'Finalidade de Moro e Deltan é o combate à corrupção', diz leitor

Site The Intercept publicou mensagens atribuídas ao ex-juiz e ao procurador

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Mensagens vazadas

Você vê que seu filho está sendo estrangulado e, para salvá-lo, pega uma faca e mata o agressor, salvando a vida do menino. Há fins que justificam os meios, contrariando a regra geral. A finalidade de Sergio Moro e Deltan Dallagnol é o combate à corrupção, que está acabando com o país (“Presidente quebra silêncio sobre vazamento e exalta legado de Moro”). Será que não podem nem sequer trocar algumas ideias? 

Onofre Ramos Junior (Matozinhos, MG)

Aprovar esse relacionamento entre juízes e procuradores é o mesmo que aprovar a tortura em investigações policiais (“O tamanho da encrenca”, de Hélio Schwartsman). Funciona? Às vezes sim, mas a que custo? Temos de resolver o que somos: um país em busca do cumprimento irrestrito da lei ou a nação do jeitinho, do jeito e do jeitão?

Alexandre Barboza (São Paulo, SP)

O Brasil parece ser o único país em que parcela da população, em vez de torcer por um juiz que presidiu um inquérito para combater a corrupção, torce por corruptos que saquearam o país. Mas, para a nossa felicidade, apesar dos percalços, há patriotas que não medem esforços para pôr o país na rota da decência novamente. 

Claudir José Mandelli (Tupã, SP)

Imparcialidade é o mínimo que se espera de um magistrado. Se houver interesses pessoais em jogo, a impessoalidade ficará prejudicada, criando suspeição e nulidade. E, quando isso acontece, não há caminho para correção: a nulidade é absoluta.

Francesco B. Pereira (Varginha, MG)

Homofobia

Como cidadã, deixo aqui meu elogio ao STF, pois, ao tornar crime a homofobia, atua para que possamos aprender a respeitar as diferenças e para que a orientação sexual não sirva de premissa para julgamentos e manifestações de ódio. Com isso, talvez consigamos dar um passo a mais em direção a país com menos violência e com mais respeito ao outro, pois, antes de sua sexualidade, existe um ser humano que faz parte da sociedade. O preconceito é sinal de retrocesso e miséria social (“Sem pecar por covardia”, de Bruno Boghossian).

Renata A. Melki de Souza (São Paulo, SP)


Vladimir Safatle

O que sempre me espantou no colunista foi sua capacidade de passar otimismo e esperança, mesmo analisando a realidade nua e crua em situações catastróficas desta terra de espalhafatos, que não têm nada a vislumbrar a não ser os episódios bizarros diários em que vivemos há alguns anos. O professor cumpriu seu papel com maestria, como deve ser.

Antonio Catigero Oliveira (São Paulo, SP)

Professor, seja feliz! O seu valor será reconhecido. Acompanhei sempre os seus textos, com grande admiração. 

Renata Amaral (São Paulo, SP)


Prisões em São Paulo

A reportagem traz um retrato falsamente alarmista (“Falta de agentes põe em risco segurança de prisões em São Paulo”). Mesmo após a transferência de líderes criminosos, as unidades estão tranquilas. Nas com presos mais perigosos, o número de agentes é maior e há automatização na abertura e fechamento das celas, o que evita o contato com o funcionário. Na saúde, mesmo com aprovação em concursos, os profissionais não se apresentaram para a posse do cargo. Assim, temos parcerias com municípios para contratar médicos terceirizados. Haverá mais um concurso neste ano.

Mariana de Amorim Borges, assessora de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária


PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.​

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.