Leitora pergunta se fritar hambúrguer é condição para ser embaixador

Bolsonaro decidiu indicar o filho Eduardo para cargo em Washington

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Filho embaixador

Onde fica a promessa de campanha de que seria dada prioridade para competência técnica, aproveitamento de servidor de carreira ("Eduardo Bolsonaro diz ter apoio do chanceler e que 'já fritou hambúrguer' nos EUA")? Fritar hambúrgueres é condição sine qua non para o cargo de embaixador? No fim trocamos seis por meia dúzia ou então para os amigos tudo e para os inimigos a justiça.

Marlene Marquez Neves (Santos, SP)

Eduardo Bolsonaro (à esq.) com o chanceler Ernesto Araújo, em Brasília - Arthur Max/Ministério das Relações Exteriores/Divulgação

Nosso futuro embaixador nos EUA é credenciado para o cargo porque é amigo dos filhos de Trump e fritou hambúrgueres lá. E por ser filho do presidente, é claro.

Camilo Dias Junior (Vitória, ES)

Eduardo Bolsonaro também falou sobre a necessidade de resgatar a credibilidade do Brasil no exterior. Por que a Folha só lembra de informar sobre o hambúrguer?

Cristiano Abel (Florianópolis, SC)

Aparenta ser um jovem bem-intencionado, mas a impressão que tenho é a de que ele é muito jovem para esse cargo. Será que ele tem preparo para isso? Tem algum curso de relações internacionais? Tem experiência na área?

Rodrigo Maciel Dantas (Olinda, PE)

Não é necessário "estudar" diplomacia para ser embaixador, que é um cargo político. Dois exemplos: Roberto Campos, economista, foi embaixador na Inglaterra e nos EUA. Itamar Franco, que nunca passou perto do Instituto Rio Branco, foi embaixador na Itália e em Portugal. E há muitos outros.

Paulo Henrique Medeiros Cardoso (São Paulo, SP)

Tudo pode agora ("Escolha de Eduardo Bolsonaro condiz com objetivos do governo brasileiro"). Tudo o que não é razoável é negociável na retórica bolsonarista.

Fábio Nascimento (Uberlândia, MG)

A indicação é absolutamente coerente. Discordo dela, mas é coerente com esse governo.

Alexandre Schwarz (Navegantes, SC)

Pânico ("Em pânico, diplomatas em NY temem que Eduardo Bolsonaro se torne 'bedel'")? Quando Bolsonaro foi eleito, houve calmaria e marasmo? Será sempre assim, na base do solavanco e da gritaria. E, no entanto, o governo pulsa vibrante. Até uma nova Previdência já temos. Os que gritam são os esquerdistas incompetentes.

Plinio Góes Filho (Maceió, AL)

Sobre a frase "Temos o primeiro caso de nepotismo internacional do Brasil. O lema agora é : os parentes acima de tudo!", do governador do Maranhão, Flávio Dino (Painel), os passaportes diplomáticos dos filhinhos e outros parentes de Lula ele apoia, correto? Aí já não é nepotismo, na cabeça do adestrado governador. Ou ele se esqueceu?

Nuno M. M. Martins (Barueri, SP)

Qual a diferença desse senhor ou de qualquer outra pessoa nesse posto, já que o Brasil não tem qualquer relevância ou poder de influir em nada no contexto internacional? Ser embaixador do Brasil é apenas um "título de nobreza". Deixem o garoto "ser feliz".

João Silva (São Paulo, SP)


Folha

Leio a Folha há mais de 50 anos, mas, desde a última eleição, perdi a confiança nas notícias de política, pois o jornal mostrou todo o seu viés antigoverno. Não está honrando o slogan "um jornal a serviço de Brasil", ao contrário. Várias vezes, qualquer rumor tornou-se manchete, sempre contra o atual governo. Quando se está a serviço de alguma causa, normalmente se enaltecem, se enfatizam as boas notícias, exatamente o contrário do que a Folha tem feito em relação a este governo.

Miguel Russo Junior (São Paulo, SP)


Previdência

Sobre a reportagem "Câmara aprova tempo de contribuição mínimo de 15 anos para homens", por que ninguém fala sobre a economia que o país teria se diminuísse a dívida pública? Atualmente, ela é maior que 40% do PIB (Produto Interno Bruto). Nós preferimos penalizar o povo a diminuir o lucro dos bancos?

Marcelo De Lima Sant'Anna (Rio de Janeiro, RJ)

Com os devidos ajustes, a reforma da Previdência precisa ser aprovada. Aposentadoria é poupança, e não prêmio.

Renato Moura Herculano (Teixeira de Freitas, BA)


STF

Excelente, juridicamente impecável e de admirável isenção ("no calor da hora") o artigo "Quando o juiz é suspeito", do renomado advogado criminalista Eduardo Muylaert.

Erasmo Valladão, professor associado de direito comercial da USP e advogado

 

Daniel Bueno

Relações internacionais

É claro que a população cubana não merece o bloqueio dos EUA, mas chamar Cuba de país onde todos os cidadãos têm seus direitos respeitados é uma afronta à liberdade civil ("Cuba merece ser castigada?").

Felipe Tous Artacho (São Paulo, SP)


Flip

Todo meu apoio a Luiz Schwarcz ("Luiz Schwarcz, da editora Companhia das Letras, troca socos com homem na Flip").

Antonio Damásio Rego Filho (Belo Horizonte, MG)


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