Lava Jato virou mercado para procuradores e um juiz carreirista, afirma leitor

Corregedor da Procuradoria não abriu apuração após constatar conduta grave de Deltan

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Lava Jato

A Lava Jato virou mercado para procuradores e um juiz carreirista ("Corregedor da Procuradoria viu conduta grave de Deltan, mas não abriu apuração"). E ainda aparece quem defenda esses aloprados, que conseguiram acabar com as esperanças do povo. Se a banda séria do MPF não colocá-los na linha agora, toda a instituição estará comprometida. Que a Lava Jato siga em frente, mas sem os que acham que podem combater o crime com crime.

Elizeu Pires (Nova Iguaçu, RJ)

Deltan Dallagnol olha para seu celular durante cerimônia, em julho de 2019 - Rodolfo Buhrer/Reuters

As informações prestadas em nada coincidem com o que a assessoria de Sergio Moro e o ministro do STJ João Otávio Noronha deram na época ("Moro alega mal-entendido e agora nega ordem para destruir diálogos hackeados", Poder, 8/8).

Juliana Torres (Belo Horizonte, MG)

Sou leitor da Folha e continuarei. Entretanto, fica cada vez mais difícil entender o benefício desse manchetismo, diminuindo o valor da Lava Jato e agregando argumentos contrários a essa iniciativa.

Jahy Carvalho (São Paulo, SP)

Na hipótese fantasiosa de as mensagens serem falsas, há, no Brasil, um exímio dramaturgo e roteirista. A peça é muito bem escrita.

Thomaz Campacci (São Paulo, SP)


Transferência de Lula

"Vitória inédita de Lula no STF é vista com otimismo por petistas próximos" (Mônica Bergamo), "Lula preso leva PF a revezar agentes, atender militantes com presentes e vigiar drone" (Poder), "Gilmar Mendes dá cautelar que impede investigação sobre Glenn Greenwald" (Mônica Bergamo). E os "crucificados" são Sergio Moro e Deltan Dallagnol, que querem acabar com essa imoralidade.

Maurílio Polizello Junior (Ribeirão Preto, SP)

A fúria de alguns leitores contra Lula é tão grande (Painel do Leitor) que logo algum vai propor enviá-lo para Altamira. Gostaria de sugestão deles para Queiroz e similares.

Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Sem entrar no mérito da justiça ou não da condenação de Lula, é muito estranho discutir onde o condenado tem que cumprir pena. Lula e todos os outros presos, sob a custódia do Estado, têm que ficar reclusos em lugar apropriado, seguro, com tratamento humanitário até o dia de retornarem para o convívio social. E isso não é privilégio ou coisa que se lhe compare. É dever.

Mário Luiz Casaverde Sampaio (Belo Horizonte, MG)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffolli, reunido com parlamentares - Ricardo Stuckert/Divulgação Instituto Lula

A foto divulgada pelo Instituto Lula que a Folha publicou, em destaque na página A4, retrata um dos momentos mais vergonhosos da república. Dias Toffoli, ex-assessor de José Dirceu, tal qual um reizinho, sentado na cadeira real, recebendo vassalos (deputados eleitos) num beija-mão inadmissível. A que ponto chegamos.

José Ronaldo Curi (São Paulo, SP)

Lula, ame-o ou odeie-o. Acredito não haver assunto que divida mais opiniões. Para uns, o melhor presidente da história do Brasil e, para outros, um corrupto comum. Impossível chegar a um consenso.

Klaus Serra (Brasília, DF)


Governo Bolsonaro

Guerra não tem nada de belo, só horrores. Ambos os lados têm seus heróis. Do lado da esquerda, ao menor constrangimento, houve polpudos e permanentes ganhos, à custa do povo. O outro lado, dos que lutaram pela democracia e pela liberdade, os desafetos tratam como canalhas ("Bolsonaro volta a chamar Ustra de 'herói nacional' e recebe viúva no Planalto").

Edson Gama (Belo Horizonte, MG)

Brilhante Ustra na primeira audiência pública promovida pela Comissão Nacional da Verdade - Sergio Lima - 10.mai.2018 /Folhapress

É lamentável, realmente, que se defenda um torturador. Mas, desde que Getúlio Vargas, ditador por longos anos, com perseguições aos adversários políticos, tortura de presos políticos, deportação de Olga Benário, entre outras atrocidades, se tornou herói da pátria, não é de estranhar esse culto a ditadores, ditaduras e seus carrascos.

Carlos Victor Muzzi Filho (Belo Horizonte, MG)

Sérgio Rodrigues publicou uma série de neologismos para encarar a verborreia bolsonariana ("Quero uma palavra nova"). Para quem prefere usar adjetivos antigos, lembro alguns: latrinário, injucundo, malignante, sanguissedento, bilhostre, trastalhão, estupor maligno, merca-honras, cheringalho, bandurrilha, gangolino, coração de víbora, escalfúrnio, fedífrago, bilontra, bisbórria.

Mouzar Benedito (São Paulo, SP)


IR

Pune quem tem filhos e precisa da dedução ("Governo estuda acabar com deduções do IR e corrigir pela inflação faixa de isentos"). Sempre na contramão das melhores práticas do mundo. O governo deveria aumentar as faixas de IR para os mais ricos pagarem mais, como acontece no mundo inteiro, e ter uma classe média forte.

Rodrigo Costa (Campinas, SP)


Colunistas

O texto do psicanalista Contardo Calligaris sobre ressentimento talvez seja o melhor texto político ultimamente publicado ("Injustiçados e ressentidos"). Vivemos hoje sob a rancorosa égide de um governo de ressentidos tão medíocres quanto ambiciosos. E nada mais perigoso do que gente que avança pela vida com um culpado, ou revólver, na cintura.

Carlos Moraes (São Paulo, SP)

Ilustração
Luciano Salles/Folhapress

Sobre o texto de Fernando Schüler, lutar contra quem tem um nível de vida melhor do que o nosso é inveja, e não solução do problema social, visto que a desigualdade, por herança ou mérito pessoal, é própria de todo ser humano ("Combater a pobreza ou os mais ricos"). Seria muito mais eficiente seguir o exemplo da China e da Índia, que diminuíram substancialmente a pobreza limitando o número de filhos e providenciando escolas em tempo integral para todas as crianças.

Salvatore D'Onofrio (São José do Rio Preto, SP)


Painel

Repudio o adjetivo "mentiroso" usado em nota do Painel para classificar um vídeo que divulguei. Errei ao anexar uma entrevista do jornalista Geneton Moraes Neto, que me foi enviada como se se referisse ao justiçamento de Fernando Santa Cruz, quando, na verdade, se tratava de Márcio Leite de Toledo. Mas os fatos narrados no aeroporto de Recife ocorreram e deixaram vítimas que são testemunhas da cena de horror. O meu compromisso é com a verdade e contra fake news.

Frederico d'Ávila, deputado estadual (PSL-SP)


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