do Instituto de Estudos Avançados, da USP, e responsável pelas pesquisas sobre Luzia e seu povo (São Paulo, SP)


Mensagens vazadas

Não sei se a convicção de Fausto De Sanctis decorre de partidarismo ou de corporativismo (“Moro não fez nada de errado, e STF tem sido o violador da ética judicial”). Pode ser também que, de certa forma, ele esteja querendo justificar atos pretéritos de sua carreira. De todo modo, é um absurdo qualquer magistrado dizer que não viu nada de errado após tudo o que já foi divulgado.

Adolfo Silva Rego (Brasília, DF)

Utilizar material obtido de forma ilícita para absolver Lula poderia até ser procedente sob o aspecto jurídico, mas seria indubitavelmente catastrófico frente às provas robustas que existem contra o ex-presidente. Tecnicalidade à parte, é algo moralmente impensável.

Luciano Harary (São Paulo, SP)

O apressado julgamento e arquivamento da acusação a Deltan Dallagnol só reforça o que advogados repetem: “Alguns juízes pensam que são Deus, promotores têm certeza” (“Conselho arquiva processo disciplinar contra Deltan”).

Sérgio Luiz Zandoná, advogado (Cascavel, PR)

Prisão automática

Os comentários de Ricardo Lewandowski, à luz do direito, são absolutamente pertinentes e refletem bem o pensamento de um ministro do STF que vem sendo atacado injustamente por certos setores fanáticos da sociedade com mais facilidade de acesso aos meios de comunicação (“Prisão automática”). As considerações expostas merecem reflexão menos açodada e mais isenta de paixões doentias.

Ruy Luís de Araújo (Jaboatão dos Guararapes, PE)

Lewandowski mais uma vez ataca a prisão automática para condenações em segunda instância. E mais uma vez se esquece de que o famigerado trânsito em julgado só acontece após julgamento no STF, que alcança o criminoso quando ele já está senil e quase moribundo.

José Salles Neto (Brasília, DF)


Imóvel na av. Paulista

O casarão do número 1.919 da Paulista passará para uso público. Com humildade, sugiro um projeto para ele: o Museu da Avenida Paulista. Teria duas partes: uma sobre a restauração do imóvel e de seus cômodos, que poderiam ser decorados com objetos do período de sua construção, baseando-se em fotos do imóvel original; a outra seria dedicada à avenida e sua história, ocupando seu porão ou mesmo anexo(s) construído(s) no seu amplo terreno, que poderia ser ligado à área arborizada vizinha (“Depois de 27 anos de impasse, casarão será de uso público”).

Luiz Geraldo F. Martins (São Paulo, SP)

Fachada do casarão no número 1.919 da avenida Paulista, em São Paulo
Fachada do casarão no número 1.919 da avenida Paulista, em São Paulo - Zanone Fraissat - 28.fev.19/Folhapress

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