'É absurda a ideia de união monetária com a Argentina', afirma leitor

Plano foi apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro na Argentina

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Jair Bolsonaro e o presidente da Argentina, Mauricio Macri - Agustin Marcarian/Reuters

Brasil e Argentina
Acho um absurdo a ideia de Jair Bolsonaro e de Paulo Guedes de união monetária com a Argentina e, posteriormente, com toda a América do Sul --precisaríamos, por exemplo, de leis tributárias e fiscais comuns ("Bolsonaro lança plano de moeda única no Mercosul sem aval da área econômica"). Seria algo ruim para todos os países. Se o Reino Unido quer o brexit, é sinal de que o bloco não é boa ideia. 
Marcos Fernandes de Carvalho (São Paulo, SP)

Jair Bolsonaro não sabe o que fala ao querer juntar o real à moeda e à economia argentina. O presidente precisa permanentemente de alguém inteligente ao seu lado, para se aconselhar antes de falar qualquer coisa, pois só diz bobagens.
Rafael Alberti Cesa (Caxias do Sul, RS)


Raciocínio bolsonarista
Em um aspecto os "bolsonaristas" estão certos. Veja o que aconteceu no Brasil: um deputado fica 28 anos consecutivos no Congresso na inércia e recebe das mãos do povo, como recompensa, a Presidência da República. Resumindo, eles têm razão quando dizem que a tutela estatal promove a desídia, tanto dos governantes quanto dos governados ("A cabeça do bolsonarista", de Mariliz Pereira Jorge).
Odete Borges (Itabira, MG)


Regras no trânsito
Fui diretora no Ministério da Saúde por alguns anos e, à época, nosso parecer foi contrário ao teste toxicológico para motoristas profissionais, por se tratar de uma medida inócua, para dar dinheiro aos laboratórios ("Bolsonaro está certo", de Hélio Schwartsman). Por outro lado, depois de implantado o teste, eu só recomendaria retirar a obrigatoriedade após uma avaliação. Fico curiosa para saber se argumentos usados por nós, quando da discussão da medida, de fato se mostraram válidos. Não dá para mudar política púbica assim, sem evidência.
Fatima Marinho (São Paulo, SP)

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Cadeirinhas infantis para uso em carro - Daniel Marenco/Folhapress

A questão da cobrança de multa pelo não uso da cadeirinha nos automóveis remete à questão mais abrangente que é até onde o Estado deve interferir na vida dos cidadãos ("Para Bolsonaro, 'nem precisava de lei' sobre uso da cadeirinha"). Uma norma como essa pressupõe que pais não são suficientemente responsáveis para proteger a integridade dos filhos e necessitam da supervisão do Estado para cumprirem sua obrigação. Deveríamos então ter normas com penalidades para pais que deixam seus filhos comer doces em demasia, viciar-se em joguinhos eletrônicos, por exemplo.
Alex Strum (São Paulo, SP)


Novo presidente da CNBB

Dom Walmor Oliveira de Azevedo, novo presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) - Alexandre Rezende/Folhapress

Compreendo que exercer a presidência é ser o primeiro a colocar-se a serviço. A serviço de todos, no cumprimento da tarefa que a Igreja recebeu de Jesus, seu mestre e senhor, desdobrando esta missão em contribuições na edificação da sociedade. Este serviço será alicerçado na ética, em diálogo com representantes e construtores da sociedade, com todos os cidadãos e cidadãs. Confiante em Deus, espero sempre contribuir para fazer o bem, fiel à verdade e aos valores do Evangelho ("Situação exige humildade para ninguém se colocar como dono da verdade").
Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG)


Receita
Tenho lido nesta Folha uma profusão de artigos, editoriais e até ensaios que, se tomados ao pé da letra, trazem a receita mais correta e eficaz para que alcancemos a solução real e definitiva para todos os problemas e mazelas do país. A única questão é entender por que não aparece ninguém realmente disposto a pôr em prática pelo menos parte daquilo que enchem páginas e páginas. Se não a uma Suíça, pelo menos a uma Finlândia nos assemelharíamos.
Luiz Carlos Vieira (Indaiatuba, SP)


Cargos na prefeitura

A Prefeitura de São Paulo reitera que o enxugamento da máquina pública, iniciado na gestão João Doria na prefeitura, continua com resultados expressivos ("Covas reverte enxugamento de Doria e aumenta número de comissionados"). Em nenhum momento, o prefeito Bruno Covas descongelou qualquer cargo, cumprindo o determinado por decreto, e superando o número de 30% previstos. De dezembro de 2017 até abril de 2019, 33,38% dos cargos em comissão foram congelados ou mantidos vagos. A saber: dos 11.025 cargos em comissão, 3.681 permanecem vagos.
Marco Antonio Sabino, secretário especial de comunicação da Prefeitura de São Paulo


Futuro das aposentadorias
Quem leu o Painel da última quinta (6) percebeu com clareza que a preocupação dos congressistas na discussão sobre a Previdência estadual e municipal não está fincada na melhor proposta para os brasileiros, mas tão somente na conveniência pessoal.
Mauro Lacerda de Ávila (São Paulo, SP)


Redenção
Ao ler o artigo "Uma ousadia chamada Redenção", imediatamente constatei que o programa criado pela Prefeitura de São Paulo vai na contramão da política aprovada pelo governo Bolsonaro para o setor. Parabenizando o colega médico psiquiatra Arthur Guerra pela coordenação do referido programa e pela excelente exposição a respeito dele, lamento que o atual presidente tome medidas destrambelhadas, sem conhecer as boas práticas como a do Redenção.
José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)


Partido Novo
Repudio a citação do meu nome na reportagem “Crítico da velha política, Novo adota prática alvo de discurso eleitoral do partido” (Poder, 6/6). Estou comprometido com a redução de gastos no gabinete. Mesmo com todos os dados à disposição, a repórter optou por não mostrar que a média de economia com a cota parlamentar do meu mandato está em 85%. Além disso, o gasto no valor de R$ 516,27, que, segundo a reportagem, ocorreu antes de eu tomar posse, está amparado por ato da mesa e é referente à passagem para que eu participasse da cerimônia de minha posse e da sessão para a eleição dos integrantes da mesa da Câmara.”
Vinicius Poit, deputado federal (Novo-SP)


Concurso
Mais um concurso será aberto para tentar repor o enorme déficit das carreiras policiais civis ("Doria anuncia concurso para preencher 3.000 vagas na polícia"). Só que este vem com uma novidade: "o estado prevê verificar se há orçamento suficiente para as contratações". Inacreditável! Como se a segurança da população, que já é precária, pudesse esperar por disponibilidade orçamentária, que, como se sabe, sempre existe. Sem falar que o atual governador se elegeu prometendo dar prioridade máxima à segurança pública.
Jarim Lopes Roseira (São Paulo, SP)


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