Leitor comenta pesquisa Datafolha e questiona ação de governantes

Sergio Moro e frases de Jair Bolsonaro também são alvos de manifestações de leitores

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Datafolha
A pesquisa tem sua importância vital na política, mas está ligada à emoção de cada um (“Aprovação de Bolsonaro se estabiliza e consolida divisão do país”, Poder, 8/7). É muito importante a ação dos governantes. O que realmente estão fazendo para melhorar o país? Porque o povo já está no limite de viver de conversa fiada, falsidade e arrogância.
José Vargas de Assis (Pitangueiras, SP)

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O melhor de tudo é: como está 33% contra 33%, o centro se torna o fiel da balança. Assim, o próximo vitorioso nas eleições será de centro. Centro-direita ou centro-esquerda, tanto faz.
Maurício Serra (Cidade Ocidental, GO)
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Considerando a figura do presidente, até que o percentual de aprovação está muito além do merecido.
Maria Luiza Concilio (São Paulo, SP)


Licença de Moro
Esse Moro já pegou o cacoete dos políticos. Não sabe, não lembra, mas... se for verdade, não é nada demais. Essa saída de cinco dias deve ser porque, bem informado que é, sabe que está vindo chumbo grosso por aí (“Moro vai tirar 5 dias de licença em meio a desgaste com mensagens”, Poder, 8/7). Está se articulando, como todo político. É aguardar para ver! Deve ser frustrante para seus cegos seguidores...
Richard Lourenção (Curitiba, PR)

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O Moro é a chama que incendeia nossa nação. Os vendavais apagam a chama de uma vela, mas aumentam as chamas de um grande incêndio. Tudo isso pelo que ele passa só servirá para torná-lo mais forte.
Marcos Cavalcante Uchoa (Três Lagoas, MS)


Bolsonaro e João Gilberto
Sobre a morte de João Gilberto: “Uma pessoa conhecida. Nossos sentimentos à família, tá ok?”. Temos que passar por mais essa vergonha (“É sério isso”, Leandro Colon, Opinião, 8/7). Parece música do Lupicínio. Agora quer retirar a contribuição e o nome de João Gilberto da cultura musical brasileira e internacional: pura antropofagia. 
Paulo Silveira (São Paulo, SP)


Trabalho infantil
Jair Bolsonaro diz que, ao exercer trabalho infantil na fazenda, não foi “prejudicado em nada”. Oras, só por defender trabalho infantil já mostra o prejuízo mental que sofreu.
Paulo R. Oliveira (São Paulo, SP)


Roquette-Pinto
Ruy Castro presta merecida homenagem a Edgard Roquette-Pinto, mostrando parte de sua contribuição ao país e, com isso, contribuindo para o resgate e exemplo de seu valor (“Legado incomparável”, Opinião, 7/7). Em sentido oposto, Jair Bolsonaro manda fechar a rádio MEC AM do Rio de Janeiro, a mais antiga em funcionamento no Brasil, criada pelo mesmo Roquette-Pinto em 1923 e doada ao governo federal 13 anos depois. A propósito, o MEC da rádio significa música, educação e cultura. Talvez isso explique a medida.
Dorivaldo Salles de Oliveira (São Paulo, SP)

Edgard Roquette-Pinto, durante instalação da Rádio Escola Municipal no Rio
Edgard Roquette-Pinto, durante instalação da Rádio Escola Municipal no Rio - Reprodução RadioBR

Cientistas
É lamentável ver como os grandes cientistas do passado tralhavam no Brasil (Carlos Chagas, Oswaldo Cruz) enquanto hoje tantos grandes nomes brasileiros estão em Harvard e outros locais (“Os jovens e os cientistas”, Cláudia Costin, 5/7). O “brain drain” (saída de grandes cérebros) reflete a triste realidade brasileira que oferece tão pouco para o desenvolvimento científico.
Sandra Stevens (São Paulo, SP)


País virgem
Bolsonaro fala tanto de moral e costumes, mas é obcecado em sexo (“Brasil é ‘virgem que todo tarado de fora quer’, diz Bolsonaro sobre Amazônia”, Poder, 6/7). Decoro do cargo é raro nesse governo.
Ricardo Lopes (Goiânia, GO)
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O sujeito faltou com respeito com as mulheres de militares presentes na festa. Uma atitude reprovável para o cargo que ele infelizmente está ocupando.
Eliane Placido de Almeida (Santos, SP)
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A galera nesse governo tem uma tensão sexual, só Freud explicaria.
Marcelo De Lima Sant’Anna (Rio de Janeiro, RJ)


Frio e mortes na rua
Sem importância para os que reinam e governam, a vida perde valor e sentido em São Paulo (“3 moradores de rua morrem em SP em meio a onda de frio”, Cotidiano, 7/7). Importantes são os votos e o nome do parente em placa de rua. Marchas há até em excesso, mas ainda há espaço para vida de humildes?
Osmair Camargo Cândido (São Paulo, SP)
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Eu tinha entendido que a iniciativa privada ia contratar centenas de moradores de rua e a miséria diminuiria na capital. Era tudo mentira? 
Paulo Oliveira de Souza (Guarulhos, SP)

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Mundo cão! Maior e mais rica cidade do país tem estrutura para atender e atende, na maior parte das vezes, por meio de ONGs e pessoas ligadas às igrejas. Muito triste.
Ednalva Vieira Santana (Campinas, SP)


Eike Batista
Julgamos pelo que sai na mídia. Sim, ele usou informações privilegiadas para manipular o mercado e se manter no topo até que tudo ruiu (“Apostei na abertura de mercado no pré-sal, não na mamata com empreiteiros”, Entrevista da 2ª, 8/7). Ele corrompeu, de forma semelhante à grande maioria do empresariado que lida com grandes projetos. É quase impossível participar desses projetos sem passar por caminhos tortuosos. Mas parte do que ele fala é verdade. A maioria dos projetos dele está ativa e empregando muita gente. Então não estava tão errado assim.
Paulo Schaefer (Cajamar, SP)


Remédios
Em relação ao editorial “Remédio na conta” (4/7), a Abrafarma lamenta a defesa do fracionamento de medicamentos, que não reduziria as sobras e ainda agravaria os casos de abandono do tratamento. Segundo pesquisa Datafolha, 59% dos entrevistados já alteraram a dosagem prescrita por conta própria. No Brasil, as farmácias já podem aplicar vacinas e em breve poderão utilizar testes rápidos e cuidar cada vez mais do doente crônico. Isso tem o poder de mudar a saúde, e não entregar menos pílulas.
Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma (São Paulo, SP)


Contratos
Em relação a “Empresas ligadas a aliados de ACM Neto faturam R$ 715 milhões em Salvador”, a Prefeitura de Salvador esclarece que todas as licitações cumprem o determinado pela lei 8.666/93. Embora conste no texto que “os contratos foram firmados com licitação e não são alvo de investigações”, o título induz o leitor a acreditar que houve algum ilícito. Caberia ao jornal não fazer insinuações sobre supostos favorecimentos. Os processos licitatórios foram transparentes, seguindo todos os trâmites legais.
Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), prefeito de Salvador (Salvador, BA)

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