Léo Pinheiro
Inacreditável a Folha dar voz, sem qualquer sentido, ao criminoso Léo Pinheiro ("Não menti nem fui coagido a incriminar Lula, diz empreiteiro da OAS"). Defendendo o ex-juiz Moro e citando, em letras pequenas, que o seu acordo de delação está parado há cinco meses, tendo assim todo o interesse em agradar aos promotores da Lava Jato. E isso após publicar as inúmeras versões da delação do indivíduo. Aonde a Folha quer chegar?
Nicola Granato (Santos, SP)
Finalmente uma reportagem decente e verdadeira. Como assinante, já estava aflita e decepcionada com a perseguição da Folha a Sergio Moro, cujo único pecado foi uma batalha incessante contra a corrupção. Parabéns pela publicação da carta, que é original e não foi adulterada nem falsificada.
Beatriz Pisetta (Foz do Iguaçu, PR)
Léo Pinheiro está morrendo de medo de que a sua delação premiada seja revogada. Em 60 anos de advocacia criminal, nunca tinha visto testemunha enviar carta para jornal. Continua indigno de fé.
Tales Castelo Branco (São Paulo, SP)
O tiro dado pelo jornalista Gleen Greenwald, do The Intercept Brasil, saiu pela culatra, considerando a demolidora carta do empreiteiro Léo Pinheiro, delator de Lula na Lava Jato. Detalhes do esquema de corrupção envolvendo o ex-presidente e o PT, que já estavam meio esquecidos, voltaram a ter destaque midiático, refrescando a memória, inclusive, dos ministros do STF, que em breve se debruçarão novamente sobre esse imbróglio.
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)
Governo Bolsonaro
A ironia da situação é que justamente Sergio Moro, que já demonstrou diversas vezes não possuir qualquer respeito pelo sigilo de comunicação e o sigilo bancário do cidadão brasileiro (até mesmo se for presidente da República), invoca seu sigilo de comunicação para tentar criminalizar os órgãos de imprensa ("Moro e Guedes terão que explicar investigação sobre jornalista ao Senado").
Iara Cristina Rudiger Dias (Curitiba, PR)
Como o Brasil vai para frente se Senado e Câmara não deixam os ministros trabalharem? Quantas vezes eles já foram convidados para dar explicações. Senadores e deputados, além de não discutirem projetos, não deixam o país avançar.
Sandra Moraes (São Paulo, SP)
Josiane O. M. Hierikim (Ribeirão Preto, SP)
Suícidio em Aracaju
Cortar o gás da empresa sabendo que é seu principal insumo é condená-la à falência ("Empresário comete suicídio na frente de ministro e de governador de Sergipe"). Empresa falida não paga dívidas, não gera emprego e não faz girar a economia. Essa é a cultura que se instala no país, a cultura do olho por olho, dente por dente.
Cristiano Jesus (Americana, SP)
É triste, mas, se a empresa não pagava pelo gás, por que se achava com direito de recebê-lo? Se fosse assim, ninguém pagaria.
José Cardoso (Rio de Janeiro, RJ)
Reforma da Previdência
A reforma não atingir estados e municípios é uma piada de mau gosto ("Essa reforma não é para o governo, diz relator da reestruturação da Previdência"). Quando estados que têm para cada 100 funcionários na ativa 150 aposentados vão se recuperar? Nunca.
Carlos Rogério de Mello (Lavras, MG)
Se é para sacrificar, tem que ser a todos ("Com apoio do PSL, comissão rejeita alívio a aposentadoria de policiais"). É absurdo haver diferenças para determinadas classes, inclusive militares.
Talvanio José de Oliveira (Varginha, MG)
Bolsa em alta, dólar em baixa ("Bolsa bate recorde com aprovação de texto-base; dólar cai"). Isso só prova para quem essa Previdência será boa.
Darcio Michele (São Paulo, SP)
Comida venezuelana
Imigrante que produz e ainda acrescenta o tempero da sua cultura é sempre bem-vindo ("Venezuelanos vendem comida típica para recomeçar vida em SP"). Sem contar que é muito digno vender comida em quentinhas na rua. Especialmente se a comida for bem- feita, limpa e nutritiva. Nosso país tem o compromisso de acolhida, mas aqueles que vêm para implantar coisas ideológicas e religiosas não devem ser incentivados.
José Joacir dos Santos (Porto Alegre, RS)
Protesto do MTST
Desta vez o MTST tem o meu apoio ("Movimento sem-teto entra em loja da Havan na Grande SP e 'paga' compras com cheque simbólico"). Um ato político legítimo, sem violência, sem quebra-quebra e denunciando um empresário inescrupuloso que ameaçou seus funcionários antes das eleições, no melhor estilo caudilhesco.
Ricardo Ferreira (São José dos Campos, SP)
Por que será que o pessoal do MTST ainda não tem onde morar? Essa bandeira está aliada ao PT desde que nasceu. O sr. Lula, que esteve tantos anos no poder, deveria ter resolvido a questão. Os governos do PT tiveram tempo suficiente para dar moradia para a maioria dos brasileiros. Isso não quer dizer que defendo o sr. Bolsonaro ou o sr. Havan. Nenhum deles merece a confiança do povo brasileiro.
Maria Oclair Manhni (São Paulo, SP)
Euclides da Cunha
Comprei "Os Sertões" na década de 70 e só consegui lê-lo 30 anos depois, com dificuldade para vencer as primeiras páginas. Para Marcelo Coelho, há um palavrório científico risível na obra, aspecto exacerbado pelo articulista ("Grandeza e ridículo de Euclides da Cunha"). Quem pretendia ler "Os Sertões" provavelmente não o fará —uma tremenda injustiça com a obra e o autor. O livro vale a leitura vagarosa.
Luiz Carlos Petelinkar (Curitiba, PR)
'Olhos que Condenam'
Como feminista, senti uma conexão imediata com Dodô Azevedo sobre "Olhos que Condenam" ("Recusa a ver 'Olhos que Condenam' pode ser um ato revolucionário"). Narrativas exclusivamente dolorosas sobre a condição dos negros e das mulheres podem, de fato, ser alienantes. Eu me recuso a assistir a séries como "O Conto da Aia". Tais produções parecem esvaziar as possibilidades de debate dos seus temas ao focar o sofrimento pelo sofrimento.
Rafaela Aparecida Pacheco Caetano (São Paulo, SP)
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