'Queremos ver resultados da Lava Jato, o resto é mimimi de derrotados', diz leitor

Ministro Sergio Moro falou por 9 horas em sessão no Senado

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Moro no Senado
Respeito a Lava Jato, mas não gostei de Sergio Moro no Senado (“Moro fala por 9 horas, minimiza crise e admite sair se provarem erro seu”). Não respondeu objetivamente, desqualificou o trabalho jornalístico, mostrou ter péssima memória, disse não ver problema no teor das mensagens, mas insistiu na possibilidade de elas serem fraudadas. O mais grave é considerar normal que julgador e acusador conversem e afirmar ser essa a cultura da Justiça brasileira.
Fabiana Tambellini (São Paulo, SP)

O que Sergio Moro deixou claro, corroborado por senadores-advogados, é que o contato entre juiz e partes é normal e rotineiro. Se for isso mesmo, nada a contestar. Ninguém colocou em dúvidas as provas dentro dos processos. É leviano querer condenar o ministro.
Otávio de Queiroz (São Paulo, SP)

Moro fez o que sabe fazer de melhor: jogou para a galera, não afirmou nada e também não negou. Está querendo se safar culpando o informante, pois não tem como negar a informação (“Nota 10 pro Moro, subiu no meu conceito, diz Bolsonaro sobre explicações no Senado”).
Paulo Chaves (Areia Branca, BA)

Sergio Moro arrasa PT, PSOL, esquerda e centrão e reforça sua retidão ética e moral como juiz da Lava Jato no Senado. O que queremos ver são os resultados da Lava Jato, o resto é mimimi de derrotados. Os brasileiros apoiam Moro e a Lava Jato e agradecem os bilhões de reais repatriados graças ao seu trabalho de combate à corrupção.
Lineu Saboia (Salvador, BA)


Flexões
As coisas têm a importância que damos a elas. Na Primeira Página da Folha, o destaque inútil a Bolsonaro/João Doria e suas flexões é maior do que a imagem (mínima) do multifacetado Rubens Ewald Filho, notório crítico de cinema, autor de teatro e novela, apresentador do Oscar e muito mais.
M. Inês de Araújo Prado (São João da Boa Vista, SP)

 

Ao executar a série de repetições de flexão de braços, Bolsonaro, em vez do padrão característico do movimento multiarticular de flexão e extensão de ombro e cotovelos, se atrapalha e realiza flexão e extensão de quadril e pescoço, a famosa “roubadinha”. 
Rodrigo Hisgail, pesquisador bolsista da Escola de Educação Física e Esporte da USP

Gostaria de saber qual foi a reação dos médicos que operaram o presidente, ao vê-lo fazer flexões, de terno, sob o sol, apenas cinco meses após a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia. 
Francisco Eduardo Britto (São Paulo, SP)


BNDES
Helio Beltrão defende extinguir repasses do FAT ao BNDES e pergunta o que o banco fez com os recursos (“Robin Hood às avessas”, Mercado, 19/6). O BNDES responde: eles chegaram a mais de 1 milhão de empresas em 30 anos, em 96% das cidades do país, ajudando a gerar e manter 10 milhões de empregos (1996-2017). Os retornos da sua aplicação ajudam a manter o sistema de amparo ao trabalhador e são parte dos mais de R$ 220 bi que o BNDES pagou ao Tesouro desde 2011. Mais em bndes.gov.br/fat.
Helena Tenório, superintendente de comunicação do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)


Marcha para Jesus

O mais engraçado de evangélicos criticando católicos é o dia da marcha (“Marcha para Jesus tem recado a católicos e desafio para fé de multidão em SP”). Não é um pouco irônico fazer a festa no feriado de Corpus Christi?
Alisson Alves (São Paulo, SP)


Colunista

Ilustração
Luciano Salles/Folhapress

Concordo com Contardo Calligaris que a misoginia que permeia a cultura ocidental é um dos determinantes das dificuldades enfrentadas pelas mulheres na nossa sociedade (“Najila, Neymar e os comentários”). No entanto, na narrativa, ele talvez pudesse ter considerado (ou ao menos desconfiado) que o enredo, real ou ficcional, está mais parecido com aquele de prestação de serviços do que com encontro romântico. 
Marcelo Moock (São Paulo, SP)


Cinema
Inacreditável como a Folha termina com a publicação diária da programação de cinema sem explicação aos leitores. É uma medida que prejudica os assinantes. Na quinta, a programação das salas muda e não temos a informação necessária. Por que, então, não publicar o Guia na quinta-feira?
Dagmar Zibas (São Paulo, SP)


Clóvis Rossi
A Embaixada e os Consulados dos Estados Unidos no Brasil receberam com grande pesar a notícia do falecimento de Clóvis Rossi. Ele cobriu com grande profissionalismo e competência a relação bilateral e os principais acontecimentos mundiais, sempre com pontuações e contextualizações muito ricas e pertinentes. O vasto conhecimento da história brasileira e mundial, a integridade, a clareza, a ética e o comprometimento, aliados a um refinado senso de humor, davam brilhantismo aos seus textos.
William W. Popp, ministro-conselheiro na Embaixada dos EUA em Brasília


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