Radicalismo primário, cego e jurássico toma rumos preocupantes, diz leitor

Feira do livro em SC cancela presença de Miriam Leitão após protestos

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Feira de livros em SC

Renato Janine Ribeiro alertava para a ameaça fascista em marcha no país ("A Flip e o fascismo"). Agora somos informados de que uma horda boçalizada de cerca de 3.000 bolsonaristas impede a presença de Miriam Leitão na feira literária de Jaraguá do Sul e de que —pior— os organizadores se curvaram a essa violência fascista ("Após protestos, feira do livro em SC cancela presença de Miriam Leitão").

Sergio Rosemberg (São Paulo, SP)

A jornalista Miriam Leitão - Bruno Poletti/Folhapress

Jornalista com credibilidade tem que ser neutro. Jornalista militante acaba assim, seja de direita, seja esquerda. E o leitor fica sem saber realmente o que acontece, pois não sabe se o jornalista está apresentando a verdade ou sua opinião.

Marco Annunciato (Itaquaquecetuba, SP)

O radicalismo primário, cego e jurássico toma rumos preocupantes. Proibir a presença de personalidades em um evento cultural público, somente por pensarem diferentemente de um grupo de fanáticos, é ignorância pura.

Humberto Giovine (Erechim, RS)

O extremismo no Brasil me faz ter certeza do que sempre apregoaram os sábios: "A verdade está no meio-termo, no bom senso, esse local quase inabitado em nosso país".

Enir Carradore (Criciúma, SC)


Moro

Em um país normal, com gente culta e politizada, essas denúncias já teriam sido consideradas um escândalo nacional ("Campanha contra Lava Jato e a favor de corrupção 'beira o ridículo', afirma Moro"). Como aqui a democracia é só de fachada e o povo é manipulado, as coisas parecem normais. É só colocar a culpa em um determinado partido político e em um ex-presidente, que tudo bem.

Antônio Carlos de Luca (Balneário Arroio do Silva, SC)

Os vazamentos consolidaram uma candidatura imbatível para presidente. Íntegro, digno, corajoso, homem de caráter e personalidade. Os vazamentos o elevaram a herói nacional, com todas as honras. E a intenção era exatamente o contrário. Deu tudo errado.

Luiz Pereira (Arapongas, PR)


FGTS

Liberar o FGTS é como tocar fogo em um monte de palha ("Governo vai liberar até 35% do saldo das contas ativas do FGTS, diz Guedes", Mercado, 17/7). A chama sobe rapidamente e apaga em poucos minutos. Quer aquecer a economia? Dê um bom aumento para quem recebe até R$ 5.000 e vamos ter melhora constante na economia.

João Leite (Osasco, SP)


Cade

Tendo em vista a publicação da nota "Nos trilhos", o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) esclarece que o especialista consultado pelo jornal —Telmo Giolito Porto— é uma das pessoas físicas condenadas pela autarquia no âmbito do referido cartel em licitações públicas de trens e metrôs. Porto foi condenado pelo Cade a pagar R$ 228 mil em razão da constatação de envolvimento na prática anticoncorrencial.

Alexandre Barreto, presidente do Cade (Brasília, DF)

Resposta da colunista Joana Cunha - Telmo Porto afirmou, via assessoria de imprensa, que entrará com recurso e que confia em sua absolvição.


'Rebeldes' do PDT

Expulsem mesmo essa tal de Tabata ("PDT abre processo e suspende funções partidárias de Tabata e outros 'rebeldes'"). O PDT não fechou questão contra a reforma? Um mínimo de ordem é necessário. Se deixarem, ela vai continuar aprontando.

Vicente Alfredo de Paula Rodrigues (Brasília, DF)

Quando votei na jovem deputada, minha única grande dúvida era o partido que ela representava. Agora, se o partido expulsá-la, ficarei mais tranquilo.

Fabio Gomez (Sorocaba, SP)

Ciro sendo Ciro. Em vez de resolver as coisas na base do diálogo, prefere fazer biquinho e partir para o ataque. Triste Brasil, sem líderes de verdade.

Luiz Freitas (Brasília, DF)


Filho embaixador

Filhos sempre podem e devem usar o nome do pai. Os filhos de Jair Bolsonaro usaram o nome dele, mas conseguiram luz própria. Fizeram carreira política e, se erraram, não fizeram nada de diferente dos outros. Já os filhos de Lula usaram o nome do pai para auferir vantagens indevidas.

Iria de Sá Dodde (Rio de Janeiro, RJ)

Há coerência na indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixador em Washington. Se a maioria dos eleitores imaginou que Bolsonaro estivesse preparado para ser presidente do Brasil, por que ele duvidaria de que o filho estivesse preparado para ser embaixador?

Kleber Ponzi (Belém, PA)


Colunistas

Espera-se por parte dos colaboradores da página A2 da Folha comentários com fundamentos, dada a importância da página. Escreve Delfim Netto, a respeito do governo Bolsonaro: "... seus ministros técnicos são em geral de boa qualidade" ("Presidente Bolsonaro"). Poderia citar um ou dois?

Martha Tanizaki (São Paulo, SP)

Elio Gaspari é engraçado. Que mal tem a pessoa ser um palestrante se utilizando de sua profissão e conhecimento ("O dinheirinho fácil das palestras")? Quantos grandes jornalistas são palestrantes? Idem políticos. Se Dallagnol fosse adepto da esquerda, haveria esse questionamento? Pior é o Lula fazer de conta que dava palestras patrocinadas por estatal.

Flávio Cardoso (Guariba, SP)

Detesto concordar com Ranier Bragon, mas, desta vez, não há como evitar ("Dallagnol tem tudo para provar a lisura de seus atos, basta mostrar as planilhas").

Paulo César de Oliveira (Franca, SP)


Facebook

Em "Facebook tirou Champions League da Globo, mas não se vê como rival", a Folha não nos procurou e usou números e comparações inadequados. Com a Champions 17/18, a Globo alcançou 116,6 milhões de pessoas no Brasil. Só a final impactou mais de 31 milhões. A matéria cita que 24 milhões na América Latina viram a temporada 18/19 pelo Facebook. Há também uma comparação incorreta entre transmissão aberta para dez países e outra só para o Rio. Em 8/5, jogos da Libertadores na Globo atingiram 43 milhões no Brasil —com GloboPlay e Globoesporte.com, o alcance foi ampliado. 

Pedro Garcia, diretor de Marketing e Parcerias do Esporte da Globo


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