'Moro é o pai do combate à corrupção no Brasil', diz leitor

Para Alcolumbre, se ex-juiz fosse congressista, estaria no Conselho de Ética

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Lula X Moro

Diante das supostas conversas, cuja autenticidade e cuja integridade ainda serão apuradas, caberá ao STF decidir sobre a validade de conchavos entre julgador e acusação (“Supremo mantém Lula preso e adia julgamento sobre suspeição de Moro”). Não fosse a fulanização, ou seja, ser de Lula o julgamento em questão, que cidadão bem informado e em sã consciência gostaria de se submeter a uma Justiça alinhada à parte acusatória? Note-se, ainda, que, ao não negar o conteúdo e se desculpar com o MBL, Moro se previne da possibilidade de confirmação da validade do material.

Elias Menezes (Belo Horizonte, MG)

O nulo bom senso e a pouca inteligência de Davi Alcolumbre, evaporados por completo ao assumir o cargo (tapa-buraco) que desempenha, são a única justificativa para as desvairadas palavras sobre Moro, “o pai do combate à corrupção no Brasil”, como enaltecem milhões de brasileiros (“Se fosse deputado ou senador, Moro estaria cassado ou preso, afirma Davi”).

Hugo Hoffmann (Maringá, PR)

Quer dizer que Lula depende da apuração da veracidade do material do site The Intercept Brasil? E quem a verificará? A Polícia Federal? E quem (ou o que) policiará a Polícia Federal? O ministro que está implicado nas gravações?

Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)

Em que mundo vive o presidente do Senado quando se expõe e fala sobre o comportamento de Moro?

Carlos Alberto Bellozi (Belo Horizonte, MG)

Triste o país que precisa de heróis, ainda mais como Moro. Precisamos é de instituições íntegras, fortes e imparciais. Salvadores da pátria só têm graça em novelas.

Marcelo Silva (Ilhabela, SP)

O cenário mudou no STF: antes estávamos no outono e agora é inverno (“Defesa de Lula vê mudança de cenário em julgamento no STF sobre suspeição de Moro”). O prisioneiro de Curitiba ainda deve enfrentar a ação do sítio, que não é dele, mas é dele, e outros processos em que é réu. O cenário mudou apenas na cabeça dos fanáticos da seita.

Leão Machado Neto (São Paulo, SP)

Instruções sobre gênero

Quem pensa assim é o dito “governo”, ou seja, os membros que assumiram seus postos na estrutura governamental (“Guerra do governo contra ideologia de gênero chega à política externa”). A sociedade, da qual fazem parte, pensa de maneiras diferentes. E há um pensamento que decorre de observações científicas: gênero, além da sua origem biológica, é também, e concomitantemente, uma construção social. O que o governo faz (a maioria dos que lá estão) é perder um tempo precioso.

Luiz Paulo Santana (Belo Horizonte, MG)


Aposentadoria de professores

Na “mosca” o artigo “A inércia do statu quo”, de Cecilia Machado, na parte referente à aposentadoria especial de professores. Essa “bondade” não passa de reforço na tranca depois que a porta foi arrombada. Pior ainda: se não há valorização salarial na ativa, a tal “bondade”, igualmente desvalorizada, não passa de mentira.

Nacim Chieco (São Paulo, SP)


Gastos com educação

Desde Mário Covas, em 1995, todos os governos do PSDB no estado de São Paulo praticam um tipo de “pedalada” nas verbas obrigatórias para a educação (“Doria tira recursos da educação e mantém manobra vetada na Justiça”). Já em 2000, a CPI da Educação que presidi na Assembleia Legislativa comprovava a ilegalidade de contabilizar não só as despesas com inativos, mas até os gastos com os animais do zoológico para “chegar” aos 30% exigidos pela Constituição. Enquanto isso, os indicadores educacionais são medíocres para um estado que poderia ser um exemplo para o Brasil.

Cesar Callegari, ex-deputado estadual e ex-secretário municipal de Educação (São Paulo, SP)


Franquia de bagagens

O posicionamento da Folha (“Veto acertado”) fortalece ainda mais a nossa disposição de buscar esclarecer a todos sobre a importância da manutenção da norma, assim como da estabilidade do ambiente regulatório e da segurança jurídica no setor. Esses pressupostos promovem a concorrência, estimulam a oferta de bilhetes mais acessíveis, proporcionam justiça tarifária —apenas quem usar o serviço de bagagem despachada pagará por ele— e podem ainda garantir a concretização de investimentos estrangeiros em nosso mercado.

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas)


VAR

Ruy Castro conseguiu com a elegância e competência de sempre expressar minha opinião sobre o VAR (“O futebol do absoluto”). A lembrança de meu ídolo Nelson Rodrigues foi muito feliz.

Valter Francisco Angelo (São Paulo, SP)

Futebol não é matemática. Um esporte movido por paixões e sentimentos não deve ser mediado pela objetividade. Por um futebol torto e antipositivista, eu voto sim!

Eduardo de Moura Parin (Recife, PE)


F-1 no Rio?

O presidente do circo e o governador da plateia de um dos estados mais bonitos, que tem exibido espetáculos como milícia, tráfico de drogas, saúde falida e corrupção, querem construir um autódromo para corrida de F-1 (“Com chefe da F-1, Bolsonaro diz que há 99% de chance de prova ir para o Rio”). É rir para não chorar.

Edilson Alexandre de Britto (Bauru, SP)


Ex-prefeito

Agora Haddad escreve duas vezes por semana? Faltam articulistas, porém escolham melhor. 

João Amaro Ferrari S. (São Paulo, SP)


Zona Franca de Manaus

Ao contrário do que informou a reportagem publicada nesta quinta-feira (“Zona Franca não dá vantagem ao Amazonas, indica estudo”), os números e estudos acerca da Zona Franca de Manaus (ZFM) são fartos. De 2001 a 2008, a ZFM recolheu R$ 158 bilhões em tributos federais, tendo recebido R$ 50 bilhões de volta. Estudos da FGV apontam que as indústrias da ZFM têm valor adicionado da ordem de 49,2, maior do que a média brasileira de 43,6. E geram, ainda, riquezas no país, uma vez que compram 60% dos seus insumos em outros estados, notadamente em São Paulo.

Marcelo Ramos, deputado federal (PR-AM) e presidente da Comissão Especial de Reforma da Previdência


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