'Ao defender o indefensável, Moro usa a mesma estratégia de lulistas', afirma leitor

Ministro da Justiça teve diálogos publicados pelo site The Intercept Brasil

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Previdência
A bagunça vai predominar em cada estado ("Governadores e líderes não fecham acordo por estados na reforma da Previdência"). Em breve, sem recursos diante dos privilégios e benesses salariais, os estados vão bater às portas de Brasília pedindo mais dinheiro.

Victor Claudio (São Paulo, SP)

O último parágrafo do texto de Abram Szajman sintetiza seus delírios ("Reforma é o caminho certo"). A varinha mágica da reforma da Previdência, do nada, transformará essas fantasias em realidade dourada e duradoura. Para o que é conveniente, para ele e sua classe, é bem desperto e realista. Aplaude a possível exclusão da incidência da DRU (Desvinculação de Receitas da União) nas contribuições sociais, o que aparenta altruísmo, mas omite a intenção do ministro Paulo Guedes de diminuir ou mesmo extinguir essas contribuições.

José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)

É injustificável a reforma da Previdência não cravar a idade de aposentadoria também aos 62 anos para os homens. Vivemos sete anos menos do que as mulheres e, dada a qualidade de vida no Brasil, já chegamos aos 60 bem combalidos.

José Luiz Teixeira (São Paulo, SP)


Manifestações

Joel Pinheiro da Fonseca generaliza quando afirma que os manifestantes de domingo são "agueridos defensores do governo Bolsonaro" ("Nas ruas para quê?"). Ele se esquece, convenientemente, que boa parte dos votos do ganhador não era de direita, mas de centro. As cores verde, amarela e vermelha não têm donos, nem os motivos de quem é a favor da Lava Jato devem se curvar ao jornalismo tendencioso e cúmplice que a Folha tem praticado.

Maria Ester de Freitas (São Paulo, SP)

Infelizmente a camisa verde e amarela virou símbolo dos que apoiam o que há de pior: volta da ditadura, homofobia, armamento. Espero voltar a usar a camisa verde e amarela pelos grandes feitos no campo, mas está difícil.

Marluce Martins de Aguiar (Vitória, ES)


Michel Temer

Brilhante o texto de Michel Temer ("Quem é a autoridade?"), uma verdadeira aula de direito. De fato, a autoridade é o povo, e o resto é autoridade constituída. Mas quem manda mesmo é o dono do dinheiro. Quem tem o vil metal exerce o verdadeiro poder, e o povo obedece. Se duvidam, perguntem a Joesley Batista.

Antônio Linus Rech (Florianópolis, SC)

Bela aula de direito constitucional deu o ex-presidente. Com essa cultura toda, imagino como ele sofreu para permanecer no cargo de presidente por dois anos —levando em conta a forma como assumiu. Deve ter comido o pão que o diabo amassou para convencer os congressistas da época. Independentemente das acusações que pesam sobre ele, ninguém pode negar que é culto, educado e profundo conhecedor das coisas da política.

Antenor Baptista, advogado (São Paulo, SP)


Remédio fracionado

Sobre a venda fracionada de remédios ("Prevista há 13 anos no país, venda de remédio fracionado fica só no papel"), sugiro que o pessoal das farmácias dê uma chegada a Londres, por exemplo, para ver como o sistema funciona há décadas —e muito bem.

Valdir Sanches (Guarulhos, SP)


Candidaturas de laranjas

Todo fundamentalista moral, seja civil ou religioso, é hipócrita ("Bolsonaro diz faltar acusação com 'substância' contra ministro ligado a laranjas"). Suas vestes de moralidade podem encobrir sua imundície, mas não impedem o mau cheiro do seu descaramento.

Wagner Castro (Rio de Janeiro, RJ)


Família Bolsonaro

Sinceramente, o general Augusto Heleno pisou na bola ("Com ataque a Heleno, Carlos Bolsonaro cria novo atrito com militares"). Ultimamente, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional tem mostrado o tanto de sua incoerência com declarações ridículas. Incompetência é o adjetivo correto .

Lisiane Vieira Ortiz Martinez (Bagé, RS)

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno - Adriano Machado - 30.abr.2019/Reuters

Fica cada vez mais claro que os filhos do presidente pretendem afastar do governo as pessoas que mantêm posturas equilibradas e conseguem que o presidente recue de posicionamentos danosos à tranquilidade da nação. Os filhos querem se tornar as figuras "pardas" do governo e investir em posições radicais que provavelmente nos levarão a radicalização da direita irresponsável.

Alexandre José Ramos Cedrim (Penedo, AL)


Sergio Moro

Moro se vale da mesma estratégia baixa utilizada pelos lulistas para defender o indefensável ("Ele vê, ele ouve"). Apoio popular de sua claque e intimidação, sem se importar com o que fez ou em respeitar a lei. Defende-se novamente o indefensável, só que agora do outro lado da moeda. Instituições calcadas no personalismo acabam sendo falhas demais.

Wagner Santos (Ribeirão Preto, SP)

Era uma vez um juiz de futebol que foi escalado para apitar um clássico. Ele torcia por seu clube, mas isso não interferia na sua isenção. Ele apita de forma correta, e vence o time A. O time B apela a todas a cortes superiores que confirmam o resultado. Anos depois, pessoas mal intencionadas vazam suas conversas, suas opiniões informais e o fato de ele torcer pelo time A. Iniciam uma cruzada para defenestrar o juiz e anular o jogo com o intuito de voltar ao mundo da corrupção de outrora.

Marcio Antonio Chaves Pinto (Fortaleza, CE)


Mortalidade materna

A mortalidade materna voltou a aumentar quando os governos começaram a se associar com organizações sociais privadas ("Mortes maternas evitáveis"). Elas têm como único objetivo maximizar o lucro às custas de mortes de mães e bebês contratando profissionais pouco qualificados e exigindo bater meta de parto vaginal.

Raphael Câmara Medeiros Parente, médico ginecologista e obstetra (Rio de Janeiro, RJ)


Canabidiol

Sobre o artigo "Canabidiol: uma opção de tratamento na saúde", dos estudos consistentes atuais depreende-se que canabinoides mostram eficácia no controle de epilepsias raras, como síndromes de Dravet e Lennox. Porém, pouco ainda se conhece sobre modo de ação e farmacocinética, o que torna difícil avaliar interação com outros agentes anticonvulsivantes que passam pelas mesmas cadeias enzimáticas. Ainda há muito que se caminhar para torná-los rotineiros, especialmente em crianças.

Paulo Taufi Maluf Junior, professor livre-docente em pediatria (São Paulo, SP)


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