'Montesquieu se contorce com o Executivo legislando', diz leitor

Jair Bolsonaro entregou à Câmara projeto de lei para alterar regras no trânsito

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Bolsonaro X regras de trânsito

Montesquieu se contorce no túmulo com o Executivo legislando tanto (“Bolsonaro quer eliminar multa para quem levar criança sem cadeirinha”). Se fosse um legítimo interesse da sociedade tornar as ruas mais perigosas do que já são, a proposta não deveria vir do Congresso?

Luis Feliphe Pereira, bancário (São Paulo, SP)

Perfeito, presidente. Quem precisa de um Estado babá? Os pais devem ser responsáveis pela segurança dos próprios filhos (“Ninguém é otário?”, de Bruno Boghossian). E qual o sentido de policiais rodoviários ficarem escondidos, munidos de radares móveis, com a intenção de flagrar motoristas?

Nilton Silva (Brasília, DF)

O que nos resta é propor uma campanha de desobediência civil. Continuem a usar a cadeirinha para as crianças e capacete com viseira abaixada. Todos contra o decreto que pretende aumentar o número de mortes no trânsito! O mesmo vale para as armas.

Wilson Reinhardt Filho (São Paulo, SP)

Não é hora de o presidente apresentar projetos sem importância. O país está falindo pelo gasto excessivo. Há aposentadorias precoces e milionárias. O sistema tributário é caótico, o país tem insegurança jurídica e empresários têm medo de investir. O Judiciário transforma até o passado em incerto. E vamos discutir regras de trânsito? Está na hora de resolver o futuro do Estado, que está falindo, em vez de assuntos menos importantes.

Igor Cornelsen (São Paulo, SP)

O presidente Jair Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, em abril deste ano
O presidente Jair Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, em abril deste ano - Sergio Lima - 23.abr.19/AFP

Cortes no ensino superior

A educação, principalmente a superior, não é prioridade neste governo (“Governo federal congela mais 2.724 bolsas de pesquisa”). Cortes nas universidades e nas bolsas de pesquisa demonstram que o governo federal trata educação, pesquisa e desenvolvimento humano não como política pública de crescimento, mas como assunto de importância inferior às suas prioridades, que são questionáveis em relevância e legalidade. Infelizmente, vejo o Brasil não como o “gigante que acordou”, mas como o mórbido deitado eternamente no berço da ignorância.

Julio César Sutil (Curitiba, PR)

As universidades públicas são um importante patrimônio, arduamente construído pela sociedade brasileira ao longo de décadas (“A universidade é a galinha dos ovos de ouro”, de Norberto Peporine Lopes). Além de contribuir para a formação de profissionais qualificados, nelas se fazem mais de 90% da pesquisa científica em nosso país, o que tem contribuído para o surgimento de muitas inovações. Sem dúvida, cabe a todos nós defendê-las com coesão, para continuarmos avançando rumo a um futuro sempre melhor.

Romeu C. Rocha Filho (São Carlos,  SP)

Artigo de demasiada importância, já que esclarece de maneira objetiva como a vida de todos nós é influenciada diretamente pelos investimentos na pesquisa e na educação. Ao enfraquecermos as universidades públicas, estamos diretamente afetando a economia, o progresso e o desenvolvimento. Sem educação, não há reflexão, autocrítica, evolução e crescimento. Reduzir despesas por meio de cortes nessa área é, no mínimo, um grande retrocesso.

Fabiana Guerrelhas Gonçalves (Ribeirão Preto, SP)


Monitoramento

Ao contrário do que a reportagem “Salles critica Inpe e quer contratar empresa para monitorar a Amazônia” indica, o Ministério do Meio Ambiente não substituirá o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) no monitoramento de desmatamento por satélite que seguirá com seu importante papel. O que se pretende é agregar dados do projeto do MapBiomas, da Embrapa e também imagens de alta resolução de outras fontes para auxiliar a pasta em suas diversas ações de combate ao desmatamento.

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente

Dia Mundial do Meio Ambiente

O ministro Ricardo Salles só fez afirmações generalistas sobre a atuação do governo no meio ambiente (“O meio ambiente sob Bolsonaro”). Especificou apenas um caso de apreensão recorde de madeira no Pará (a confirmar). Precisamos de muito mais que palavras para acreditar numa atuação correta da administração federal nessa área. A desconfiança sobre o ministério ainda é grande. Estaremos de olho. O mundo também.

Adilson Fornazieri Maturana (Lagoa Santa, MG)

Os artigos do ministro Ricardo Salles e do diretor regional da ONU Leo Heileman (“O direito ao ar puro”) precisam chegar aos olhos do presidente Jair Bolsonaro.

Ney Spiri Nery (Limeira, SP)


Prioridades do governo

Se o cara não vai ao Congresso, é tido como autoritário e outros adjetivos. Se vai ao Congresso, reclamam de que não está dando atenção à reforma da Previdência (“Bolsonaro não tem noção de prioridade, diz presidente de comissão”). Haja paciência com essa turma que sempre está contra “isso daí”, sendo o “isso daí” qualquer coisa que o governo de plantão queira fazer.

José Wilson Resende (Uberlândia, MG)


Rodoanel

A respeito do editorial “Saga tucana”, pergunto-me qual a responsabilidade no descalabro do Rodoanel de dois homens que governaram o estado de São Paulo nos últimos quase 20 anos, Geraldo Alckmin e José Serra. Ou será que eles “não sabiam”?

Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)

Colunistas

Estou um tanto atrasada para dizer que os colunistas desta Folha se mostraram particularmente brilhantes no último fim de semana, mas, mesmo assim, não quero deixar passar em branco. E gostaria de parabenizar Antonio Prata em especial pela coluna “Nas nuvens”. Chorei de rir com a história daquele churrasco, contada com tanta graça, criatividade e erudição, em um momento em que estamos precisando tanto de motivos para dar risada. Muito obrigada, pessoal!

Maria José Souza (Campinas, SP)


Crítica

Sobre a capa de domingo, o departamento de marketing de um jornal que se diz plural deveria ter mais cuidado com o assinante. Tudo deveria ter limites, mas parece que não foi o caso. A capa, ao ser retirada da embalagem plástica, chamou a atenção pela “notícia” que trazia. Só depois de algum tempo percebi tratar-se de marketing do próprio jornal. Indignada, expus a duas pessoas, que ficaram chocadas ao ouvirem que a tal notícia era um fake marqueteiro. O assinante não pode ficar exposto a isso.

Elisabeth Alvarez (Bauru, SP)


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