Existe um ódio destruidor e tóxico alastrando-se na sociedade, afirma leitor

'Pergunta para as vítimas dos que morreram lá o que eles acham', disse Bolsonaro sobre massacre no Pará

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Rebelião no PA
Uma coisa é condenar o bandido, outra é tapar os olhos ou até torcer sadicamente para um sistema penal decadente que forma mais criminosos e só cresce ("'Pergunta para as vítimas que morreram o que eles acham', diz Bolsonaro sobre massacre no Pará"). Não se pode esperar que Bolsonaro trabalhe contra isso. Existe um ódio destruidor e tóxico alastrando-se na sociedade. Isso precisa parar ou vai atingir a todos.

Vitor Viola (Mogi das Cruzes, SP)

Detentos no telhado durante a rebelião no Pará - Márcio Lopes/Rede Vale do Xingu

Massacre em presídio promovido por facções é normal no Brasil pós- PT. Todos os anos temos isso. Também é normal a completa falta de preocupação da mídia e da sociedade socialista engajada no destino das pessoas comuns, honestas e vítimas. Nossa sociedade é a mais violenta do mundo.

Anderson Souza (Manaus, AM)

Os envolvidos, agressores e agredidos, estavam sob a tutela do Estado. Cabe ao governo toda a responsabilidade pelo fato, um vexame internacional.

Dermival Pereira de Macedo (Barueri, SP)

Mulheres parentes de detentos se desesperam na entrada do presídio - Lilo Clareto

Discordo das fotos chocantes postadas na reportagem. Apoio a Folha em tudo o que tem divulgado sobre este desgoverno, mas não concordo com a divulgação dessas fotos. Pensem nas famílias dos mortos.

Beatriz R. Alvares (Campinas, SP)


Sergio Moro

Na entrevista com José Ricardo Roriz Coelho ("Atuação de Moro na Lava Jato foi um marco, diz empresário"), foram 12 perguntas, sendo 7 sobre Sergio Moro. O jornalista estava com a intenção clara de prejudicar o ex-juiz. O empresário não entrou na dele. Sergio Moro é um herói brasileiro, pois teve a coragem, na Lava Jato, de enviar poderosos e maus políticos para a cadeia.

Alaor dos Santos (São Paulo, SP)

Diferentemente do que celebrou Joel Pinheiro da Fonseca, vários ficaram absolutamente decepcionados quando Moro aceitou o convite para virar ministro ("Moro deve continuar ministro?"). A decisão pareceu corroborar tudo o que se suspeitava sobre seu ativismo político à frente da Lava Jato, portanto não haveria razão para um desencanto agora. Do jeito que se agarra ao cargo, Sergio Moro só confirma o que se esperava desde que aceitou o convite: não tem a mínima nobreza que o cargo exige.

Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)


Governo Bolsonaro

Elegeram um meme para presidente da República ("Bolsonaro intensifica agressividade de declarações em meio a críticas a filhos"). E muitas pessoas sãs embarcaram nessa. A irracionalidade do antipetismo cegou muitos segmentos da sociedade brasileira.

Jarbas Vasconcelos (Fortaleza, CE)

Rudimentar, mas sincero. Qualquer coisa dita por Bolsonaro ganha conotação exacerbada, porém acredito ser melhor lidar com a realidade do que qualquer embusteiro que fala apenas o que sua assessoria de imprensa escreve.

Alexandre Ferreira Lima (Guarujá, SP)

O Painel do Leitor virou o "Painel Bolsonarista Puxa-Saco do Mito". Que tal a Folha acabar com esta coluna, que está uma balbúrdia, parafraseando o ministro da Educação?

Marcelo Cioti (Atibaia, SP)


Homeopatia

Mais uma vez, Hélio Schwartsman distorce os fatos para justificar o seu preconceito contra a homeopatia ("Pé de pato, mangalô 3 vezes"). Apela a Bolsonaro para apoiar sua causa. Para contrapor a falácia de que "não existe evidência científica em homeopatia", a Câmara Técnica de Homeopatia do Cremesp publicou em 2017 o dossiê "Evidências Científicas em Homeopatia", com diversas linhas de pesquisas e centenas de estudos científicos que demonstram a validade do método científico homeopático.

Marcus Zulian Teixeira, médico e pesquisador homeopata (São Paulo, SP)

Acredito em fatos e dados. Se não tem comprovação científica, não quero pagar. Chega de conversa mole, mas entendo que o Hélio Schwartsman errou na solicitação. Jair Bolsonaro é a pessoa menos indicada para se posicionar sobre qualquer tema sério.

Carlos Telles (Porto Alegre, RS)

Como leitora assídua da Folha, fiquei surpresa com comentário tão preconceituoso sobre homeopatia. De qualquer modo, me acalma saber que todo preconceito é passível de mudança após esclarecimento.

Gisela Meister (Curitiba, PR)


Digitalização bancária

Em 20 anos de automação industrial, aprendi que toda essa tecnologia pouco serve à humanidade. Não reduz preços, não melhora o serviço final, servindo primordialmente ao capital ("Digitalização faz Itaú fechar mais de 200 agências"). Empresas com tal nível de automação deveriam ter contribuições sociais elevadas para compensar os empregos que não geram para a sociedade que lhe proporciona o lucro.

Milton Cesar Matos de Quadros (Salvador, BA)

Agência do Itaú no Rio de Janeiro - Pilar Olivares - 19.abr.2019/Reuters

O socialismo se mostrou ineficaz e utópico --seres humanos são ruins por natureza, logo seria utópico um mundo socialista. O capitalismo se mostrou até agora eficiente, casa com nossa natureza vil, mas começará a entrar em colapso.

Verônica Pinho (Rio de Janeiro, RJ)


Desigualdade global

A série "Desigualdade Global" mostra aumento da concentração da renda nos EUA. É relevante notar que o Alasca era o estado mais desigual entre os 50 dos EUA em 1980 e passou a ser, em 2018, ao lado de Utah, com coeficientes Gini de 0,423 e 0,422, um dos dois estados mais igualitários do país por ter pago a todos os seus habitantes um dividendo igual desde 1982. Lá, constitui suicídio político a qualquer liderança propor o fim de uma renda básica de cidadania proveniente do fundo permanente do Alasca para toda a população.

Eduardo Matarazzo Suplicy, vereador de São Paulo pelo PT


Colunista

Obrigada à Folha por ofertar esse contraponto à coluna de Tati Bernardi sobre O Museu Mais Doce do Mundo ("O museu mais deprimente do mundo"). Ao contrário do que a colunista sugere e como sempre dissemos, não se trata de comilança: há três degustações facultativas, com uma unidade de doce por pessoa. Sempre afirmamos que o museu é exposição interativa com temática dos doces, em que se podem conhecer suas histórias. Estranhamos a surpresa da autora. Há vasta informação para que avaliasse antes se a proposta era de seu perfil.

Luzia Canepa, diretora de O Museu Mais Doce do Mundo


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